quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Não é rigorosamente igual, mas a extensão das semelhanças dá mesmo que pensar... 151 anos depois.
Acusavam a URSS de parada no tempo, estagnada, sem liberdades, sem direita a voto, enfim, tanta coisa diziam.
Ao que parece na terra do Tio Sam, onde fica o império e a ««capital do mundo»», chamo a atenção para a afinidade entre o actual mapa eleitoral nos EUA e a divisão existente na guerra civil. Não é rigorosamente igual, mas a extensão das semelhanças dá mesmo que pensar que quase nada mudou.
Neste (cliquem por cima de site) site é possível encontrar os resultados e mapa eleitoral dos EUA desde as primeiras eleições, em 1789, até aos dias de hoje.
Para além do óbvio que já todos sabíamos, que existem dois partidos iguais, temos aqueles estados em que nada mudou desde 1789.
Hilariante não acham? Yes, Yes we believe he can change... In cartoon network
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Injustiças fiscais
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Querem matar os povos!! Entrevista de Sofia Sakorafa ao EL PAÍS.
A ex-deputada do PASOK da Grécia, felizmente uma opositora a estas medidas de cariz bárbaro, contra a sociedade grega, fazem desta entrevista uma realidade chocante e reveladora do que se está a passar, que está a ser silenciado, que é um sofrimento atroz e muito profundo.
Na entrevista concedida ao EL PAÍS que poder ler (AQUI), Sofia informa que todos os dias alguns dados dão suporte a sua pessimismo: O aumento dos suicídios em 40% desde o inicio da crise, isto no país em que tinha a menor taxa de suicídio antes da crise.
lojas de conveniência caem como pedras de dominó, as telhas de casa dos bairros que caem e nunca se levantam, o desemprego juvenil 35%.
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domingo, 28 de agosto de 2011
sábado, 27 de agosto de 2011
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
A grande batalha de Khalkhin Gol
Porque farto de ignorância e de ler palha e vozes absurdas, aqui fica um pequeno ensinamento de história.
A decisiva batalha que viria a mudar o curso da II Guerra Mundial: Khalkhin Gol
Quase ninguém se sente motivado a falar de história, a não ser que seja para a falsear, muitos papagaios que repetem o que o dono lhes ensina, ainda que sem a veracidade e rigor que se exige, tentam no fazer, mas bem, hoje aqui fica mais uma lição e importante, sobre uma batalha importante, que sem qualquer sombra de dúvida mudou o curso da guerra a favor da URSS e da humanidade.
A batalha de Khalkhin Gol foi fundamental para a URSS não ter combatido em uma guerra de duas frentes, que seria muito mais difícil para a URSS e que teria como desfecho eventualmente a derrota da URSS.
A URSS na época, sabendo que o Japão estava lutando no rio Khalkhin-Gol, e que a derrota da Mongólia seria a porta aberta para a invasão oriental da URSS, lançou a URSS na defesa da soberania da Mongólia e da sua soberania logicamente. Portanto a URSS poderia facilmente ter acabado lutando uma guerra de duas frentes, então a velocidade com que os japoneses foram derrotados foi vital para a vitória da URSS.
As estratégias foram coordenadas com vigor e com ferocidade, sabia-se que tinha de ser uma guerra maciça e impiedosa, pois estavam em causa objectivos muito diferentes.
A estratégia de Tóquio estava dividida em duas: o Grupo de Ataque Norte, que queria tomar a Sibéria, e o Grupo de Ataque Sul, que buscava os ricos recursos do sudeste da Ásia. No fim, foi um russo que forçou a escolha japonesa.
Foi graças a Georgy Zhukov que os dois principais poderes do Eixo, Alemanha e Japão, nunca tiveram a chance de ligar suas áreas de conquista na Rússia. Zhukov preparou um ataque soviético de grandes proporções na fronteira mongol, mandando o esforço militar japonês e a história em caminhos diferentes.
A derrota forçou o Japão a escolha sua política de Ataque Sul, que infamemente resultou no ataque a Pearl Harbor.
A formidável barragem de artilharia Soviética contra os Japoneses no rio Khalkhin Gol conteve os Japoneses, para em seguida combater em toda a frente.
Os combates foram terríveis, foram um pesadelo, horrível em um pequeno pedaço de terra, de muitos quilómetros quadrados. Era impossível ver o chão devido à fumaça e às explosões, as metralhadoras derretiam naquelas planícies quentes, mas o povo passou por esse teste e defendeu sua terra.
