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quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Será assim:

A melhor forma de encerrar um ciclo da nossa vida, é antes de "dar o passo", fazer uma despedida de solteiro de dois dias.
Na minha opinião, tem de ser conjunta, entre homens e mulheres. 
Não fiquem na dúvida se a coisa vai ou não funcionar, porque vos asseguro que funciona e  o resultado é engraçado, acabando a primeira noite com um banho comum de piscina por volta das quatro da manhã, algumas pessoas com roupa, outras nem por isso...

E fiquei envolvido nos meus pensamentos, que na minha lógica, a despedida de solteiro de um homem tem de ser com mulheres. 
Então afinal, não é do convívio "próximo" com elas que nós nos vamos despedir?
É qualquer coisa de básica, que pode englobar uma festa com as ex, as quase ex, as que nunca chegaram a ser, as que queríamos que tivessem sido, etç... E juntar-lhes os melhores amigos homens, e uma grande farra! 
isso sim, é despedir de solteiro! em grande!!
Conselhos de sábio! 

Um nunca vai valer por dois:


O motivo porque de facto os homens são uns porcos:


Os meus 10 conselhos para não serem como eu:

Os meus 10 conselhos para não serem como eu:

1.  Deixar de fumar e de beber, deixar de tomar café, recomeçar com os maus hábitos, fazer vela no Mondego às 8 da manhã e beber mais um e passada meia hora aterrar na cama e dormir como um santo, porque sono é rei e eu gosto de reinar. 

2.  Ser imune a determinados maus odores, possuir uma profunda resistência a maus cheiros, cheirar popou ou vomitado e achar que entrámos numa perfumaria de Paris para escolher um perfume de alto gabarito. 

3.  Ignorar todo o tipo de merdices e paneleirices e de porcarias e começar a tratar por tu o nojo, assim podemos estar todos juntos a almoçar e a falar em dejectos, por exemplo hoje o tema do almoço era expectoração.

4. Ver alguém com um golpe profundo numa mão ou outra coisa igualmente chata e dolorosa, e dizer calmamente, não sejas piegas isso não é nada já passa. Mariquinhas pah!

5. Ter a capacidade de dormir por curtos períodos de tempo em qualquer lado. Abrir uma gaveta encaixar um ombro deitar a cabeça em cima da bancada e adormecer, dormir sentado numa cadeira, dormir encostada ao colega do lado, e já tentei dormir de pé e com sucesso.

6. Ter óptima capacidade de fuga. Ser capaz de me alhear do que me rodeia. Estar fechado e enclauserado numa sala debaixo da luz fluorescente, rodeada de sofrimento e imaginar que estamos numa praia num dia de sol, e o ruído de fundo que ouvimos é a rebentação.

7. Desligar a audição. Por períodos não há apitos, ding dong da coluna de som da sala de espera, gente que fala alto, ruído constante de fundo, gritaria, má educação, doentes psiquiátricos, detidos, etilizados, gente violenta e perigosa.

8. Desligar o lado emotivo. Não permitir que a emoção se sobreponha à razão, e que as coisa más, e verdadeiramente difíceis do dia a dia sigam connosco para casa. O que é do trabalho fica no trabalho.

9. Não esperar nada. Tudo é imprevisível, na minha profissão não há certezas, a única coisa certa é a morte, já vi gente entrar a falar comigo e morrer-me nos braços, e já vi gente entrar em paragem cardio-respiratória e recuperar.

10. Por fim a ultima de todas, e para mim a mais importante...Acreditar em impossíveis, nunca podemos desistir, nunca podemos deixar de acreditar que é possível alterar o rumo dos acontecimentos. Manter a esperança porque parar é morrer e desistir é ficar pelo caminho... 

Não está tudo nos livros:


A "mensagem":


A minha sala:


O Orçamento de Estado:


Pai e Mãe sempre ao peito


segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Mas eu insisto


Um dos meus objectivos favoritos, assim como para a esmagadora maioria das pessoas é descobrir e encontrar a felicidade.
E por isso  a vida é uma descoberta, um mistério, onde podemos ao virar de uma esquina descobrir o caminho para tais objectivos, podendo um dia dizer, que és uma das coisas mais importantes da minha vida, foste a descoberta e a procura da verdade no assunto cardíaco que mais me interessa.


