quarta-feira, 30 de novembro de 2011
A arte de mentir de Mário Soares
O livro do Soares é um exemplo de como uma prostituta se confessa: Nunca conta todos os pormenores e também tem o mau Háb(l)ito de se esquecer de algumas coisas. Podia falar do dinheiro que recebeu da CIA, do dinheiro lavado, dos pedidos para invadir Portugal, da tentativa de uma guerra civil, das armas enviadas para o PS, das ligações a Saddam ou Kadhafi, mas não.
Na página 183 do livro, relata Mário Soares, ficou perturbado com isto:
«(...) À saída do aeroporto estava uma pequena multidão à espera de Cunhal. E, paradoxalmente, havia um tanque estacionado. Para quê pensei eu ? Cunhal subiu para o tanque e, salvo erro entre um soldado e um marinheiro, retirou um discurso do bolso e começou a falar. Um dirigente comunista, que não recordo quem fosse, convidou-me a subir para o tanque o que fiz com alguma relutância, diga-se. Quando Cunhal se apercebeu que eu estava ao lado dele, disse qualquer coisa a um camarada, o qual pouco depois me pediu para descer porque - como disse - houve um equívoco. Desci com grande gosto, porque percebi o cenário: Cunhal entre um soldado e um marinheiro, em cima de um tanque, era algo que lembrava Lènine, no seu regresso a Moscovo...(pág. 183)»
Realmente esta foto seria digna de um "Onde está o Wally", mas afinal o Mário também lá estava e assim ficou registado.
Por falar em tanques e chaimites, a empresa que forneceu as viaturas blindadas Pandur para o Exército e Marinha apresentou, em Novembro de 2004, uma proposta em que oferecia 705 milhões de euros de contrapartidas, mas o contrato assinado estabeleceu um valor de incentivos à economia de apenas 516 M€, ou seja, menos 189 milhões do que a oferta inicial. O Governo de Passos Coelho e Paulo Portas perdoou-lhes aproximadamente o mesmo valor que não perdoará aos portugueses na duplicação que aprovaram para as taxas moderadoras da Saúde.
Mário Soares como sempre, não se esqueceu de elogiar Passos Coelho.
terça-feira, 29 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
domingo, 27 de novembro de 2011
sábado, 26 de novembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
Liberdade para violar
Parece, que esta jovem correrá perigo de vida: tanto a família do atacante como a sua própria poderão querer matá-la por ter desonrado o nome familiar. Isto revolta-me e enoja-me.
Ao mesmo tempo que contenho a revolta, e já que perguntar não ofende:
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Amanhã....
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Para nosso supremo descanso, felizmente alguém que surge da bruma
As buscas vergonhosas
Ainda não se sabia o que aconteceria a Duarte Lima e já a praça estava inundada de carpideiras preocupadas com o homem. A Ordem dos Advogados já tinha um representante nas buscas mas, mesmo assim, um dos seus responsáveis foi ao local.
Provavelmente para se assegurar de que ninguém lhe batia... O procurador-geral foi ao ponto de dizer que as buscas eram "vergonhosas". O que é vergonhoso é a forma como esta gente condiciona a justiça. Foi assim na ‘Face Oculta’, agora marcada por uma ameaça, essa sim, vergonhosa, do PGR a um inspector e a um procurador, e vai ser assim com Lima. Os investigadores acabarão a ser investigados e ultrajados pelos mais togados da República.
Eduardo Dâmaso
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
Vitória do PP em Espanha com sabor especial: A Haxixe!!
Não é um artigo sobre os quatro anos de calamidade económica e social que vai esperar a Espanha, tal como Portugal, que são um resultado directo do significado de uma maioria absoluta daqueles fanáticos de extrema-direita do PP, mas desta vez é sobre o narcotráfico. Isto porque são «nostros hermanos» não somente no conceito politico, como no conceito das escutas telefónicas e da justiça.
A entrevista ao preso Laureano Oubinha na revista Vanity Fair confirmou revelações divulgadas pelo NOVAS DA GALIZA entre os anos 2003 e 2005. O antigo líder do tráfico de haxixe assegurou ter financiado a Alianza Popular e a Unión del Centro Democrático em finais da década de 70, assim como teriam feito outros contrabandistas. Este método de angariar fundos, procedentes de dinheiro ilícito continuou nos anos seguintes com o cunho e selo de "tabaqueiros" e narcotraficantes, atingindo certa releváncia mediática com o Caso Naseiro.
