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domingo, 30 de janeiro de 2011

Dias em Cabo-verde à sombra do Loureiro e a tocar Cavaquinho....











Não resisto.... Dias Loureiro para mim é um fetiche para mim este "senhor", uma pérola do nosso Portugal....

Tem um processo em curso de investigação
- Negou coisas que o seu chefe disse
- Esteve muito ligado ao PSD
- Sabe fazer umas cantarolas
- Também sabe jogar golfe
- Desde há uns meses nunca mais se ouviu falar dele
- A viver actualmente à grande e à fartazana em Cabo Verde.
- É o dono do maior Resort Turístico da Ilha do Sal... É aquela ilha, daquele país africano, onde o BPN criou umas "sucursais" e um banco mais ou menos virtual, com que se faziam umas operações de lavagem e fugas ao fisco.

• PS: Há imenso tempo, que ninguém mais falou no nome do menino: nas notícias é referido só o nome de Oliveira Costa "e outros arguidos"... sem nomear... (Dias Loureiro)

O que nos leva a pensar de tal "esquecimento"?

É fácil fazer esquecer um roubo superior a mais de 4 mil milhões de euros, quando se tem amigos... nos sítios certos....
Até em Belém!

A relaixadeza neste cantinho à beira-mar, continua a fazer duns tantos e tais Senhores Doutores, Engenheiros, Arquitectoss, Professores, etc... etc, uns relaxados de luxo…

Quando se descobriu uma porta secreta no seu wc, ele desvalorizou a descoberta e diz tratar-se apenas de "uma parte esconsa do escritório". A porta em causa tem acesso apenas através da casa-de-banho.

Os documentos que foram encontrados dizem respeito, segundo a edição do Jornal Sol, a negócios do BPN em Porto Rico e Marrocos, e "serão relevantes para comprovar os crimes pelos quais Dias Loureiro foi constituído arguido pelo Ministério Público", escreve o jornal.
Continuam a meter-nos o dedo no tal buraquinho, que por sinal, só cheira mal para alguns!!!


Depois de ter sido constituído arguido por fraude fiscal, burla e lavagem de dinheiro, o Ministério Público acusa-o agora de corrupção, por ter recebido comissões no âmbito da venda de uma empresa de José Roquette.

A investigação do caso BPN resultou na abertura de mais um processo ao ex-conselheiro de Estado Dias Loureiro. Depois de ter sido constituído arguido por fraude fiscal, burla e lavagem de dinheiro, o Ministério Público acusa-o agora de corrupção, por ter recebido comissões no âmbito da venda de uma empresa de José Roquette.

Depois de algumas acusações o Ministério Público abriu um novo processo contra MDias Loureiro, ex-administrador do Grupo SLN, no âmbito da investigação do caso BPN. Dias Loureiro é acusado de recebimento de “luvas” na venda da Plêiade à SLN.

O inquérito em curso acrescenta-se assim a um outro em que Dias Loureiro foi constituído arguido, relativo à compra e venda da empresa porto-riquenha Biometrics, em que é acusado de fraude fiscal, burla agravada, falsificação de documentos e branqueamento de capitais. O crime de corrupção acrescenta-se agora à lista extensa.

Segundo adiantou Diário Económico, o ex-conselheiro de Estado é suspeito de receber comissões no início da década na sequência da venda da empresa de José Roquette. Dias Loureiro diz ter tido uma participação nessa empresa (de 15%). O negócio da venda da Plêiade à SLN por 55 milhões de euros terá rendido ao ex-conselheiro de Estado 8,2 milhões de euros. “Era a minha parte no negócio”, disse Dias Loureiro à RTP numa entrevista. Mas o Ministério Público não aceita essa justificação para os dinheiros recebidos pelo ex-administrador do grupo SLN/BPN e suspeita que Loureiro nunca foi accionista.

A Plêiade é um grupo dedicado a infraestruturas e energia (com investimentos no Norte de África) que estava nas mãos do empresário José Roquette. O Diário Económico revela que, segundo testemunhos dados ao Ministério Público, havia sido prometido a Dias Loureiro um lugar na empresa quando saísse do Governo, o que acabou por acontecer em 1995. Em 2000 a Plêiade é vendida ao grupo SLN. Dias Loureiro diz ter vendido as acções da SLN em 2003, mantendo-se como administrador não executivo até 2005.

Uma fonte judicial citada pelo Diário Económico revelou que as provas das ilegalidades “estão na posse do Ministério Público, após a documentação apreendida durante as buscas realizadas a Dias Loureiro.

