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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

HASHIM THAÇI : O Comandante Cobra ou a Serpente Assassina ?



Nascido 24 de Abril de 1968 na aldeia de Brocna na região de Drenica (Kosovo central), o "berço" do separatismo albanês,surgiram agora nos meios "Ocidentais" promovido a Democrata de serviço do poder Imperial da U.E. e dos E.U.A. vê agora a sua "figura" envolvida naquilo que já á bastante tempo se sabia mas que se teimava em omitir nos meios de comunicação sociais, que sempre promoveram a imagem de um país martirizado pelos Sérvios de Milosevic...
Agora podemos finalmente saber a verdade... os motivos que levaram os Sérvios a agir contra este bando do pior que anda por ai, com a conivência de governos ditos "Democráticos" incluindo o nosso.... Que reconheceu este bando de assassinos á solta.
É que pelos vistos os Sérvios foram apenas em auxilio da sua população, Membros do Exército de Libertação do Kosovo (UCK), o movimento separatista albanês do final dos anos 90, organizou uma rede de tráfico de órgãos retirados de prisioneiros sérvios executados entre 1999 e 2000, revela um relatório do Conselho da Europa.
"Numerosas informações parecem confirmar que foram retirados órgãos de prisioneiros em uma clínica no território albanês, próxima a Fushe-Kruje (20 km ao norte de Tirana), para vendê-los ao exterior para transplante", revelou o suíço Dick Marty, um dos autores do relatório divulgado nesta terça-feira, a pedido da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa.
"Esta actividade criminosa, que se desenvolveu em meio ao caos na região e graças à iniciativa de certos líderes das milícias do UCK ligados ao crime organizado persiste, de certa forma, até os dias de hoje", denunciou Marty.
Segundo testemunhas, os prisioneiros eram executados com um tiro na cabeça e, imediatamente "operados para a retirada de um ou vários órgãos", principalmente rins, destinados a clínicas particulares estrangeiras.
Marty afirma que a rede de tráfico de órgãos era controlada pelo chamado "Grupo de Drenica", que reunia líderes do UCK sob o comando de Thaci.
O suíço destaca que Thaci e vários outros membros do grupo "são qualificados constantemente como 'peças-chave' nos relatórios de inteligência consagrados às estruturas mafiosas e ao crime organizado em Kosovo".
Entre os membros da rede criminosa o relatório identifica ainda o cirurgião Shaip Muja, dirigente histórico do UCK e actual conselheiro político do próprio Thaci, especialmente na área de saúde.
O governo do Kosovo rejeitou imediatamente as acusações, qualificadas de "invenções" com o "objectivo de manchar a UCK e seus dirigentes".
Hashim Thaçi foi e é um terrorista albanês, ex-líder do ELK – o Exército de Liberação de Kosovo (UÇK – Ushtria Çlirimtare e Kosoves em albanês e KLA - Kosovo Liberation Army, em inglês), agora pomposamente e com conivência dos cegos (ou serão ingénuos?) poderes ocidentais travestido em “primeiro-ministro”.
Este “valoroso estadista” foi durante anos responsável por assassinatos, por tráfico de órgãos dos prisioneiros sérvios, por ignominiosos actos de intimidação contra civis, contra a polícia e mesmo contra as forças armadas sérvias. Personalidade de "elevada craveira moral", não hesitou mesmo na utilização de escudos humanos quando as autoridades impuseram o estado de emergência, sacrificando – numa encenação cuidada – centenas de terroristas do ELK às mãos das forças de segurança sérvias, levando a que, no dizer de Timothy Bancroft-Hinchey, “um Oeste crédulo e ávido para intervir a acreditar na matança de uns 50.000 civis, e o Presidente Clinton, na altura obcecado com os seus genitais e charutos, e desesperado para criar qualquer pretexto para esconder seus actos sórdidos, irresponsáveis, lascivos e depravados na sala Oval, a agarrar a ocasião para criar um acto para dispersar as atenções”.
Ao “estadista” Hashim Thaçi, há só uma palavra a lembrar: Prizren (embora lhe pudessemos recordar igualmente outras chacinas como Pec, Racak e mais recente, em 2003, o massacre de crianças em Gorazdevac), o massacre de Prizren em 1999 (tão convenientemente apagada pela imprensa ocidental). Nesse massacre o ELK, dirigido por Thaçi, atacou violentamente três centenas de civis sérvios indefesos, incluindo uma dezena sacerdotes ortodoxos e o bispo Artemije no mosteiro, urinando em efígies religiosas, destruíram estátuas, estupraram dezenas de freiras, destruíram a estátua do imperador Dusan e chacinaram todos quantos tentaram defender-se.
Hoje em dia, de fato vestido Thaçi – o “primeiro-ministro” – (foi candidato pelo partido Democrático do Kosovo [Partise Demokratike te Kosoves]), após uma eleição ganha não obstante o boicote pela quase totalidade da população sérvia, até parece um político (o que nem sempre se sabe se é boa adjectivação...) e enganar os comparsas ocidentais que embarcaram nesta louca aventura. A verdade, porém, é que por detrás desta polida fachada está o facínora de outrora e qualquer legitimação de um seu governo equivale a dar aval a actos assassinos e a avalizar uma aberração política. Portanto, não pode deixar de merecer reparo e estranheza como é que qualquer membro de uma comunidade internacional, que se pretende respeitável, se pode sentar com tal “estadista”, quanto mais ousar reconhecê-lo como chefe de um “governo”.
O titulo já esta dado: O CARNICEIRO DOS BALCÃS...
Afinal agora vemos quem era o Monstro... Á quem pense que a História do desmembramento da Jugoslávia terminou... Criando assim a própria Utopia... A História verdadeira demora tempo, a verdade também, mas não é sonegada para sempre.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Religiões.... É bom ser Ateu



