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quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nunca existiu tanta actualidade... Cavaco Silva reforma-te



Tenho umas breves considerações a fazer, depois da apresentação oficial do candidato do PCP para as próximas presidenciais, Francisco Lopes, onde agora depois do candidato oficial apresentado, posso agora acrescentar a minha opinião pessoal a alguns acontecimentos que marcaram estes últimos meses.
Primeiro que tudo, depois do meu Irmão Pynguyn, Rui Namorado, em uma tentativa de adivinhar ou em uma tentativa de recolher informações, afirmou que o candidato pelo PCP seria um nome de inquestionável valor académico, já se sabia ou melhor desenhava-se uma candidatura forte, marxista-Leninista, coesa e unitária na lógica comunista, uma candidatura fortemente comprometida com os ideais de Abril, com o Socialismo, uma candidatura de esperança para os desafortunados, uma candidatura de inconformismo, de luta e defesa da Constituição, e de assumida oposição ás politicas de direita impostas pelo grande capital assumidas pelos cabeças de turco do PS, PSD e ajudados quando preciso pelo CDS-PP.
Aqui neste video que tenho a Honra de publicar, porque detenho esta entrevista de Cunhal, publico aqui um breve excerto da entrevista, onde as afirmações de Cunhal se mantêm actuais, na questão pessoal do medo de Cavaco, no beneficio para o país se este se tivesse reformado aqui quando deixou de ser primeiro-ministro,no desastre que este representou e representa depois de terminado em 2011 o seu mandato presidênciais.
Obviamente que na altura, com critica aqui fica a justeza da posição do PCP em ter apoiado Jorge Sampaio, para não ganhar este desastre com um nome bonito de Aníbal.
Mas depois no segundo mandato, este senhor conseguiu a "proeza" de colocar com maioria absoluta o "engenheiro", que neste últimos anos tem destruído este país, governado com suspeição, destruído o modelo social, atacando os direitos e as conquistas de Abril, em nome do "Socialismo" que nunca sequer saiu da gaveta...
Por isso mais do que nunca, sem cair em "menos males" não queremos nem Defensores, nem "Passeios Alegres", nem tão pouco o senhor "Silva" como dizia o Madeirense...
Enfim, para levar até ao fim, com o voto, e levar a luta ate ao voto... Francisco Lopes em 2011.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

É bom ser assim... Um "Cenoura" do piorio...




O "ex-Presidente de alguns Portugueses" aqui á uns tempos atrás, deu uma entrevista ao diário de noticias (DN)que mais devia ser motivo humoristico, do que motivo jornalistico ou opinativo, se é que pretendeu ser reflectivo...
Digo isto porque este brilhante senhor, consegui colocar no poder, com uma maioria absoluta um tal Engenheiro, agora sem maioria, mas ainda assim a cumprir e "bem" a politica de direita abrindo portas sagradas ao regresso desta (COM O "D" Á FRENTE NA SIGLA P.S.) ao poder, ainda por cima com o "piorio dos piorios" que é o Passos Coelho, ou não fossem as declarações desse senhor dr. Passos Coelho" daria, para alimentar a "filha raquítica" da competitividade das empresas, diminuir os impostos que as empresas pagam e baixar em "10% a 15%" os salários que lhe pagam a si e restantes trabalhadores. E dê-se o leitor por satisfeito, porque nas recentes Jornadas Parlamentares do PSD a "ideia" era levar-lhe, não 10% a 15%, mas 20% do salário. Depois das "ideias" para acabar com o SNS e com a escola pública e liberalizar os despedimentos, a "ideia", agora, é baixar os salários. De uma coisa não pode Passos Coelho ser acusado: de não dizer ao que vem. E todos sabemos ao que vem: VEM PARA NOS MASSACRAR A CARTEIRA, RETIRAR DIREITOS E PACIÊNCIA POR ATURAR UM TRASMONTANO SALOIO DO PIORIO, bem diferente dos restantes que tive a honra de conhecer.
Continuando esta história, devo de dizer que Jorge Sampaio, deve seguramente estar feliz, com esta "Estabilidade" que ele gerou, aliás tanto na economia, como no Défice, como a estabilidade politica, como na justiça, onde temos assistido a um brilhate desfile de coqueluche envolvendo o Pinto Monteiro (pgr) e a senhora Cândida Almeida que de "Cândida" nada me parece ter, com aquele negócio pouco transparente para a democracia e o esclarecimento da sociedade e o apuramento da verdade.
Isto para não falar dos atropelos entre a Maria José Morgado e o caso montado com fé em Prostituta "arrependida" para atingir o Pinto da Costa e as restantes pérolas que conviveram no mundo do futebol...
Claro que não poderíamos descurar o processo casa pia, entre outros, como por exemplo pairam os magistrados P.S (Para Salvar) arguidos militantes....
Não podemos deixar de pensar que o desenvolvimento e a mão "nunca-visível" do senhor Adam Smith, com o aparecimento do senhor Sócrates teima em não aparecer, mesmo nas manhas em que a bruma invade alguns jornais mais "Socialistas", ou mesmo a RTP...
Pois é Sampaio, antes de deixar a tua entrevista aqui pubicada, devo dizer que depois de estas bonitas credenciais quase excelentes para "gatos fedorentos" espero que também rapidamente abandones o cargo que ocupas na O.N.U. Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações nomear o Bush e o Cheney para pacificar o médio oriente em nome da "Estabilidade" como fizeste no Iraque... É assim... esperemos não mais gramar contigo... onde considero o poema de Saramago mais que aplicável a esta situação...
"Há mentiras de mais e compromissos
(Poemas são palavras recompostas)
E por tantas perguntas sem respostas
Mascara-se a verdade com postiços."