Ainda acrescento que o mágico David Dias Copperfield Loureiro, ex-administrador da Sociedade Lusa de Negócios, entre 2000 e 2003, altura em que se tornou accionista do grupo que controlava o BPN, e o outro diz respeito ao empresário Ricardo Oliveira (também acusado neste processo) e a Arlindo de Carvalho, ex-ministro da Saúde.

Nas investigações relativas a Dias Loureiro, está em causa o negócio ruinoso de Porto Rico, em que interveio, por parte da SLN e negócios em Marrocos.

O que se pretende apurar é se os intervenientes nas operações retiraram benefícios pessoais das mesmas prejudicando o grupo BPN/SLN. Em investigação estão indícios de crimes de fraude fiscal, infidelidade e branqueamento de capitais.


Agora entra em cena o amigo Santo, o Cavaco que é um grande amigo e Presidente da Républica que fornece a cobertura para a nacionalização do banco pelo Estado Português, com o aval público do Sr. Presidente.
No entretanto, descobrem-se incontáveis fraudes a milhares de clientes que, confiando que estavam a contratar depósitos bancários, encontram todas as suas economias investidas em capitais de risco e fundos de obrigações absolutamente descapitalizados.

Cavaco Silva é o homem que gosta de relembrar-nos as suas origens humildes, filho de camponeses.
Relembro o leitor que Cavaco Silva é o mesmo homem que não perde uma oportunidade de relembrar o comum mortal da dignidade do valor do trabalho honesto e suado, e que inclusive, num dos seus debates recentes, este foi o mesmo homem que exaltou as donas de casa pela importância social do seu trabalho de entrega total ao lar e à família. Este é o Cavaco pio, o Cavaco das canduras.

É o Cavaco das opacidades e dos comunicados, comprometido com mais de 300.000 euros de mais-valias que arrecadou, numa venda de acções contratualizadas com a SLN, num contrato à lá carte, promovido por homens próximos de Cavaco Silva, Dias Loureiro e o presidente do banco, Oliveira e Costa, ex-secretário dos assuntos fiscais de Cavaco Silva, ou seja, com os mesmos homens que vão responder perante a Justiça por crimes cometidos na anterior gestão do banco.


Foi um contrato de contornos pouco claros e que deram a Cavaco Silva e à sua filha um lucro de 147,5 mil euros e de 209,4 mil euros, respetivamente. Cavaco Silva vendeu 105.378 ações da SLN, que comprara a um euro cada, em 2001, por 2,4 euros, no final de 2003. O mais importante: esta inexplicável valorização foi determinada por contrato, já que a sociedade não estava cotada na bolsa. É esse contrato, elaborado por uma administração composta por pessoas que lhe são próximas (uma delas até foi, depois disto, nomeada por ele para o Conselho de Estado) que ainda não foi cabalmente explicado.
Ademais: ainda não apareceu mais ninguém - que não esteja a contas com a Justiça - a vangloriar-se de semelhante (e espectacular) capacidade negocial. Falamos da venda de acções que, no espaço de dois anos, valorizaram-se exponencialmente, tendo sido determinada, ab initio, a valorização mínima das mesmas, caucionada por garantias reais dadas pela SLN.
Portanto, estamos perante um curioso contrato, atípico, em que não há qualquer repartição do risco entre as partes mas, tão-só, a sua exclusiva assunção por parte da entidade financiada.


Outro pormenor: sendo a SLN principal accionista do Banco BPN, quem é que acredita que a sociedade-mãe, a SLN, proprietária do banco, necessitaria do financiamento de um professor de finanças?! Precisaria a SLN de uns urgentes 100.000 euros, com a contrapartida de uma valorização de 140%, financiados por um investidor de capital, um particular, antigo Primeiro-Ministro de Governos constituídos por membros da administação do BPN/SLN, os mesmos que negociaram/agenciaram mais um contrato ruinoso para aquela instuição e muito proveitoso para o clã Silva?!
Como é evidente, a resposta é uma dupla negativa.

Está, portanto, por explicar o real fito de tal negócio. Das três, uma: ou o referido contrato foi uma manobra de descapitalização da SLN; ou uma doação ilegal e encapotada feita pela administração da empresa a um seu accionista (adquirindo acções por um preço muito superior ao seu valor de mercado e em condições excepcionais); ou uma singela fraude ao património societário da SLN que contou com a prestimosa colaboração presidencial.

As outras questões que aguardam respostas é saber quem negociou o contrato e quem foi o comprador das ditas acções. É que se o contrato foi negociado com os então administradores da SLN/BPN, e agindo estes como compradores das acções, tal configura um vício negocial na medida em que os administradores das empresas não podem celebrar negócios com a própria empresa que administram.