Em sentido corrente, ateu é quem não crê na existência de um ser superior, tal como o concebem as religiões teológicas, ou seja, no que se chama de "Deus", criatura omnipotente (ele pode tudo quanto quer), omnisciente (ele sabe tudo), omnipresente (ele acha-se em toda a parte), omnimisericordioso (é dotada de infinita bondade) e criador do universo e do ser humano. Neste sentido, todo positivista é ateu pois nenhum positivista acredita na existência de tal ser.
Ateu é quem nega a existência de deus. Enquanto no primeiro sentido, o ateu apenas não crê na sua existência,caracteriza-se pela ausência de uma convicção, nesta segunda acepção ele caracteriza-se por uma afirmação, a de que deus não existe.
Há duas formas de negação: a) a negação relativa, em que se nega por falta de prova em contrário, ou seja, por jamais se haver demonstrado faticamente, com base na observação, a existência da divindade, b) a negação absoluta, em que o ateu afirma a inexistência de Deus, mediante a confutação dos argumentos que pretendem provar-lhe a existência ou da formulação de outros, que demonstram a impossibilidade desta existência.
A negação relativa corresponde a uma certa indiferença à ideia de Deus; a negação absoluta, a uma atitude activa, de carácter negador. Na primeira, o indivíduo aguarda que os deístas provem a existência de deus, na segunda, empenha-se em negá-lo. A primeira é o que se chama também de agnosticismo (e então, é ser agnóstico), enquanto que na segunda, ateu em sentido activo, ateu "militante" ou "praticante".
Algumas pessoas declaram-se agnósticas, porque indiferentes à existência de Deus, da qual não cogitam nem para afirmá-la, nem para negá-la. Para estas pessoas, a ideia de Deus simplesmente não interessa, sob aspecto nenhum. Alguns positivistas declaram-se agnósticos, outros, ateus militantes.
Ateu é quem, rejeitando as soluções da teologia, ocupa-se das suas questões.
Mas porque raio os ateus são tão discriminados por esse mundo fora? Passemos a analisar. Várias pesquisas indicam que o termo “ateísmo” tornou-se tão estigmatizado no mundo e principalmente nos EUA que ser ateu virou um total impedimento para uma carreira política (de um jeito que ser negro, muçulmano ou homossexual não é). De acordo com uma pesquisa recente, apenas 37% dos americanos votariam num ateu qualificado para o cargo de presidente.
Ateus geralmente são tidos como intolerantes, imorais, deprimidos, cegos para a beleza da natureza e dogmaticamente fechados para a evidência do sobre natural.
Até mesmo algumas ‘mentes brilhantes’ deste mundo, defendem que o ateísmo “não deveria ser tolerado” porque, dizem eles, “as promessas, os pactos e os juramentos, que são os vínculos da sociedade humana, para um ateu não podem ter segurança ou santidade.”
Fantástico, vamos chamar intolerantes aqueles que usam o cérebro para pensar e não para absorver a propaganda que eles vomitam. Nos Estados Unidos ( a terra ‘livre’ mais intolerante de todas) uns impressionastes 87% da população alegam “nunca duvidar” da existência de Deus e menos de 10% identificam-se como ateus (e as suas reputações estão a ser destruídas).
Tendo em vista que sabemos que os ateus figuram entre as pessoas mais inteligentes e cientificamente alfabetizadas em qualquer sociedade, é importante derrubarmos os mitos que os impedem de participar mais activamente do nosso discurso nacional. Sendo os mitos mais conhecidos os seguintes.
Os ateus acreditam que a vida não tem sentido. Pelo contrário: são os religiosos que se preocupam frequentemente com a falta de sentido na vida e imaginam que ela só pode ser redimida pela promessa da felicidade eterna além da vida. Ateus tendem a ser bastante seguros quanto ao valor da vida. A vida é imbuída de sentido ao ser vivida de modo real e completo. As nossas relações com aqueles que amamos têm sentido agora, não precisam durar para sempre para tê-lo. Ateus tendem a achar que este medo da insignificância é... bem... insignificante.
