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terça-feira, 17 de agosto de 2010

É bom ser assim... Um "Cenoura" do piorio...




O "ex-Presidente de alguns Portugueses" aqui á uns tempos atrás, deu uma entrevista ao diário de noticias (DN)que mais devia ser motivo humoristico, do que motivo jornalistico ou opinativo, se é que pretendeu ser reflectivo...
Digo isto porque este brilhante senhor, consegui colocar no poder, com uma maioria absoluta um tal Engenheiro, agora sem maioria, mas ainda assim a cumprir e "bem" a politica de direita abrindo portas sagradas ao regresso desta (COM O "D" Á FRENTE NA SIGLA P.S.) ao poder, ainda por cima com o "piorio dos piorios" que é o Passos Coelho, ou não fossem as declarações desse senhor dr. Passos Coelho" daria, para alimentar a "filha raquítica" da competitividade das empresas, diminuir os impostos que as empresas pagam e baixar em "10% a 15%" os salários que lhe pagam a si e restantes trabalhadores. E dê-se o leitor por satisfeito, porque nas recentes Jornadas Parlamentares do PSD a "ideia" era levar-lhe, não 10% a 15%, mas 20% do salário. Depois das "ideias" para acabar com o SNS e com a escola pública e liberalizar os despedimentos, a "ideia", agora, é baixar os salários. De uma coisa não pode Passos Coelho ser acusado: de não dizer ao que vem. E todos sabemos ao que vem: VEM PARA NOS MASSACRAR A CARTEIRA, RETIRAR DIREITOS E PACIÊNCIA POR ATURAR UM TRASMONTANO SALOIO DO PIORIO, bem diferente dos restantes que tive a honra de conhecer.
Continuando esta história, devo de dizer que Jorge Sampaio, deve seguramente estar feliz, com esta "Estabilidade" que ele gerou, aliás tanto na economia, como no Défice, como a estabilidade politica, como na justiça, onde temos assistido a um brilhate desfile de coqueluche envolvendo o Pinto Monteiro (pgr) e a senhora Cândida Almeida que de "Cândida" nada me parece ter, com aquele negócio pouco transparente para a democracia e o esclarecimento da sociedade e o apuramento da verdade.
Isto para não falar dos atropelos entre a Maria José Morgado e o caso montado com fé em Prostituta "arrependida" para atingir o Pinto da Costa e as restantes pérolas que conviveram no mundo do futebol...
Claro que não poderíamos descurar o processo casa pia, entre outros, como por exemplo pairam os magistrados P.S (Para Salvar) arguidos militantes....
Não podemos deixar de pensar que o desenvolvimento e a mão "nunca-visível" do senhor Adam Smith, com o aparecimento do senhor Sócrates teima em não aparecer, mesmo nas manhas em que a bruma invade alguns jornais mais "Socialistas", ou mesmo a RTP...
Pois é Sampaio, antes de deixar a tua entrevista aqui pubicada, devo dizer que depois de estas bonitas credenciais quase excelentes para "gatos fedorentos" espero que também rapidamente abandones o cargo que ocupas na O.N.U. Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações nomear o Bush e o Cheney para pacificar o médio oriente em nome da "Estabilidade" como fizeste no Iraque... É assim... esperemos não mais gramar contigo... onde considero o poema de Saramago mais que aplicável a esta situação...
"Há mentiras de mais e compromissos
(Poemas são palavras recompostas)
E por tantas perguntas sem respostas
Mascara-se a verdade com postiços."

Entrevista de Sampaio ao DN: Tomemos o Nosso destino em mãos.

O debate sobre o estado da Nação é, a meu ver, uma excelente ocasião para reafirmar plataformas de entendimento e concertação entre todas as forças políticas disponíveis, actores e agentes sociais, mas também para reforçar os laços políticos entre representantes e repre- sentados, entre os órgãos do Estado e a Nação, o Governo e o País. Todos sabemos já que enfrentamos uma grave crise financeira, económica e social que só será ultrapassada se unirmos esforços, com determinação, responsabilidade, mas também ambição e sentido de futuro. Precisamos de sanear as finanças públicas, precisamos de criar condições para a nossa economia crescer, favorecer o investimento para que haja criação de emprego, qualificar melhor as pessoas para as novas oportunidades e consolidar padrões de justiça social que façam a diferença e sejam a marca deste Governo, por difícil que seja articular todas estas exigências.

O estado da Nação exige, a todos, esforços de compromisso, sacrifício e solidariedade, se quisermos enfrentar os desafios que temos pela frente e construir um futuro para os nossos filhos. Os partidos não se podem contentar em gerir o curto prazo e esgotar-se em afrontamentos porque o que está em causa é a governabilidade de Portugal. Os parceiros sociais não podem refugiar-se em reflexos corporativistas. Os agentes económicos não podem encerrar-se numa lógica defensiva e proteccionista, usando a incerteza para não ousar o risco. Não há negócio sem risco e sem risco não há investimento, é bem sabido de todos. Os órgãos do Estado e a administração pública - qualquer que seja - têm de mostrar que a contenção também se lhes aplica e que estão dispostos a liderar, pelo exemplo, a mudança de que precisamos para modernizar Portugal.

Porque a verdade é que os portugueses sempre souberam estar à altura das duras provas que ao longo da história tivemos de enfrentar, desde que percebam que está em jogo o seu futuro, que está em causa o nosso nome, o nosso lugar e o nosso papel como nação independente no contexto europeu e do mundo.

Sabemos que esta crise não é só nacional. Mas desenganem-se os que pretendem que é à Europa ou aos mercados só que temos de acusar e a quem temos de assacar todas as responsabilidades. Há, não tenho dúvida, uma agenda interna e desafios que só nós podemos enfrentar e ultrapassar com os meios, a coragem e a determinação de que formos capazes. Até porque só poderemos contribuir para a agenda externa e europeia, se os nossos problemas internos não nos roubarem voz e credibilidade. Por isso é bom que tomemos o nosso destino em mãos e que façamos o que ninguém por nós fará: trabalhar em conjunto para que o estado da nação melhore de forma sustentada e sustentável, sem desperdiçar energias e recursos, sem acrescentar a esta crise económica, financeira e social, uma crise política, que só acentuará o sentimento de desânimo dos portugueses e a imagem externa do desgoverno de Portugal. Os portugueses desejam e merecem melhor. Devemos aos nossos filhos uma democracia madura que das dificuldades faz oportunidades e, dos desafios, ocasiões de mudança. É isso que o debate sobre o estado da nação deve evidenciar: que todos queremos ganhar a batalha Portugal, que podemos ganhá-la e que vamos conseguir.

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