No dia 23 de Agosto os Nipónicos tinham sido derrotados, sofrendo 61 000 baixas, o suficiente para dissuadi-los de voltar a atacar a URSS.
Estaline, na altura envolvido na assinatura do Pacto Molotov-Ribbentrop de não-agressão (aproximação…) entre a Alemanha e a União Soviética (assinado a 23 de Agosto de 1939 em Moscovo) não teve quaisquer dúvidas à força que quis atribuir à mensagem de resposta política e militar aos ensaios japoneses: entre 20 de Agosto e 31 de Agosto de 1939, apoiada por blindados e aviação, a contra-ofensiva soviética levou tudo à frente. A 23ª Divisão japonesa, por exemplo, teve 99% de baixas entre mortos, feridos e prisioneiros…
Mas os soviéticos pararam na fronteira. Numa perspectiva táctica, os japoneses haviam engolido os orgulhos históricos das vitórias de 1905. Mas, numa perspectiva estratégica, não era aquela a ameaça que verdadeiramente incomodava Estaline. A 16 de Setembro de 1939, depois de os japoneses haverem pedido, havia-lhes sido concedido um armistício. Na Europa, ninguém havia prestado atenção ao assunto: no dia 1 de Setembro de 1939 havia começado a Segunda Guerra Mundial…E a 17 de Setembro, dia seguinte ao da assinatura do tal armistício, a União Soviética invadia a Polónia oriental, já invadida pela Alemanha… Tinha que se começar a preparar a URSS para uma nova guerra no horizonte do ocidente da Europa.
Farto de ouvir e ler palha já ando eu, quando me dizem que a URSS colaborou com a Alemanha e o Eixo, por isso aqui fica uma resposta a esses factos.
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quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Os futuros prémios Nobel da Economia II
Depois de ficarmos a saber que a descida no défice seja quase toda conseguida no reinado do Sócrates e o aumento no do Passos Coelho e do seu Vítor Gaspar. As culpas atiram-nas para as receitas que não subiram tanto como o esperado. Não subiram e vão ainda diminuir mais, porque há sempre um momento em que por mais que espremam já não há mais sumo para sair. Austeridade e sacrifícios colossais sobre uma recessão é o que dá. Empobrecem o país, destroiem a economia e a dívida sempre a crescer.
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Combate e exercício de memória.
Quero hoje vos contar uma história real sobre Adriano Alves, reformado, de 81 anos, cultiva uma horta num terreno municipal há mais de 40 anos na Calçada de Santo Amaro, em Lisboa, tendo pago, no ano passado, 108,30 euros. No entanto, este valor vai subir para 3687,50 euros em 2014, de acordo com uma carta enviada pela Câmara de Lisboa no início do mês.
José Sá Fernandes propôs em 2007 o para aumentar as receitas municipais, criar uma marca de vinhos e azeites de Lisboa e comercializar as amêijoas e as corvinas que se pescam no Tejo.
O vereador do Bloco de Esquerda na época, que pouco depois se vendeu para garantir o lugar, entenda-se o TACHO descobriu mesmo que «se pescam no Tejo mais de quarenta toneladas [?!] de amêijoa por dia, e em matéria de vinho e azeites, está a contar com as cepas e as oliveiras da Tapada do Instituto de Agronomia.
Aqui chegado, não sei se hei-de rir ou de chorar mas, num caso ou noutro, assaltam-me algumas dúvidas que a peça de de teatro ilumina. Primeira: se o criativo vereador do PS na CML diz que se «pescam» carradas de toneladas de amêijoa, isso quer dizer que alguém as «pesca» e alguém faz alguma coisa com elas e delas obtém algum rendimento. Estará o criativo vereador a pensar «municipalizar» a apanha de amêijoas e a pesca de corvinas, como se a CML tivesse uma sua ZEE (Zona Económica Exclusiva)?. Segunda dúvida: por acaso, saberá o dr. José Sá Fernandes que há no país centenas de agricultores que deixam a azeitona ficar nas oliveiras porque o custo da mão-de-obra para as apanhar não é compensado pelo rendimento que delas obtêm ?
E quanto à questão da horta do senhor Adriano Alves? O problema é que num momento de crise como esta o cultivo de uma pequena horta no quintal ou, as Hortas comunitárias, que agora têm surgido um pouco por todo o lado, pode ser crucial para a sobrevivência dos que menos têm. Uma vergonha que mostra bem os governantes que temos.