Os ateus são responsáveis pelos maiores crimes da história da humanidade. Pessoas de fé geralmente alegam que os crimes de Hitler, Mussolini e outros foram produtos inevitáveis da descrença. O problema com o fascismo , não era que eles eram demasiado críticos da religião, o problema é que eles eram muito parecidos com religiões. Tais regimes eram dogmáticos ao extremo e geralmente originam cultos a personalidades que são indistinguíveis da adoração religiosa. Os campos de concentração e os campos de extermínio não são exemplos do que acontece quando humanos rejeitam os dogmas religiosos, são exemplos de dogmas políticos, raciais e nacionalistas à solta. Não houve nenhuma sociedade na história humana que tenha sofrido porque seu povo ficou racional demais.
Os ateus são dogmáticos. Judeus, cristãos e muçulmanos afirmam que suas escrituras eram tão prescientes das necessidades humanas que só poderiam ter sido registradas sob orientação de uma divindade onisciente. Um ateu é simplesmente uma pessoa que considerou esta afirmação, leu os livros e descobriu que ela é ridícula. Não é preciso ter fé ou ser dogmático para rejeitar crenças religiosas infundadas. Como disse o Stephen Henry Roberts uma vez: “Afirmo que ambos somos ateus. Apenas acredito num deus a menos que você. Quando você entender por que rejeita todos os outros deuses possíveis, entenderá por que rejeito o seu”.
Os ateus acham que tudo no universo surgiu por acaso. Ninguém sabe como ou por que o universo surgiu. Aliás, não está inteiramente claro se nós podemos falar coerentemente sobre o “começo” ou “criação” do universo, pois essas ideias invocam o conceito de tempo, e estamos a falar sobre o surgimento do próprio espaço-tempo. A noção de que os ateus acreditam que tudo tenha surgido por acaso é também usada como crítica à teoria da evolução darwiniana, isto representa uma grande falta de entendimento da teoria evolutiva. Apesar de não sabermos precisamente como os processos químicos da Terra originaram a biologia, sabemos que a diversidade e a complexidade que vemos no mundo vivo não é um produto do mero acaso. Evolução é a combinação de mutações aleatórias e da selecção natural. Darwin chegou ao termo “selecção natural” em analogia ao termo “selecção artificial” usadas por criadores de gado. Em ambos os casos, selecção demonstra um efeito altamente não-aleatório no desenvolvimento de quaisquer espécies.
O ateísmo não tem ligação com a ciência. Apesar de ser possível ser um cientista e ainda acreditar em Deus (alguns cientistas parecem conseguir), não há dúvida alguma de que um envolvimento com o pensamento científico tende a corroer, e não a sustentar, a fé. Observando a população americana: A maioria das pesquisas mostra que cerca de 90% do público geral acreditam num Deus pessoal, no entanto, 93% dos membros da Academia Nacional de Ciências não acreditam. Isto sugere que há poucos modos de pensamento menos apropriados para a fé religiosa do que para a ciência.
Os ateus são arrogantes. Quando os cientistas não sabem alguma coisa (como por exemplo a criação do universo ou como a primeira molécula se formou), eles admitem. Na ciência, fingir saber coisas que não se sabe é uma falha muito grave. Mas isso é o sangue vital da religião. Uma das ironias monumentais do discurso religioso pode ser encontrado com frequência no facto de como as pessoas de fé se vangloriam sobre sua humildade, enquanto alegam saber de factos sobre astronomia, química e biologia que nenhum cientista conhece. Quando consideram questões sobre a natureza do cosmos, ateus tendem a basear as suas opiniões na ciência. Isso não é arrogância. É honestidade intelectual.