Só que, claro está foram invalidadas as provas que certificavam o financiamento ilegal do partido que hoje preside Mariano Rajoi, homem-chave da AP e do PP ao longo destes anos.
Entenda-se portanto, que essa gente estava a financiar a alianza Popular, do senhor Fraga, aliás grande amigo também do Mário Soares, ou não fosse Soares amigo de um sem número de escumalha e corja, e à UCD, do senhor Suárez.
As declarações do narcotraficante de Cambados à revista Vanity Fair tiveram eco na maior parte dos jornais da Galiza e trouxeram de novo a público uma polémica que que tinha sido já falada em 1990, o ano em que Fraga Iribarne chegou à presidência da Junta da Galiza e o mesmo em que vinha à luz o chamado Caso Naseiro. Rosendo Naseiro, responsável na altura polo financiamento do PP era o encargado de recolher as doações fornecidas polos contrabandistas e o líder do sistema de receptação do dinheiro. O processo judicial que provocara a sua detenção fora iniciado por uma investigação relacionada com o narcotráfico que atingia elementos do PP valenciano. As escutas desvendaram a teia que envolvia o financiamento ilegal, mas estas foram anuladas pelo Supremo Tribunal... Onde é que já vimos este filme?!?!
Mas que fique claro, muita podridão envolve os corredores do poder espanhóis e os portugueses...
A confissão de Laureano Oubinha é esclarecedora:
"Quando passámos para a democracia em que que vivemos, ajudei a financiar a alianza Popular, do senhor Fraga, e a UCD, do senhor Suárez. E o mesmo que eu, assim fizeram muitos outros empresários que estávamos envolvidos no contrabando de tabaco e narcóticos"...
sábado, 19 de novembro de 2011
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Estou farto! Uma excelente crónica de Mário Figueiredo.
Estou farto do político poderoso que se reúne para discutir o destino de povos inteiros, de milhões de trabalhadores, ao estilo hollywoodesco, pavoneando-se na passadeira vermelha ao ritmo do flash fotográfico. Apresenta soluções, qual coelho da cartola, que antes de postas em prática já estão caducas, não fossem elas paridas pelo ventre fecundo de podridão e neoliberalismo.
Estou farto dos rapazes, que gravitam à volta desse político, chacais sentados à margem do repasto procuram lamber o tacho prometido, autênticos eunucos que, como cantou o Zeca, “lambuzam da saliva dos maiorais”.
Estou farto da cavacal figura, abjecto, “mestre das banalidades” segundo Saramago, que enquanto é roubado ao povo, todos os dias, direitos fundamentais, passeia com empresários e outros que tais, filosofando bacoquices e vomitando reaccionarices.
Estou farto do banqueiro, mestre da exploração, da especulação, da roubalheira, gângster encartado, filho de famílias vampíricas, que suga há décadas o sangue de povos inteiros.
Estou farto do empresário monopolista, “uma besta humana que rumina” dizia o Ary, que estrangula os trabalhadores, os agricultores e pequenos empresários, fomenta a injustiça e a desigualdade, para alimentar, contínua Ary, “um estômago senil que só engorda / arrotando riqueza acumulada”.
Estou farto da padralhada, falinhas mansas - Avé! Avé!-, que fazem do assistencialismo virtude, da submissão popular sacramento, foram e são um pilar fundamental do capital, dos opressores e fascistas, pregam a justiça social mas no fundo da sua sapiência só há preconceito, pecado e injustiça.
Estou farto do economista neoliberal, formado na escola do capital, com ar solene analisa, reflecte, discute sobre uma realidade, que só ele conhece, desligada dos reais problemas do povo. Teoriza sobre política económica que põe em prática à custa do bem-estar dos trabalhadores.
Estou farto do opinador “bom menino”, enfeudado ao capital, incapaz de dizer não, formatador da opinião pública, não escreve nem fala, masturba-se, não tem ideias nem convicções, mas orgasmos, ejaculações mentais. É capacho, adulador servil, vazio, “não mata os tiranos pede mais”, diz o Zeca.
Estou farto da comunicação social, submissa, bafienta, que desinforma, estupidifica, sustenta-se na mentira, na omissão, na parcialidade, protege os interesses instalados e baralha, justifica as causas da fome, da pobreza, do desemprego, da desigualdade, da injustiça e da guerra.
Estou farto da democracia burguesa, autêntico jogo de batota, que só faz parte das regras enquanto satisfaz os interesses do capital, caso contrário, organizam logo golpes de estado e boicotes de toda a espécie.