Ou agora também quer municipalizar a desgraça? Tenham vergonha!
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quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
O ilusionista...
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segunda-feira, 22 de agosto de 2011
O Evangelho segundo D. José Policarpo
"Está a fazer-me muita confusão ver, neste anúncio das medidas difíceis que até nos foram impostas por quem nos emprestou dinheiro, que os grupos estejam a fazer reivindicações grupais, de classe, não gosto", afirmou D. José Policarpo na homilia de uma missa que celebrou em Alvorninha, Caldas da Rainha.
Então a solução que o Sr. Policarpo preconiza é comer e calar? Para mim, não obrigado, vou continuar a fazer o que me compete para alterar esta situação, não vou fazer como muitos que assobiam para o lado como se não fosse nada com eles. Isso dos carneirinhos mansos e calados é o sonho dos senhores do dinheiro, comer calar e agradecer a Deus, mas não confunda Policarpo desejos com certezas.
Que ninguém duvide, que salvo raras excepções, todos os padres são a favor da miséria dos pobres para aumentar o capital dos ricos.
Este senhor esquece-se de que a igreja é o povo e se o povo não luta pelos seus direitos a igreja fica mais pobre e se calhar é isso que ele quer, que o povo fique resignado e não lute.
Ninguém se pode esquecer tempos idos em que a igreja pactuou, e educava, que o céu é dos pobres, mesmo levando chicote no lombo, fome, e exploração inclusiva infantil, se deveria aceitar com resignação as injustiças sociais. Queria igualmente lembrar que os sindicatos não são as direcções, são os trabalhadores que elegem democraticamente os seus representantes.
O que para mim é "muito estranho" é a troika não ter obrigado o governo a parar de sustentar (pagar) os colégios católicos e a não cobrar impostos a suas eminências.
Então segundo segundo a regra áurea e segundo a liberalidade do Senhor, que "se fez pobre, embora fosse rico, para nos enriquecer com sua pobreza".... Onde ficou isso na mente do nosso evangelizador Policarpo?
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domingo, 21 de agosto de 2011
Contra o mau gosto II: Nada melhor que Joaquim Namorado
Legenda para a Vida de um Vagabundo
Nasci vagabundo em qualquer país,
minhas fronteiras são as do mundo.
Esta sina vem-me no sangue:
não me fartar...
O caminho é longo e distante
quando se quer realmente…
E nunca o cansaço, é tão grande
que um passo mais se não possa dar.
Joaquim Namorado
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Porque nos dias de hoje é preciso declarar guerra ao mau gosto, aqui fica um poema brilhante de Joaquim Namorado.
Aviso à navegação
Alto aí!
Aviso à navegação!
eu não morri:
Estou aqui
na ilha sem nome,
sem latitude nem longitude,
perdida nos mapas,
perdida no mar Tenebroso!
Sim, eu,
o perigo para a navegação!
o dos saques e das abordagens,
o capitão da fragata
cem vezes torpedeada,
cem vezes afundada,
mas sempre ressuscitada!
Eu que aportei
com os porões inundados,
as torres desmoronadas,
os mastros e os lemes quebrados
- mas aportei!
e não espereis de mim a paz...
Aviso à navegação
Não espereis de mim a paz!
Que quanto mais me afundo
maior é a minha ânsia de salvar-me!
Que quanto mais um golpe me decepa
maior é a minha ânsia de luar!
Não espereis de mim a paz!
Que na guerra
só conheço dois destinos
ou vencer - ai dos vencidos!
ou morrer sob os escombros
da luta que alevantei!
- (foi jeito que me ficou,
não me sei desinteressar
do jogo que me jogar.)
Não espereis de mim a paz.
aviso á navegação!
Não espereis de mim a paz
que vos não sei perdoar!
Joaquim Namorado
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Mas não era suposto a NATO salvar e proteger a população civil?
Primeiro que tudo os EUA e a NATO dizem que combatem o terrorismo mas na realidade estão a apoiá-lo e a financiá-lo. Conduzem uma guerra santa contra o "terrorismo islâmico" mas apoiam forças jihadistas filiadas na Al-Qaeda que fazem parte da oposição a Kadhafi e que estão representadas no Conselho Nacional de Transição (CNT).