Ser accionista significa, em linguagem corrente, ser-se proprietário de uma sociedade comercial, em que a rendibilidade do capital é traduzida, ordinariamente, pela distribuição de lucros (os dividendos), ou pela sua simples alienação (especulação pura).
O que Cavaco fez foi adquirir acções do banco e, decorridos 2 anos, aliená-las, obtendo uma mais-valia fabulosa, que em muito superou aquilo que era comum e corrente no mercado de capitais de então, bolsista ou não.
Outra questão: Cavaco disse ter celebrado semelhantes contratos com outros bancos. Nesses outros contratos, obteve semelhante valorização das suas acções? Não.

Daí que urge saber mais informação sobre este negócio.
Até por que, na qualidade de accionista da SLN, Cavaco Silva poderia ter usado do poder de fiscalização da contabilidade da sociedade-mãe, e não o fez.
Mais: a crer na boa-fé de Cavaco, na qualidade de economista, ele sabe bem que não há almoços grátis pelo que devia ter duvidado da valorização extraordinária contratualmente estabelecida. E não o fez. De facto, Cavaco conhecia ou não podia ignorar, alegando desconhecimento, do fim último do negócio: o seu exclusivo benefício pessoal, ditado por considerações extra-negociais e à revelia do que era comum neste tipo de operações ao tempo e no mercado em que estas tinham lugar.
Pois ali está um homem com o calo da vida, e um profundo conhecimento das matérias que contratualiza, a arrecadar 300.000 euros sem qualquer trabalho suado, apenas possíveis graças a uma simples agenda de bons contactos! É um homem de sorte o nosso presidente...



O BPN faliu por causa de muitos negócios ruinosos do banco e da SLN. A negociata milionária do clã Cavaco com a SLN/BPN foi um deles.

Mas Cavaco Silva tem feito mais pelos seus amigos do BPN: defendeu o amigo Dias Loureiro, pessoalmente escolhido por Cavaco Silva para integrar o Conselho de Estado, sob o manto da protecção presidencial, conferida pelo estatuto de imunidade de conselheiro de Estado.
Mais: nos últimos dias, Cavaco tem atacado a actual equipa de gestão do BPN, tendo dito não compreender por que ainda aquela não recuperou o banco "quando em Inglaterra, Bancos com situações muito piores, já recuperaram"...
Se a falsa ingenuidade fosse crimonosa, Cavaco seria um genocida.
A diferença fundamental entre a Banca inlgesa e o BPN é que a primeira ficou em dificuldades por via da grave crise internacional. O caso BPN é quase um inverosímel caso de escola de Direito Penal, em que os dirigentes do Banco pilharam os próprios clientes.
A transparência e a "compliance" são os maiores valores públicos de credibilidade das instituições que lidam com dinheiro alheio. Fraudes e furtos provocam consequências irreparáveis que nenhuma administração, por mais profissional que seja, conseguirá restaurar.
Este é o monstro invencível: o BPN já não tem, nem terá, qualquer credibilidade pública enquanto instituição financeira e, como tal, está para além de qualquer recuperação.
É como colocar um Ronaldo nú num convento de noviças.
E Cavaco Silva bem sabe que o BPN é um banco irrecuperável. Já o sabia quando publicamente defendeu a nacionalização do banco.
Os efeitos deste ataque presidencial à actual administração do banco não se fizeram esperar: desde que Cavaco proferiu a sua crítica, o BPN já perdeu mais de 200 milhões de euros em depósitos bancários, que dali migraram.

Só posso interpretar este seu ataque à actual administração do banco e o seu silêncio cúmplice perante a anterior administração, que tantos milhares de euros lhe deu a ganhar, como um sintoma de comprometimento pessoal.O homem, que nunca gosta de imiscuir-se no jogo político-partidário, não pensou duas vezes em atacar a actual administração do banco e não teve, até agora, um única palavra de conforto para com os milhares de clientes do banco, que vivem dias de angústia, perante o desaparecimento das suas enconomias.
Tem preferido proteger a anterior administração, assumindo-se como um seu porta-voz, criticando a actual por um trabalho absolutamente impossível.

É que nunhum dos clientes, a quem o dinheiro foi rapinado, gozou do privilégio que gozou Cavaco Silva: a contratualização da valorização de acções, negociadas com elementos da administração que lhe eram pessoal e politicamente muito próximos, ao ponto de Oliveira e Costa ter sido um dos financiadores da campanha presidencial de Cavaco Silva em 2005.
Cavaco obteve um tratamento de favor e agora não quer responder, publicamente, por isso. Tal como os Somoza ou o Xá do Irão.

Pois eu relembro o leitor: enquanto milhares de cidadãos anónimos ficaram sem o seu dinheiro, o clã Cavaco ensacou milhares de euros.