Os ateus não têm espirtualidade. Nada impede um ateu de experimentar o amor, o êxtase, e o temor, os ateus podem valorizar estas experiências regularmente. O que os ateus não fazem é afirmações injustificadas (e injustificáveis) sobre a natureza da realidade com base em tais experiências. Não há dúvida de que alguns cristãos mudaram suas vidas para melhor ao ler a Bíblia e a rezar. E isso prova o que? Que certas disciplinas de atenção e códigos de conduta podem ter um efeito profundo na mente humana. Será que essas experiências provam que Jesus é o único salvador da humanidade? A resposta correcta é: NÃO, até porque hindus, budistas e muçulmanos têm experiências similares regularmente. Não há, na verdade, um único cristão na Terra que possa adirmar com certeza de que Jesus usava barba, muito menos que ele nasceu de uma virgem ou ressuscitou dos mortos. Este não é o tipo de alegação que experiências espirituais possam provar.
Os ateus acreditam que não há nada para além da vida e do conhecimento humano. Os ateus são livres para admitir os limites do conhecimento humano de uma maneira que os religiosos não podem. É óbvio que nós não entendemos completamente o universo, mas é ainda mais óbvio que nem a Bíblia nem o Corão demonstram melhor conhecimento dele. Nós não sabemos se há vida complexa noutro lugar do cosmos, mas pode haver. E, se há, tais seres podem ter desenvolvido um conhecimento das leis naturais que vastamente excede o nosso. Ateus podem livremente imaginar tais possibilidades. Eles também poderão admitir que se existirem extraterrestres mais inteligentes que nós ou não, que o conteúdo da Bíblia e do Corão ainda será menos impressionante do que para nós humanos ateus. Do ponto de vista ateu, as religiões do mundo banalizam completamente a real força e imensidão do universo. Não é preciso aceitar nada com base em provas insuficientes para chegar a esta conclusão.
Os ateus desprezam o facto de que as religiões são extremamente benéficas para a sociedade. Aqueles que enfatizam os bons efeitos da religião nunca parecem perceber que tais efeitos falham em demonstrar a verdade de qualquer doutrina religiosa. É por isso que temos termos como “pensamento positivo” e “fé”. Há uma profunda diferença entre uma ilusão que nos consola e a verdade nua e crua. De qualquer maneira, os bons efeitos da religião podem e devem ser questionados. Na maioria das vezes, as religiões dão péssimos motivos para se agir bem, quando temos bons motivos disponíveis. Por exemplo: o que é mais moral? Ajudar os pobres por se preocupar com seus sofrimentos, ou ajudá-los porque acha que o criador do universo quer que você o faça e o recompensará por fazê-lo ou o punirá por não fazê-lo?
O ateísmo não fornece nenhuma base para a moralidade. Se uma pessoa ainda não entendeu que a crueldade é errada, não o vai descobrir lendo a Bíblia ou o Corão, já que esses livros transbordam de crueldade, tanto humana quanto divina. Não tiramos a nossa moralidade da religião. Decidimos o que é bom recorrendo a intuições morais que são (até certo ponto) embutidas em nós e refinadas por milhares de anos de reflexão sobre as causas e possibilidades da felicidade humana. Nós fizemos um progresso moral considerável ao longo dos anos, e não fizemos esse progresso lendo a Bíblia ou o Corão mais atentamente. Tudo que há de bom nas escrituras pode ser apreciado por seu valor ético, sem a crença de que isso nos tenha sido transmitido pelo criador do universo.
O ateismo é um dos caminhos para um futuro sem escravidão mental. É por isso que sou ateu, e mesmo sendo ignóbil lutarei sempre para fugir ao controlo