As mulheres não são como nós, não em grande medida, eu  quero jantares românticos. Também gosto de a ladear de flores e músicas de ritmo quente, para depois soprarem palavras que não se podem mas devem ser ditas. Os olhos dela decoram o meu ambiente onde vão esmoer os sentimentos. 
Às vezes gostava de perceber como, quando e onde se dá esta ignição que me incendeia a alma e o coração. Desde que ela consiga localizar o transbordo  o lúbrico para o romântico. 

Eu consigo sentir o cheiro leve dos temperos do romance no jantar, não na comida, mas nos seus olhos e nos seus dedos. E gostava de pensar outrora que a cumplicidade era uma coisa forte, esta é superior ao caminho que conheci. 
Espero que seja um pacemaker teu, eu quero pôr-me encostado ao teu peito. Para balançar perto do teu coração ou sossegar na tua pele adocicada para adormecer em teus braços, nas tuas 
circunstâncias do que te apetece, ou do que eu efectivamente preciso.Levanto-me e pergunto quando serei obrigado a ter que te pedir a tua certidão de nascimento, porque a tua presença por vezes parece uma miragem ou algo sobrenatural.
A luz é tão intensa, que o seu brilho advém dos seus olhos, brilho esse que me aquece e ilumina, quando as mãos seguram o coração no momento de ir embora,  mãos estas muito pequenas para o tamanho das saudades que abundam na altura de partir. 

Vocês leitores, pensarão que estou a exagerar. Não estou, hoje gostava que Deus se existisse, pois só ele sabe como é verdade, como me estou a sentir neste momento. Falar com ele sobre essa musa,  seria uma coisa de amigos, visto ela ser uma Deusa.
Não exagero, talvez pensarão da forma mais fácil que isto é tudo um conto, uma literatura expressa. Lamento dos desiludir, mas  quem exagera são os bêbedos que se seguram a  tudo o que está ao seu redor, para se manterem de pé, assim como os drogados, que perdem o centro da gravidade e do universo, porque exageram. No fundo são coisas de humanos perdidos, há que entender isso. 
A minha explicação é exactamente o que vos digo, os seus dedos, os seus cabelos, o seu olhar, o seu sorriso, a sua postura e essência, a sua singela forma de estar, o seu coração.
A vantagem deles é que o que o efeito da sua droga tem um fim. E eles acham que isso é uma coisa má, para mim é boa sensação, melhor ainda não ter um fim. Não espero que se sintam mal ao ler isto, fundamentalmente a destinatária deste texto, porque não existe mal ao dizer o que senti, só que este elogio é tão grande que me deixa a vida à sombra... E diga-se, é um bom sinal então!
 





 

Projecto duplamente surreal



Projecto duplamente surreal



Andy Warhol


Stojan Milanov


The Klunk Garden


O sublime Chie Aoki: Human Growth


domingo, 9 de setembro de 2012

Em grego significas mulher de poder






Fui jantar com uns amigos na sexta-feira, provando os agradáveis sabores da típica  comida minhota e da expressão "caseira" num restaurante. Foi agradável devo confessar, mas adorei o que me esperava no fim de jantar.
Fui tomar a minha habitual Heineken ou eventualmente no caso de o vinho ser mais pesado, adoptar um digestivo com limão para "queimar gorduras" corporais.   Ao chegar fui envolvido pela mistura de aromas, cores e burburinho, apesar de muita gente  mover-se para cá e para lá, atarefada.
Estava lá a musa de todos os poemas, sonhos diurnos  e nocturnos. 

A noite estava quente,  ela estava como o  sol a abater-se ferozmente sobre tudo o que fosse meus sentidos, ofegando a minha respiração, ofuscando a minha razão, derretendo  o meu coração. Já não sentia a habitual gente acumulada na berma da rua, misturada com o desagradável odor da urina, vindo dos becos transversais.  Ela de facto impregnava o ar, aquele ar sufocantemente quente, com um odor suave e puro de alecrim violeta profundo .

Aliviado por rapidamente me esquecer do jantar e das demais imundices humanas, alegrei-me por ver que na fila se encontrava quem eu procurava. Dirigi-me com  um rosto carregado de simpatia, atirando-lhe  um largo e animado sorriso, algo que não é normal em mim, pois  eu sabia que ela ia vacilar, embaraçada com a intimidade, mas sem perder a cordialidade.
Eu indaguei sobre as trivialidades e banalidades que caracterizam os primeiros encontros, não pretendia nada e pretendia tudo, desde as conversas mais profundas aos olhares mais penetrantes, ao sentir a sua bela e majestosamente divina  cútis.
Ela sempre me respondia com alegria e a mesma intimidade cúmplice de “meu amor”, “meu lindo”,  “meu querido”. Os meus e seus olhos brilhavam de simpatia, neste caso eu completamente lustrado pelos seus epítetos sedutores, arriscava-me a perder a sobriedade.