E agora, perante a implosão do banco às mãos daquele que tanto deu a ganhar - sem qualquer risco ou esforço - ao clã Silva, eis que o "homem mais honesto de Portugal" indigna-se e insulta aqueles que, como eu, exigem-lhe cabais explicações orais (e não umas tretas redigidas pelos assessores).
Se isto é uma "campanha suja", então eu estou imundo.

Aliás, este é o problema de Cavaco Silva: não pensou duas vezes em colaborar com a PIDE, auto-proclamdo-se um fiel seguidor da política do regime do Estado Novo para ser um revisor/tradutor de documentos da NATO, bem como não vê qualquer problema em, numa pura atitude de chico-esperto, ter contratado - em condições extremamente favoráveis e inauditas, apenas possíveis pela sua proximidade poítica com a administração do BPN/SLN - um negócio ruinoso para a SLN, proprietária do BPN, promovendo um pouco mais o desnorte de um resgate que já custou 4500 milhões de euros aos contribuintes.

O homem diz ser sério e valente. Mas eu apenas vejo um homem comum, com uma moral comum. Para Cavaco, não vem mal ao mundo temer a PIDE, nem escudar-se na legalidade, tantas vezes tão duvidosa como imoral, para justificar a obtenção de mais 300.000 euros para o clã Silva.
Mas isto é medir um candidato presidencial pela mesma bitola do homem comum, o que por estes dias não é nada auspicioso.
Discordo. Eu acho que um Presidente da República deve ser uma pessoa excepcional. Por isso, prefiro alguém que tivesse mandado o emprego na Nato às malvas a ter de admitir um elogio ao Estado-Novo e um homem remediado, mas independente, com o seu salário de professor de economia (muito confortável) a um chico-espertismo de comum ladrão.



Deixo aqui ainda a lista das acusações pela qual e para memória futura já foram acusados alguns desta história de ladroagem:


As acusações:


- José Oliveira Costa, ex-presidente do banco, foi acusado da prática de sete crimes: abuso de confiança, por retirada e apropriação, para si e para terceiros, de fundos do grupo BPN/SLN; burla qualificada, por ter induzido em erro as entidades que lhe competia administrar, directa ou indirectamente; falsificação de documento, ao forjar documentos e o registo de movimentos bancários e contabilísticos; infidelidade, ao ter violado das normas de gestão, com a consequente lesão dos interesses patrimoniais das entidades administradas; branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções.

- José Vaz de Mascarenhas, ex-presidente do Banco Insular, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e falsificação de documento.

- Luís Caprichoso e Francisco Sanches, ex-administradores do BPN, foram acusados dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento, infidelidade e aquisição ilícita de acções.

Leonel Mateus e Luís Reis Almeida, ex-administradores da Planfin, foram acusados de abuso de confiança, burla qualificada, falsificação de documento e infidelidade.

- Telmo Reis, sócio da Labicer, empresa cerâmica de Aveiro, foi acusado dos crimes de abuso de confiança, burla qualificada e fraude fiscal qualificada.

- José Monteverde, ex-sócio de uma empresa que estava ligada à SLN, foi acusado de abuso de confiança e sobre a forma de cumplicidade e crime de burla qualificada.

- O empresário Ricardo Oliveira é acusado dos crimes de burla qualificada e falsificação de documento.

- Luís Ferreira Alves, ex-responsável da Labicer, é acusado do crime de fraude fiscal qualificada.

- Isabel Cardoso, ex-administradora da Planfin, é acusada de ter cometido sob a forma de cumplicidade, os crimes de abuso de confiança, burla qualificada, e enquanto autora material falsificação de documento.

- Também considerada cúmplice, Isabel Ferreira, ex-colaboradora da Planfin, é acusada de dos crimes de abuso de confiança, falsificação de documento.

- Como cúmplice surge também Filipe Baião do Nascimento, advogado, é acusado de crime de burla qualificada e de abuso de confiança e, como autor material, de fraude fiscal qualificada.

- António Franco, ex-administrador do BPN e ex-director de Operações do banco, é acusado, sob a forma de cumplicidade, dos crimes de burla qualificada, falsificação de documento.

- Os accionistas da SLN Fernando Cordeiro, Almiro Silva, António Cavaco, Manuel Cavaco, Rui Fonseca e Manuel António Sousa foram acusados na prática de crime de burla qualificada.

- Manuel Silva Santos, galerista, foi acusado do crime de branqueamento de capitais.

- Rui Guimarães Dias Costa, ex-sócio da Labicer, foi acusado do crime de fraude fiscal qualificada e burla qualificada.

- Hernâni Ferreira, gerente da sociedade FO Imobiliária, foi acusado do crime de burla qualificada.

- A Labicer - Laboratório Industrial Cerâmico é acusada do crime de fraude fiscal qualificada.

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