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

És bastardo para não te chamar Filho da Catraia do Métier


Este senhor que é um bastardo, com isso entenda-se que isso significa filho nascido de uma relação extraconjugal ilegítimo, pelo que não estamos nada longe da verdade, isto porque este sonhor é filho de uma relação incestuosa,entre o Estado Novo e O Novo "Estado" fascista e autoritário florescido na Madeira, filho da mesma Besta Frente de Libertação do Arquipélago da Madeira (Flama) andou estes anos a governar uma região a seu bel-prazer, nos mais variados insultos, violando a constituição da Republica Portuguesa constantemente, considerando o "inimigo" o "Countenente" (devendo se referir no singular a algum dos cães tenente da direita reaccionária do seu partido talvez, não sei bem.
O que eu sei é que este senhor mais uma vez nos brindou com a sua terrível opinião, desta vez sobre a Revisão Constitucional (RC) em que ele passo a citar "«Um acordo para uma revisão constitucional, porque vai suceder qualquer coisa de novo (...) vai ser possível mudar o sistema político-constitucional, aí, sim, vale a pena esta penitência deste Orçamento», acrescentou ainda que é imperiosa esta revisão...
Não fosse este senhor perito nestas "andanças", aliás já em outros tempos quando Duarte lima não viajava para o Brasil, ele disse que a R.C. na época era um golpe de estado...
Não muito diferente apresentado em papel, também não muito diferente do que o actual governo do engenheiro Sócrates faz diáriamente contra o Estado Social...
Pois bem como se não estivessemos todos fartos de tropelias como as que no ano passado sucederam na madeira,da investigação que foi conduzida pela PJ sobre a colocação de bandeiras flamistas na madrugada de 25 de Abril de 2009 em várias zonas da Madeira. Com esta acção, “para já de forma pacífica”, era atribuído ao movimento o propósito de reiniciar “a sua luta”. “Acho um atentado às liberdades, direitos e garantias andar a perseguir seja quem for por ideias políticas”, justificou Jardim. “Nós estamos num país livre e as pessoas são livres de se manifestarem”, Jardim diz ter “achado piada” da acção da atribuída à Flama, que incluiu o hastear da bandeira separatista no mastro do Palácio de São Lourenço. É a segunda vez que tal bandeira é hasteada neste monumento nacional, sede da representação da República, mas cuja posse é reivindicada pelo Governo regional.
Na madrugada de 20 de Julho de 1975, em vésperas de uma grande manifestação do PPD que abriu uma cruzada contra o “colonialismo de Lisboa”, o Funchal também amanheceu ornamentado com bandeiras do movimento a que foi atribuída a autoria de mais de 70 atentados bombistas contra bens do Estado (avião da Força Aérea, comando militar, Emissora Nacional e PJ) e viaturas de madeirenses conotadas com a esquerda. Os bombistas, disse-o Jardim no Parlamento da Madeira, “não são dignos de castigo, mas de recompensa”, uma vez que são “defensores da pátria e da democracia”. Por isso e por outras "coisas" vindas deste senhor e do Coelho "Bravo" é que devemos combater fortemente este projecto de revisão pois ao contrário do Jardim que disse "Nós temos que ser ousados, temos que ter a coragem de isto chegou a um ponto que só dando o salto é que se resolve esta questão".
Pois bem esta imagem vale por mil palavras... e o texto que sirva de reflexão... O pior vem dele e dos seus pares...

domingo, 19 de setembro de 2010

Cuba rien que pour faire bonne mesure ?


Pois bem, eis que a revolução da minha geração visto que não tinha compreensão dos factos e do alcance que representou a queda do socialismo do centro e leste da Europa, chega a uma situação preocupante. Sempre achei e torno assim a minha opinião que sou convicto das reformas em qualquer sociedade, reformas estas que conduzam a melhorias substantivas e qualitativas da melhoria de cada sociedade, isto é o socialismo em acção, não reformas que o ponham em causa.
É certo que sempre achei no caso de Cuba, que as medidas severas e restritivas impostas pelos E.U.A. que sacrificavam o regime socialista Cubano, e fundamentalmente o povo Cubano, punindo severamente um povo que quis escolher o seu destino, o seu modo de vida, e alcançando os resultados magníficos reconhecidos por todos nas áreas da saúde e da educação, sectores na minha opinião fundamentais e vitais para o desenvolvimento de um povo, eram bandeiras pelas quais valeria e vale sempre lutar.
A notícia da saída de 500 mil trabalhadores da função pública cubana são más. Não porque essa gente vai ficar desempregada, serão todos transferidos do sector público para o privado, mas porque o papel dos sindicatos reduz-se a dizer amém ao partido e ao Estado.
Qualquer sindicato devia primeiro consultar esses trabalhadores e defender os seus interesses, em vez de funcionar como uma repartição do Estado.
Temos que assumir que condenaríamos isso se isso fosse efectuado em Portugal, eu iria considerar inaceitável isso.
A independência dos sindicatos esta claramente posta de parte.
O presidente Cubano Raul Castro anunciou um novo modelo económico para Cuba, o qual vai passar por uma série de reformas. As primeiras medidas passam por uma reestruturação imediata a nível de emprego, eliminando mais de meio milhão de empregos públicos e estimulando a abertura de empresas privadas. Aguardo mais pormenores sobre estas reformas.
Espero que estas reformas não sejam as "reformas" á "Gorbi", pois espero que as conquistas da revolução Cubana se reforcem, não que se percam com "reformas", sim, todo os países devem reexaminar as suas fraquezas, as suas debilidades, mas devem igualmente mostrar ser capazes de as resolver e não se declararem "vencidos" pelas dificuldades.
Ao menos em esta questão estou convicto, o socialismo renova e mostra sempre as suas potencialidades.
Por isso aguardo com serenidade e novos dados para o desfecho destas "reformas".
Deixo a pergunta... Cuba rien que pour faire bonne mesure ?

