sexta-feira, 1 de abril de 2011
Eu quero sair da União Europeia: FINIS PATRIAE
Este título além de uma homenagem ao Finis Patriae de Guerra Junqueiro é uma opinião pessoal que considero imperativa e que a história se encarregara de confirmar a validade da opinião sobre a péssida adesão de Portugal à União Europeia.
A história da adesão de Portugal ainda à denominada C.E.E. e da capitulação da nossa soberania nacional, representa e a história assim o irá confirmar como um dos capítulos mais vergonhosos que algum dia a nossa pátria assistiu, a par da entrega pela parte da nobreza da nossa soberania aos Espanhóis, da submissão aos Ingleses, do mapa cor-de-rosa.
Para quem não sabe ou finge não saber a adesão de Portugal à C.E.E. já estava a ser negociada no tempo da ditadura, no entanto existem "argumentos" que Portugal nunca seria admitido na dita C.E.E. porque não era um país democrático, mas afinal de contas Portugal também pertencia à muito democrática NATO, que no dia 4 de Abril de 1949 admitiu Portugal como seu membro fundador, apesar dos signatários estarem obrigados e determinados a salvaguardar a liberdade dos seus povos, a sua herança comum e a sua civilização, fundados nos princípios da suposta democracia.
Portugal pelo seu atraso económico nunca foi capaz nem de competir com os países mais desenvolvidos num mercado único, no qual ficamos privados de protecção aduaneira, somando a isso a destruição de importantes sectores do aparelho produtivo, e limitações à nossa independência nacional, e ninguém me convence que Soares e grande parte do Partido Socialista não passam de traidores puros, porque foi o mesmo PS de Mário Soares que introduziu o novo conceito de ««Soberania partilhada»».
A união económica e monetária criou a centralização e preponderância nas decisões da matéria monetária e económica e financeira nos países mais desenvolvidos, entenda-se a Alemanha e a França.
Deixamos de ter uma politica externa independente, ao sabor dos ditames da mesma União Europeia, também esta influenciada pelos E.U.A. criando sérias e graves limitações aos nossos interesses e a seguirmos uma politica de paz e amizade com os povos, respeitando a soberania das nações.
Estes ditos mercados e estes recentes eventos para agudizar os especulativos ataques financeiros nos mercados de dívida pública dos países do sul da Europa. As taxas de juro exigidas aos Estados atingem níveis recorde e arriscam chegar a níveis insustentáveis que põem em causa a capacidade de pagamento futura destes Estados. Devido ao natural aumento dos défices públicos, presentes em todos os países do centro capitalista, que evitaram que uma “grande depressão” se instalasse face à crise financeira de 2007-09, os mercados de financiamento público mais pequenos e vulneráveis viram-se como objectos apetecíveis da especulação de numerosos agentes financeiros que ainda há poucos meses tinham sido salvos pelos Estados. Este processo tem sido propulsionado pelas oligopolistas e descredibilizadas agências de notação internacionais (sediadas nos Estados Unidos da América e cuja incompetência na avaliação dos riscos foi fortemente evidenciada nos escândalos que abalaram o sistema financeiro ), alimentado pelos agentes financeiros que procuram ganhos imediatos.
Por estes motivos mais que suficientes, declaro, sou Português, sou patriota, quero continuar a ser e quero sair da União Europeia antes do FINIS PATRIAE:
FALAM POCILGAS DE OPERÁRIOS:
Crianças rotas, sem abrigo...
A enxerga é pobre e a roupa é leve...
Quarto sem luz, mesa sem trigo...
Quem é que bate ao meu postigo?
- A Neve!
Publicada por
Miguel Leite
à(s)
07:35
Enviar a mensagem por emailDê a sua opinião!Partilhar no XPartilhar no FacebookPartilhar no Pinterest
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
É sempre a mesma coisa em todo o lado, aí e aqui nos Estados Unidos a pobreza está a cresçer rapidamente.
ResponderEliminarInfelizmente em vez de diminuir, cada vez devora mais pessoas na sociedade.
ResponderEliminarÉ residente nos Estados-Unidos?