As Nações Unidas já os tinham criticado, bem como ao regime de Kadhafi, de crimes de guerra.
O brutal assassinato de Younes, que poderá ser o rastilho para uma guerra entre tribos, é revelador destas práticas. Que a continuarem retirarão qualquer réstea de "legalidade" à intervenção da NATO ao abrigo da resolução 1973 da ONU. Resolução que ainda hoje foi usada para justificar a destruição de torres de televisão sírias para que o povo líbio e o resto do mundo fiquem despojadas de uma das versões sobre este conflito (dizia na TV o general o general americano seraficamente que esta acção foi para se evitar que o regime continuasse a fazer apelo às morte de inocentes.
O modus operandi lembra as SS de Hitler e o III Reich... Também não está longe seguramente.
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sexta-feira, 19 de agosto de 2011
O corte dos Chouriços
Os mediáticos comentadores escolhidos a dedo pelos "insuspeitos" média têm sido úteis para o descalabro. De resto não é por nada que as televisões os coleccionam. Vejamos: Pacheco Pereira, Marcelo Rebelo de Sousa, Alberto João Jardim, Marques Mendes, Vitorino, Carrilho, Medina Carreira... Sem contar com os "comentadores" oficiosos que repetem até à náusea a lição mil vezes repetida das soluções inevitáveis e das "rendições" irrecusáveis. Os critérios jornalísticos são um clamor fervendo de indignação, e estou farto de denunciar seria e vigorosamente os seus dislates.
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quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Sobre o alcoólico: A sua descrição
Alberto João Jardim faz o que quer. Arrogante e pesporrente, criou na Madeira um clima de medo e de favorecimento de clientelas ao melhor estilo caciqueiro. O Estado é tolerante: tem aceite as diatribes, os humores e as vontades, como se existissem energúmenos bons e energúmenos maus.
Alberto João Jardim insulta quem muito bem lhe apetece, promove a calúnia e instiga o separatismo (ele e os que o acompanham) com assobios para o lado. Ameaça e faz chantagem com o dinheiro dos impostos de todos nós, contados ao milímetro para os restantes cidadãos, com impunidade e a conivência do Estado.
Alberto João Jardim não cumpre as leis da República porque não, com argumentos porque sim. É um fora da lei a gritar agarra que é ladrão e o Estado remata para canto, dizendo que o assunto se resolverá.
Alberto João Jardim faz de palhaço-estadista, faz de estadista-alcoólico, como se o Estado fosse um circo ou uma taberna.
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As declarações mais ou menos alcoólicas do soba da Madeira
A "COISA" da Madeira, de seu nome Alberto João Jardim chegou uma vez, com a Salazarenta e idiota ideia de propor a proibição do comunismo na Constituição.
Agora firmou que a "estabilidade social" pedida pelo líder nacional do PSD no Pontal "só é possível se imediatamente forem tomadas medidas junto dos meios de comunicação social, aparelho de justiça e forças de segurança".
Meus caros leitores, o grave não é somente este alcoólico proferir esta sentença, mas sim saber, que por vezes as vozes imprudentes,que não medem aquilo que dizem, dizem o que os seus superiores hierárquicos pensam e defendem nos corredores do poder.
Por isso, antes de irmos todos para a clandestinidade, comecem a escolher um pseudónimo qualquer, comprem unss óculos de aros, e pintem o cabelo todo, todinho, de branco, assim a modos como o do Vital Moreira.
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Para quem pensava que Crato era o homem certo para o lugar certo, é justo então dizer: Começou a Silly Season
Este tipo nunca me enganou, mal tomou posse, comecei com as hostilidades, não me envergonho, sim, sei que sofri algumas criticas, porque diziam que estava a colocar a carroça diante dos bois.
No entanto a politica e a critica, também são integrantes da arte da antecipação.
Agora é altura de dizer que este próximo ano lectivo afinal vão fechara 297 escolas e não as 266 faladas por Nuno Crato.
Um pesadelo para as autarquias, escolas e pais deve ser que só se saiba quais são a menos de um mês de começarem as aulas. Se lhe juntarmos as confusões com programas, a colocação e avaliação de professores custa entender qual o caminho que segue o Nuno Crato, mas sabemos onde vai chegar. Escolas geridas em função do lucro, rascas para os mais pobres, pagas para a classe média e escolas de exelência para os filhos do poder.
Agora sou eu que digo: Por favor deixem de fazer parte da Silly Season.
