domingo, 22 de abril de 2012
Análise das eleições Francesas e o fantasma de Vichy
François Hollande foi o candidato mais votado na primeira volta das eleições francesas.
Com uma campanha de esquerda, mais à esquerda que os seus antecessores socialistas e mesmo arriscando que alguns sucessores vão ter dificuldades a ludibriar os eleitores franceses.
Confirma-se a tendência e a realidade objectiva, os franceses querem se ver livres de Sarkozy, por os últimos 5 anos que goram horripilantes em termos sociais e económicos, políticos e culturais.
Horrível é a consolidação de uma extrema-direita fascista, com forte implementação social e com tendência a aumentar.
Marine Le Pen que diga-se, foi combatida ferozmente por Melenchon, que combateu mais do nenhum candidato, é a terceira candidata mais votada .
A Frente Nacional é uma realidade política detestável mas sólida e socialmente enraizada. Atente-se que este partido mantém sistematicamente ao longo de duas décadas altas ou significaticvas percentagens de votos apesar de administrativamente ficar sempre excluída do Parlamento e perguntemos quantas forças políticas e eleitorados resistiriam eleitoralmente tão bem a uma tão longa exclusão do Parlamento.
Jean- Luc Melenchon apesar de ficar aquém do esperado pelas sondagens, foi uma surpresa agradável e um grito de esperança, num futuro negro, carregado de nuvens negras e repletas de perigos.
Jean- Luc Melenchon representa igualmente dos vértices de esperança, uma dinâmica de confiança e esperança para as próximas legislativas de Junho (embora nunca integralmente reflectidas no número de deputados por força do iníquo sistema eleitoral).
O segundo vértice, é o facto de poder introduzir uma nova corrente ideológica no PCF (Partido Comunista Francês), corrigindo alguns desvios que os comunistas franceses tiveram de irreverências intelectuais, com graves custos para os franceses trabalhadores e operários principalmente
François Hollande deverá ganhar a 2ª volta, sem dúvidas. Esperemos é que a politica mude no fundo geral. Apesar das enormes dúvidas.
Publicada por
Miguel Leite
à(s)
13:52
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