O capitalismo, sistema hediondo e assassino por natureza, perigoso para o futuro da humanidade, tem procurado se esconder nas suas metamorfoses, procura esconder-se do julgamento da humanidade.
A fortuna dos ricos é a miséria dos pobres, as contas chorudas que aumentam de ano para ano, é a fome de crianças e adultos, a mendicidade de idosos.
Diz-se "maravilhas" deste sistema, para perpetuar e aumentar a exploração, essa velha forma de relacionamento entre os homens.
Alguém o procurou apagar radicalmente, recusando-lhe a emergência de um sinónimo, por mais eufemístico que fosse. Deu-se força ao termo da globalização, sublinhando-lhe fortemente a novidade.
Subtilmente, reduziu-se a economia de mercado ao capitalismo, fingindo sempre que este nunca existira, tendo passado a colar uma imagem de arcaísmo aos incautos que deixassem regressar, mesmo que esporadicamente, a palavra escondida.
Hoje alguns dizem que o mal do capitalismo é o neo-liberalismo, na esperança, de manter a humanidade no mesmo sistema parasitário.
Mas Capitalismo é só um, com ou sem neo-liberalismo. Crime contra a humanidade!
Podem perguntar os leitores, pelas provas deste crime. Mas o mundo fala por si.
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