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quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Requiescat in pace Portugal
Já sabemos que o corte do 13º mês e a antecipação do aumento em 17% na taxa de IVA da electricidade e do gás já para Setembro servem para pagar metade dos 2 mil milhões de desvio orçamental causado pelo negócio do BPN e pela governação do João Jardim ruinosa.
Para 2012 vem o um novo aumento dos impostos para cobrir a restante despesa.
Rest in peace Portugal
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Parabéns: sejam todos
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Um regresso à podridão
Regressado a casa, depois de umas férias muito agradáveis, eis que continuo a ser brindado com as mais horríveis e nefastas medidas.
O governo anunciou uma medida (descida da T.S.U.) que supostamente iria aumentar a competitividade das empresas - o que, diga-se, tenho bastantes dúvidas. Por outro lado, aumentam em 17% o gás natural e a electricidade e, como consequência, dificultam ainda mais o dia-a-dia das empresas.
A medida da T.S.U apenas vai beneficiar o grande capital e criar a morte da segurança social, com a sua descapitalização.
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sábado, 6 de agosto de 2011
Crónica do bom malandro
Lembro das longas sessões ofensivas com que me lançava nas aulas de história, contra a injustiça do capitalismo, seja ele onde for, por quem quer que seja praticado, não me interessam rostos, interessa sim, liquidar um sistema que tem por sua natureza, a opressão e exploração do Homem sobre o Homem.
Acontece que os EUA sempre foram o meu alvo, primeiro porque são uma hiperpotência, segundo porque são os grandes responsáveis pelo estado calamitoso em que se encontra o Mundo. Pelos vistos os campeões da "Democracia e da liberdade",os policias do Mundo têm grande dificuldade em apagar os seus crimes, que a história não vai perdoar.
Um dos seus crimes, já que alegam que são a nação mais rica do mundo é possuírem 46 milhões de norte-americanos, ou 15 por cento da população, que recebe ajuda governamental para adquirir comida ao longo deste ano, segundo dados apresentados pelo Departamento da Agricultura dos Estados Unidos, ajuda esta dada por Washington na forma de vales que são trocados por comida (Sergei Karpukhin/reuters)... É belo saber disto, quando criticavam o sistema soviético, apesar de este pagar aos seus cidadãos, a alimentação com senhas, isto para os leitores não confundirem miséria com atribuição de uma concepção materialistica.
A propósito de se completarem 66 anos sobre o lançamento das bombas de Hiroshima e Nagazaki, convém lembrar que tipo de século foi o século Americano, que no século XX foi comandado pelos EUA, o paraíso na terra e pátria da “democracia”, onde, também por essa altura, a miséria era esmagadora, a exploração selvagem era (e é) a norma, onde os anarquistas/sindicalistas Sacco e Vanzetti eram assassinados pelo estado, sob falsas acusações, os Rosenberg eram assassinados pelo estado, sob falsas acusações, onde o mundo artístico e intelectual era assolado pela barbárie de um senador fascista, McCarthy... ou onde o “playboy” John Kennedy, planeava sucessivas tentativas de assassinato de Fidel. Mais as bombas de Nagasaki e Hiroshima, mais a Coreia, mais o Vietname, mais Iraque, mais Afeganistão onde os exemplos da chacina de Mazar-i-Charif e o saque de Kandahar ... a lista vai por aí fora.
Estruturas de comando em crimes contra a humanidade (em Seberghan chegou-se ao corte de línguas a prisioneiros, na presença de oficiais superiores da US Army), em missões genocidas da Força Aérea, no discurso messiânico e racista de generais e almirantes do Pentágono.
A velha tese da nação predestinada, a única capaz de salvar a humanidade, foi assumida pelo ex-presidente Bush que fez dela coluna mestra da Nova Ordem Mundial, cujos cimentos teóricos foram reformulados após o 11 de Setembro. Uma concepção maniqueista da vida foi posta a serviço da estratégia imperial de retaliação. A luta contra o terrorismo passou a servir de suporte a uma política de terrorismo de Estado, sem precedente pelo estilo. Na cruzada universal proclamada pela Casa Branca, Deus foi mobilizado.
Informam o mundo de que o Senhor não é neutral, apoia a sua política. E advertem: quem não está com eles é considerado inimigo e como tal tratado.