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Nunca existiu tanta actualidade... Cavaco Silva reforma-te



Tenho umas breves considerações a fazer, depois da apresentação oficial do candidato do PCP para as próximas presidenciais, Francisco Lopes, onde agora depois do candidato oficial apresentado, posso agora acrescentar a minha opinião pessoal a alguns acontecimentos que marcaram estes últimos meses.
Primeiro que tudo, depois do meu Irmão Pynguyn, Rui Namorado, em uma tentativa de adivinhar ou em uma tentativa de recolher informações, afirmou que o candidato pelo PCP seria um nome de inquestionável valor académico, já se sabia ou melhor desenhava-se uma candidatura forte, marxista-Leninista, coesa e unitária na lógica comunista, uma candidatura fortemente comprometida com os ideais de Abril, com o Socialismo, uma candidatura de esperança para os desafortunados, uma candidatura de inconformismo, de luta e defesa da Constituição, e de assumida oposição ás politicas de direita impostas pelo grande capital assumidas pelos cabeças de turco do PS, PSD e ajudados quando preciso pelo CDS-PP.
Aqui neste video que tenho a Honra de publicar, porque detenho esta entrevista de Cunhal, publico aqui um breve excerto da entrevista, onde as afirmações de Cunhal se mantêm actuais, na questão pessoal do medo de Cavaco, no beneficio para o país se este se tivesse reformado aqui quando deixou de ser primeiro-ministro,no desastre que este representou e representa depois de terminado em 2011 o seu mandato presidênciais.
Obviamente que na altura, com critica aqui fica a justeza da posição do PCP em ter apoiado Jorge Sampaio, para não ganhar este desastre com um nome bonito de Aníbal.
Mas depois no segundo mandato, este senhor conseguiu a "proeza" de colocar com maioria absoluta o "engenheiro", que neste últimos anos tem destruído este país, governado com suspeição, destruído o modelo social, atacando os direitos e as conquistas de Abril, em nome do "Socialismo" que nunca sequer saiu da gaveta...
Por isso mais do que nunca, sem cair em "menos males" não queremos nem Defensores, nem "Passeios Alegres", nem tão pouco o senhor "Silva" como dizia o Madeirense...
Enfim, para levar até ao fim, com o voto, e levar a luta ate ao voto... Francisco Lopes em 2011.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

É bom ser assim... Um "Cenoura" do piorio...




O "ex-Presidente de alguns Portugueses" aqui á uns tempos atrás, deu uma entrevista ao diário de noticias (DN)que mais devia ser motivo humoristico, do que motivo jornalistico ou opinativo, se é que pretendeu ser reflectivo...
Digo isto porque este brilhante senhor, consegui colocar no poder, com uma maioria absoluta um tal Engenheiro, agora sem maioria, mas ainda assim a cumprir e "bem" a politica de direita abrindo portas sagradas ao regresso desta (COM O "D" Á FRENTE NA SIGLA P.S.) ao poder, ainda por cima com o "piorio dos piorios" que é o Passos Coelho, ou não fossem as declarações desse senhor dr. Passos Coelho" daria, para alimentar a "filha raquítica" da competitividade das empresas, diminuir os impostos que as empresas pagam e baixar em "10% a 15%" os salários que lhe pagam a si e restantes trabalhadores. E dê-se o leitor por satisfeito, porque nas recentes Jornadas Parlamentares do PSD a "ideia" era levar-lhe, não 10% a 15%, mas 20% do salário. Depois das "ideias" para acabar com o SNS e com a escola pública e liberalizar os despedimentos, a "ideia", agora, é baixar os salários. De uma coisa não pode Passos Coelho ser acusado: de não dizer ao que vem. E todos sabemos ao que vem: VEM PARA NOS MASSACRAR A CARTEIRA, RETIRAR DIREITOS E PACIÊNCIA POR ATURAR UM TRASMONTANO SALOIO DO PIORIO, bem diferente dos restantes que tive a honra de conhecer.
Continuando esta história, devo de dizer que Jorge Sampaio, deve seguramente estar feliz, com esta "Estabilidade" que ele gerou, aliás tanto na economia, como no Défice, como a estabilidade politica, como na justiça, onde temos assistido a um brilhate desfile de coqueluche envolvendo o Pinto Monteiro (pgr) e a senhora Cândida Almeida que de "Cândida" nada me parece ter, com aquele negócio pouco transparente para a democracia e o esclarecimento da sociedade e o apuramento da verdade.
Isto para não falar dos atropelos entre a Maria José Morgado e o caso montado com fé em Prostituta "arrependida" para atingir o Pinto da Costa e as restantes pérolas que conviveram no mundo do futebol...
Claro que não poderíamos descurar o processo casa pia, entre outros, como por exemplo pairam os magistrados P.S (Para Salvar) arguidos militantes....
Não podemos deixar de pensar que o desenvolvimento e a mão "nunca-visível" do senhor Adam Smith, com o aparecimento do senhor Sócrates teima em não aparecer, mesmo nas manhas em que a bruma invade alguns jornais mais "Socialistas", ou mesmo a RTP...
Pois é Sampaio, antes de deixar a tua entrevista aqui pubicada, devo dizer que depois de estas bonitas credenciais quase excelentes para "gatos fedorentos" espero que também rapidamente abandones o cargo que ocupas na O.N.U. Alto Representante da ONU para a Aliança das Civilizações nomear o Bush e o Cheney para pacificar o médio oriente em nome da "Estabilidade" como fizeste no Iraque... É assim... esperemos não mais gramar contigo... onde considero o poema de Saramago mais que aplicável a esta situação...
"Há mentiras de mais e compromissos
(Poemas são palavras recompostas)
E por tantas perguntas sem respostas
Mascara-se a verdade com postiços."