Afinal interroga-me onde estava eu, na Tessália no cume do Monte do Olimpo? Ou na presença da mais bela e majestosa Deusa terrestre? 

Depressa a interrogação se diluiu perante a realidade. Afinal eu estava presente mas distante, caros leitores não derramem lamurias nem tão pouco se entusiasmem... Eu não estive ao lado ou à frente de tal musa. 
Lamento vos informar, mas ela estava acompanhada... Pelas suas amigas e eu pelo meu amigo. 

 Nem sequer existiu um "Tchau, minha querida!”, onde arriscasse o  meu primeiro envolvimento com esse à vontade no trato, que tão bem me sabe ao ego e amor-próprio. 

Contudo... "Histórias com finais felizes, são aquelas que nunca terminam..."

Alberto Manuel Gonçalves e Melo

Escolha para o vosso Domingo musical: New Order- Crystal


Jean Delville: A escola de Platão (paradigma da sociedade perfeita)


Dominic Wilcox: O tempo quebrado


A escultura de nylon de Rosa Verloop


As escolhas divinas para o vosso Domingo

                                                 Herbert James Draper (1863-1920) O choro por Ícaro

                                                       

                                          Jean-Baptiste Mallet A Ninfa no banho rodeada por cúpidos



                                                  Norman Lindsay, Vénus na Arcádia 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

É assim...

Uma mulher para mim não devia ter modos, devia de agir indiscriminadamente, não saber usar  talheres e não seguir um padrão social, entenda-se da nossa sociedade. Não gosto de mulheres padronizadas, para mim não se pintava nas unhas, usa vestido, usa brincos, mas não usa anéis ou maquiagem , nem vive obcecada com o penteado. Tem que ser descoordenada, esquisita, habitualmente em estado de embriaguez. Precisamente é na óptica tudo o que uma mulher não é. Mas por isso mesmo,  não deixa de ser uma mulher.Quero sim, um olhar penetrante, que seja um olhar à Al Pacino, fulminante, que me dispa com o seu olhar. Um olhar difuso que procura sempre os ângulos diferentes.
Dispenso os grandes atributos corporais, mas não dispenso o sentido do humor, ela ser comediante.   Uma certa timidez, mas porque não também ser nas horas próprias escandalosa?

Até que espero que ela me diga  que sabe sempre o que quer, iniciar um diálogo, mas que saiba ao mesmo tempo, integrar-se no assunto fazendo uma contraposição a mim. Tenho que a ver a rir  sem pudor,aquele sorriso genuíno e cândido, ficando deliciada com o momento, e suspirar com um "Ah" profundo. 

Que goste de detalhes, que até se enrole e aprisiones aos detalhes.  Que me diga sempre a  data dos aniversários de todos que conhece e lhe são íntimos , que saiba também todas as datas que marcaram sua vida.O corpo que seja flexível, também problemático, para sentir as cócegas. Que sinta o arrepio do toque,  suave e aveludado, os calafrios quando se beija o pescoço, fechando os olhos e aproveitando o momento. 
 Acontece que sendo assim,  vou sempre correr para os seus braços, não hesitarei em abraçar e,  nunca mais a soltar. Aprendeu comigo diariamente  e ensinou-me que a cada dia,  preciso dela.

Espero que seja pouco sentimental, mas que não tenha nenhuma dificuldade chorar por motivos fortes e humanos, restando-me a mim lhe lamber as lágrimas, dando o meu ombro como se fosse sua almofada, sendo os meus braços a cama que a transporta para a "boa noite". Que seja uma ternura, amorosa e materna.Os beijos na testa lpara lhe confirmar o meu sentimento, os beijos no lábio para lhe aquecer a alma, sem usar a língua, para ela poder dizer que é minha e apenas minha. É assim... 


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Why my blog is so sexy?



Não existe nada melhor do que viajar. Mas também não existe nada pior do que ficar "afastado" da nossa Tâgide. São as  dificuldades, sem os defeitos, mas com proibições, algumas restrições, a que temos que estar sujeitos: O amor é mesmo assim, forte, suave e agridoce. Mas a saudade, essa sim parecia imortal, inesgotável, invencível, eterna, mortal, causava dor.  É uma barreira espacial que  causa tristeza e dúvida.