O capitalismo sôfrego nunca pára e, entre o seu fim ou a guerra, escolhe sempre a guerra. Felizes os aventurados que não se revêm na sua politica. O bom malandro nunca se reviu na sua politica felizmente.
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sexta-feira, 5 de agosto de 2011
BPN GATE
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quarta-feira, 3 de agosto de 2011
A CIA está na Líbia
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terça-feira, 2 de agosto de 2011
Critica a Fernando Rosas sobre a obra "História de Portugal Vol. VII - O Estado Novo"...
Fernando Rosas na obra História de Portugal Vol. VII - O Estado Novo do José Mattoso esclarece que Portugal não era aliado nem da Itália de Mussolini ou da Alemanha de Hitler, mas desde a primeira hora, aliado de Inglaterra.
Nada mais longe da verdade, além de existir uma clara aliança com a Espanha de Franco ( a mesma que enviou soldados para combater na frente Russa) esqueceu-se de dizer que o comércio desenvolvido com a Alemanha de Hitler, aumentou (e de que maneira) as reservas de ouro e as divisas Portuguesas, em troca do volfrâmio vendido para a Alemanha de Hitler.
Deve também se ter esquecido de que Salazar propôs aos Ingleses e Americanos a negociar uma paz separada com a Alemanha, para não se dar o esmagamento da Alemanha, para esta continuar mesmo apesar de vencida, apta e fortalecida a barrar o passo à onda vermelha.
Aliás tal e qual Salazar proferiu em 27-10-1938 "É insensato supor que a Alemanha poderia indefinidamente resignar-se ou viver numa espécie de menoridade que violentava a sua consciência nacional, de muitas dezenas de milhões de homens superiormente apetrechados e cultos, capaz de manter a unidade, a plenitude da soberania e a recuperação da anterior grandeza".
Depois de derrotada a República Espanhola, saindo vencedor o fascista do Franco, proferiu no dia 23 de Maio de 1939, proferiu a sentença: " Enfrentando por toda a parte a incompreensão e a cegueira da Europa, despendemos esforços e sofrimentos, perdemos vidas, corremos riscos, compartilhamos sofrimentos, no entanto vencemos, eis tudo".
Apoiou a invasão e ocupação da Checoslováquia pela Alemanha Nazi e diga-se fomentadas pela Inglaterra e pela França, proclamou que "além da indiscutível glória de Chamberlain a quem o chefe do governo deve ter a colaboração do seu génio político"... " saíram do acordo de Munique se não uma nova Europa, ao menos as perspectivas de uma Europa muito diferente..."
Portugal exportou volfrâmio indispensável para a indústria de armamento Alemão, abasteceu Portugal e a Espanha Franquista com as "sobras de Portugal" com o nosso povo a morrer de fome, e géneros importados da Alemanha com a permissão Inglesa.
Em Dezembro de 1942 quando a vitória Alemã começa a ser posta em causa, poucos dias depois da violenta campanha de Franco contra os aliados, declarou ser necessário preparar a guerra, telegrafou a Hitler desejando os maiores sucessos na vitória, realiza a cimeira Luso-Espanhola, desencadeia uma campanha contra a Inglaterra e os EUA, e declara para remate final: " A neutralidade esta sujeita a contínua revisão e por isso não se pode dizer alguma vez que é definitiva".
Mas a frase de ouro com que fecho é esta: " Depois de promulgar os três dias de luto nacional pela morte de Hitler, cheguei à conclusão que o maior erro de Hitler foi perder a guerra..."
Grande neutralidade esta hein?
Ganhem vergonha do que escrevam e do que dizem, pois de absurdos e ignorância e má-fé estou eu cheio.
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BPN volta às mãos de cavaquistas
É de particular interesse lembrar antes demais, quero apenas dizer que ainda não sei do Dias Loureiro, pergunto porque ele não esta na prisão, juntamente com a cambada que administrava o BPN.
Isto porque o jornal Público garante que já pagámos 2,4 mil milhões de euros (três vezes a receita prevista com o corte no 13º mês).
O banco retorna para as mãos de cavaquistas com 830 trabalhadores a menos, devidamente despedidos e indemnizados, que cobrirá os ridículos 40 milhões que pagarão por recuperar o banco limpinho de dívidas.
Se a gestão do banco foi criminosa, a nacionalização dos seus prejuízos, proposta e aprovada pelo bloco central dos interesses, também o foi.
Faça-se justiça
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Coitadinhos...
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