Estou farto! E por estar farto defendo a ruptura com esta política, uma sociedade justa, e entendo que a luta determinada, consistente e objectiva dos trabalhadores, dos reformados, dos agricultores, dos pequenos empresários é fundamental para travar esta ofensiva do capital promovida pelos partidos de direita. Neste contexto, a Greve Geral, no próximo dia 24, assume um papel crucial que ninguém pode faltar.
Mário Figueiredo
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
quarta-feira, 16 de novembro de 2011
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Loucura e delírio fascizante
Quando algum azeiteiro me vier falar de Fidel ou de Chavez, eu falo de João Duque, seguramente irmão de Passos Coelho e de Portas, filhos de Marcelo, netos de Salazar.
“A bem da Nação”, a informação emitida pela RTP Internacional deve ser “filtrada” e “trabalhada” pelo Governo, defendeu João Duque, nesta terça-feira de manhã. Um tratamento que, acrescentou, “não deve ser questionado”. Se dúvidas houvesse, a loucura desta gente não tem limites.
Assim se destroem as democracias...
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, sobre a nomeação de Mario Monti para substituir Silvio Berlusconi na liderança do governo, afirmou que a Itália «precisa de reformas e não de eleições»
É caso para perguntar, porque não começar a prender quem faz greves, quem omite opiniões contrárias aos seus interesses, quem é comunista e quem pretende votar?
Parece que não deve faltar muito para si.
Muito me contas Gasparzinho
Uma cena do Conselho de Ministros relatada por Maria João Avillez:
Numa intervenção do ministro da Economia submeteu ao Conselho de Ministros as suas medidas para intervenção na economia. Terminada a exposição, o ministro Vítor Gaspar afirmou seca e cortantemente: "Não há dinheiro". Mas Santos Pereira insistiu; e então o ministro das Finanças retorquiu-lhe apenas: "Qual das três palavras é que não percebeu?"
É caso sério este Vitor Gaspar, pois é um autêntico ditador, sem pudor ou compaixão pelo que quer que seja, é um tipo que se comporta assim com os seus pares, é um tipo capaz de fazer bem pior a quem não conhece.
Não é que esteja surpreendido, pois é um tipo sem o mínimo sentido social, que está a destruir tudo o que possa ser protecção, ainda que mínima.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Sacrifícios apenas para alguns....
Dia 24....
domingo, 13 de novembro de 2011
sábado, 12 de novembro de 2011
DEMOCRACIA OU FASCISMO? DINHEIRO OU PESSOAS?
Se eles estão fartos... então que podem dizer os palestinianos?
O presidente francês confessou que «não suporta» o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu. «Nem posso vê-lo, é um mentiroso», terá dito Sarkozy, a que Obama respondeu: «Se está farto, imagine eu, que tenho de lidar com ele todos os dias».
A palavra árabe para palestiniano é, em escrita ocidental, "filistini". Esta palavra é a mesma que sempre designou o povo que ali morava, na chamada Palestina, e que eram os filisteus da Bíblia. Por outro lado, quando Moisés golpeou a rocha, e mais uma vez segundo a Torah e a Bíblia, o povo hebreu encontrava-se no deserto do Sinai, que é bem a sul da Palestina.
Portanto, ainda não entendi muito bem, porque motivo os Israelitas, ainda continuam com as suas mentiras e as suas descaradas violações. Tudo bem, que Israel tem direito a existir, tem direito à sua pátria, mas a Palestina também o tem, curioso é que a Palestina não tem pátria ainda, nem fronteiras, e o povo palestiniano ainda tem de aguentar muros, colonatos, sevícias, restrições e bombas que lhes caem em cima a toda a hora.
Afinal, quem é que é está mais farto de aturar quem?
Agiotagem
A pretensão do governo, é colocar mais meia hora de trabalho por dia, diminuição para metade do valor das horas extraordinárias, facilitação e corte nas indemnizações de despedimento, e agora a retirada de quatro dias feriados, são tudo receitas para um mesmo resultado: pôr os trabalhadores a trabalhar mais ganhando menos.
Se isto não é verdade, então que se cheguem à frente, refutem faz favor.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
quinta-feira, 10 de novembro de 2011
Tiro aos patos
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Os espanhóis estão fartos deste tipo de gente
Quem preferia como 1º ministro:
Avaliação do governo PSOE:
Acredita que se o PP estivesse no governo teria feito melhor:
Esperemos que a democracia popular acabe por triunfar.