Entrevista de Sampaio ao DN: Tomemos o Nosso destino em mãos.

O debate sobre o estado da Nação é, a meu ver, uma excelente ocasião para reafirmar plataformas de entendimento e concertação entre todas as forças políticas disponíveis, actores e agentes sociais, mas também para reforçar os laços políticos entre representantes e repre- sentados, entre os órgãos do Estado e a Nação, o Governo e o País. Todos sabemos já que enfrentamos uma grave crise financeira, económica e social que só será ultrapassada se unirmos esforços, com determinação, responsabilidade, mas também ambição e sentido de futuro. Precisamos de sanear as finanças públicas, precisamos de criar condições para a nossa economia crescer, favorecer o investimento para que haja criação de emprego, qualificar melhor as pessoas para as novas oportunidades e consolidar padrões de justiça social que façam a diferença e sejam a marca deste Governo, por difícil que seja articular todas estas exigências.

O estado da Nação exige, a todos, esforços de compromisso, sacrifício e solidariedade, se quisermos enfrentar os desafios que temos pela frente e construir um futuro para os nossos filhos. Os partidos não se podem contentar em gerir o curto prazo e esgotar-se em afrontamentos porque o que está em causa é a governabilidade de Portugal. Os parceiros sociais não podem refugiar-se em reflexos corporativistas. Os agentes económicos não podem encerrar-se numa lógica defensiva e proteccionista, usando a incerteza para não ousar o risco. Não há negócio sem risco e sem risco não há investimento, é bem sabido de todos. Os órgãos do Estado e a administração pública - qualquer que seja - têm de mostrar que a contenção também se lhes aplica e que estão dispostos a liderar, pelo exemplo, a mudança de que precisamos para modernizar Portugal.

Porque a verdade é que os portugueses sempre souberam estar à altura das duras provas que ao longo da história tivemos de enfrentar, desde que percebam que está em jogo o seu futuro, que está em causa o nosso nome, o nosso lugar e o nosso papel como nação independente no contexto europeu e do mundo.

Sabemos que esta crise não é só nacional. Mas desenganem-se os que pretendem que é à Europa ou aos mercados só que temos de acusar e a quem temos de assacar todas as responsabilidades. Há, não tenho dúvida, uma agenda interna e desafios que só nós podemos enfrentar e ultrapassar com os meios, a coragem e a determinação de que formos capazes. Até porque só poderemos contribuir para a agenda externa e europeia, se os nossos problemas internos não nos roubarem voz e credibilidade. Por isso é bom que tomemos o nosso destino em mãos e que façamos o que ninguém por nós fará: trabalhar em conjunto para que o estado da nação melhore de forma sustentada e sustentável, sem desperdiçar energias e recursos, sem acrescentar a esta crise económica, financeira e social, uma crise política, que só acentuará o sentimento de desânimo dos portugueses e a imagem externa do desgoverno de Portugal. Os portugueses desejam e merecem melhor. Devemos aos nossos filhos uma democracia madura que das dificuldades faz oportunidades e, dos desafios, ocasiões de mudança. É isso que o debate sobre o estado da nação deve evidenciar: que todos queremos ganhar a batalha Portugal, que podemos ganhá-la e que vamos conseguir.