Entrevista de Sampaio ao DN: Tomemos o Nosso destino em mãos.

O debate sobre o estado da Nação é, a meu ver, uma excelente ocasião para reafirmar plataformas de entendimento e concertação entre todas as forças políticas disponíveis, actores e agentes sociais, mas também para reforçar os laços políticos entre representantes e repre- sentados, entre os órgãos do Estado e a Nação, o Governo e o País. Todos sabemos já que enfrentamos uma grave crise financeira, económica e social que só será ultrapassada se unirmos esforços, com determinação, responsabilidade, mas também ambição e sentido de futuro. Precisamos de sanear as finanças públicas, precisamos de criar condições para a nossa economia crescer, favorecer o investimento para que haja criação de emprego, qualificar melhor as pessoas para as novas oportunidades e consolidar padrões de justiça social que façam a diferença e sejam a marca deste Governo, por difícil que seja articular todas estas exigências.

O estado da Nação exige, a todos, esforços de compromisso, sacrifício e solidariedade, se quisermos enfrentar os desafios que temos pela frente e construir um futuro para os nossos filhos. Os partidos não se podem contentar em gerir o curto prazo e esgotar-se em afrontamentos porque o que está em causa é a governabilidade de Portugal. Os parceiros sociais não podem refugiar-se em reflexos corporativistas. Os agentes económicos não podem encerrar-se numa lógica defensiva e proteccionista, usando a incerteza para não ousar o risco. Não há negócio sem risco e sem risco não há investimento, é bem sabido de todos. Os órgãos do Estado e a administração pública - qualquer que seja - têm de mostrar que a contenção também se lhes aplica e que estão dispostos a liderar, pelo exemplo, a mudança de que precisamos para modernizar Portugal.

Porque a verdade é que os portugueses sempre souberam estar à altura das duras provas que ao longo da história tivemos de enfrentar, desde que percebam que está em jogo o seu futuro, que está em causa o nosso nome, o nosso lugar e o nosso papel como nação independente no contexto europeu e do mundo.

Sabemos que esta crise não é só nacional. Mas desenganem-se os que pretendem que é à Europa ou aos mercados só que temos de acusar e a quem temos de assacar todas as responsabilidades. Há, não tenho dúvida, uma agenda interna e desafios que só nós podemos enfrentar e ultrapassar com os meios, a coragem e a determinação de que formos capazes. Até porque só poderemos contribuir para a agenda externa e europeia, se os nossos problemas internos não nos roubarem voz e credibilidade. Por isso é bom que tomemos o nosso destino em mãos e que façamos o que ninguém por nós fará: trabalhar em conjunto para que o estado da nação melhore de forma sustentada e sustentável, sem desperdiçar energias e recursos, sem acrescentar a esta crise económica, financeira e social, uma crise política, que só acentuará o sentimento de desânimo dos portugueses e a imagem externa do desgoverno de Portugal. Os portugueses desejam e merecem melhor. Devemos aos nossos filhos uma democracia madura que das dificuldades faz oportunidades e, dos desafios, ocasiões de mudança. É isso que o debate sobre o estado da nação deve evidenciar: que todos queremos ganhar a batalha Portugal, que podemos ganhá-la e que vamos conseguir.

domingo, 18 de julho de 2010

A vida é assim: a verdade, na História, chega sempre tarde...