Minto caro leitor, não senti nada disso, a minha musa esteve sempre presente em emoções, dentro co coração, sentindo a minha presença sempre, os meus dedos ganharam calos com a escrita estóica que lhe dediquei.  Haverá  fim? Depois haverá recomeço? Não, porque isso significava que haveria uma distância entre nós, algo que não vai acontecer. 

Não haverá alguma vez novidades, porque o que ela em mim cativa é impressionante, arrepiante e apaixonante.


Seduz-me cada  mais, como se todos os dias fosse uma descoberta. No futuro quero presente da minha condição, quero ser como os navegadores portugueses que olhavam para o infinito do mar na época dos descobrimentos, ela é  a minha ambição, serei sempre o seu visionário. Os seus passos serão como danças elegantes, tanto argentino, atraído pela voz doce que brevemente ouvi e me ficou no ouvido como o fantasma da ópera de Gaston Leroux, momento sublime e  perfeito, onde se lança a interrogação já feita "Para que quero eu abraçar o mundo se a única coisa que eu quero é abraçar-te musa resplandecente. 



Voltei hoje, apenas para te ter nos meus braços, para te beijar,  sem cerimónias e com afinco, para a  beliscar,  para a morder suavemente no pescoço, para lhe segredar ao ouvido...
Já sabem porque o meu blog é muito sexy? 

As prodigiosas pinturas nutricionistas de Ivan Khrutsky


                                                   Retrato de uma família 1854


                                           Alimentação quotidiana 1839

                                            Vegetais, frutas e jogos mortos 1830

                       
Vista de S. Petersburgo 1839




 Auto-retrato 1834



                                                  Mulher desconhecida saboreando frutas 1838







 

  Hoje é indispensável homenagear um pintor injustamente desconhecido da maior parte dos portugueses e mesmo da cultura mundial, continua a representar um marco na pintura, um ícone nos retratos e auto-retratos, na descrição pormenorizada ambiental, bucólica e quotidiana, segundo a sua visão. Nasceu na actual Bielorrússia, descende de uma família polaca.Foi estudar para a Real Academia de Artes em S. Petersburgo onde se tinha fixado em 1987.text Especializou-se em pintar interiores da alta casta nobreza russa, onde fazia a ostentação plástica das luxuosas casas e palácios da "Veneza do Oriente".Os retratos que fazia da natureza, consistiam numa visão "entediante", da natureza "morta" e sem contacto humano.Ganhou especial atracção por géneros, retratos e auto-retratos seus.Na parte final da sua vida, inclina-se para a arte sacra. Através de uns poderosos mecenas que se instalaram na região de Polotsk, findou sua vida na pintura de quadros profundamente religiosos.Aqui fica a minha homenagem a um vulto da pintura, esquecido pelo tempo.

Fotografia homónima


domingo, 2 de setembro de 2012

Os esquemas de cores de Miháli Munkácsy

Hoje gostaria de colocar aqui um tributo a um grande pintor realista, desconhecido por muitos infelizmente mas do agrado de quem tem bom gosto estético e cultural. Falo pois de Michael Von Lieb, que adoptou o nome de Miháli Munkácsy, diga-se que "Munkácy", advém do facto do pintor ter nascido na Hungria em 20 de Fevereiro de 1844 na localidade de Munkács. 
Seguindo os fundamentos do realismo,  Munkácsy pintou a pobreza, o quotidiano dos camponeses e escassos operários da época. 
O esquema de cores que ele utiliza, foi uma influência directa da pintura Moderna que tomou contacto na "Universal Exposítíon" de 1867 em Paris.
A partir dessa data, a sua pintura foi de facto mais "leve", utilizando pinceladas mais largas proporcionado assim "espaço", mas também um esquema de cores diferente e inovador. 
Conhecido também pelas suas pinturas de salão, ou imagens de salão, que adornavam as luxuosas casas e palácios da nobreza ociosa, retratavam geralmente os momentos de "felicidade" da vida doméstica, da maternidade, mas também crianças e animais para retratar a paisagem. 
Espero que gostem e apreciem.  








Michel Haddi impõe a visão feminina.


domingo, 22 de abril de 2012

As fabulosas obras de André Derain


Harlequin e Pierrot




Árvores nos bancos do rio Sena




A Surpresa




Auto-retrato de André Derain




O artista no estúdio



Baile do soldado no Suresnes


Jeune Fille,



Retracto de Madame Guilaume