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domingo, 18 de março de 2012

Educação e cultura


Esta (des)governo não sabe de onde vem nem para onde vai, anda à toa no que respeita a educação (saúde, economia, etc, etc, etc.) e cultura. Desde dezembro último, estas criaturas que dizem governar Portugal têm vindo a rescindir contratos com professores de Língua Portuguesa colocados no estrangeiro. Cessaram funções até ao momento 20 professores em França, 9 em Espanha e agora mais 20 na Suíça, sendo que aqui a decisão não está a ser aceite de forma pacífica. Quer isto dizer que o (des)governo já passou para os portugueses que estão no exterior a mesma mensagem que tem vindo a transmitir aos que por cá vegetam: paguem os impostos que pagarem, no caso dos emigrantes transfiram as divisas que transferirem, gastos em educação e cultura são para reduzir. Quem quiser ter acesso às ditas, pague e frequente o ensino privado. Isto, claro, em detrimento da evolução cultural do nosso povo e, ao arrepio dos restantes países da Europa que apostam fortemente no ensino público e gratuito para todos. Mais uma triste figura desta (des)orientação política que nos submerge dia-a-dia.

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