Tenho o cuidado de hoje publicar um texto de Álvaro Cunhal, igualmente depois de reler "O Manifesto do Partido Comunista" que foi elaborado por Marx e Engels como programa da Liga dos Comunistas por decisão do seu II Congresso, realizado em Londres entre 29 de Novembro e 8 de Dezembro de 1847. Representava o triunfo dos defensores da nova linha proletária no quadro das discussões havidas no interior do movimento. Ainda em Londres e depois em Bruxelas, Marx e Engels trabalharam juntos na redacção do texto. Tendo Engels partido para Paris em finais de Dezembro, a versão definitiva foi elaborada por Marx fundamentalmente durante o mês de Janeiro de 1848 e remetida finalmente para Londres, onde viria a ser publicada, pela primeira vez, em fins de Fevereiro do mesmo ano. Transcrever este texto do camarada Álvaro Cunhal, divulgado no jornal Público (1 de Fevereiro de 1998) sobre o conteúdo e a importância histórica desta obra de Marx e Engels com vista a uma necessidade Histórica de refutar as "teses" essas sim gastas e quais Cd´s ou Dvd´s de repetição gastas em que pretendem criminalizar uma ideologia á qual aderiram milhões de seres humanos, outros milhares notáveis, que a história consagrou como exemplos. Hoje em dia, perante as dificuldades que temos assistido das sociedades a que o capitalismo obriga a sofrer essa maldita praga, em que tem que existir uma terra de "Amos" e "Escravos", onde neste neoliberalismo mortífero e destruidor de grandes conquistas sociais e do "dito estado-social Europeu", mais do que nunca plagiando Saramago, "ler Marx nunca foi tão actual", por isso mesmo é sempre importante invocar Marx e Engels, Lenine e Cunhal. Deixo aqui uma bela análise do nosso camarada Cunhal, onde tanto existe a dizer do Manifesto Comunista que, no espaço disponível, apenas alguns limitados aspectos seleccionados podem ser referidos num breve apontamento.

"1. Comemorar 150 anos do Manifesto Comunista de Marx e Engels é falar de um documento que - pelas suas análises, o seu conteúdo ideológico, o objectivo e a possibilidade que aponta de construir uma sociedade nova - lançou e promoveu uma luta revolucionária de alcance universal: a luta dos comunistas, que marcou e determinou as principais realizações e conquistas de transformação social desde então até aos dias de hoje.
Como anotavam as primeiras palavras do Manifesto, "andava pela Europa o espectro do comunismo". Ao longo do século e meio decorrido, continuou a "andar", agora pelo mundo, o mesmo espectro, a que as forças do capital chamaram "o perigo comunista". E, ao findar o século XX, ao mesmo tempo que proclamam que "o comunismo morreu", as campanhas violentas, constantes, universais, que lançam contra ele, mostram que não morreu mas está vivo e para viver.

2. O Manifesto Comunista é um extraordinário libelo acusatório contra o capitalismo.
Não apenas indicando a situação da classe operária e das massas trabalhadoras: os salários injustos, o desemprego, o tempo e intensidade de trabalho, as discriminações e falta de direitos da mulher, o trabalho infantil, os problemas da habitação e da saúde, o alastramento da pobreza e da miséria. Não apenas apontando medidas necessárias de carácter imediato. Mas também desvendando a natureza e as leis do capitalismo e apontando a necessidade e possibilidade histórica de superá-lo.
Esta simultaneidade da luta com objectivos a curto e a médio prazo e a luta pelo socialismo, caracterizou desde então a luta dos comunistas.
À luta dos comunistas, sempre estreitamente ligados à classe operária e às massas populares e promovendo as suas organizações unitárias, nomeadamente o movimento sindical, se devem, mesmo no quadro do sistema capitalista, importantes conquistas. A ela também se deve, com a revolução de Outubro de 1917 e outras revoluções socialistas, a prova na vida da actualidade histórica de construir uma sociedade nova, uma sociedade socialista.

3. É um marco fundamental dessa luta, a revolução de Outubro de 1917 e suas repercussões em todo o mundo.
A revolução de Outubro significou que, pela primeira vez, em milénios de história da humanidade, o ser humano se lançou audaciosamente à construção de uma sociedade sem exploradores nem explorados.
Significou a realização de profundas reformas nos domínios político, económico, social e cultural, com o melhoramento radical das condições de vida do povo e a eliminação de muitos dos flagelos sociais.
Significou, num curto período histórico, a transformação da velha, atrasada e tirânica Rússia dos czares, num país altamente desenvolvido, fazendo frente com êxito ao imperialismo.
Significou, pela sua influência e relações de solidariedade recíproca, uma nova e poderosa dinâmica do movimento operário internacional e suas conquistas.
Significou um papel determinante, pago com 20 milhões de vidas, para a derrota, na 2ª Guerra Mundial, da Alemanha hitleriana e da coligação fascista (Alemanha, Itália, Japão) que ameaçava impor ao mundo o seu domínio de terror.
Significou, em datas diversas, o estímulo a novas revoluções socialistas, - no leste da Europa, na China, em Cuba, no Vietname, na Coreia do Norte, no Laos - com características diferenciadas e contraditórias, mas inseridas durante décadas no mesmo sentido positivo da evolução mundial.
Significou, pelo exemplo e pela solidariedade, uma contribuição para a luta dos povos oprimidos, o desenvolvimento dos movimentos de libertação nacional, o ruir do sistema colonial e a conquista da independência por povos secularmente submetidos ao colonialismo.
A revolução de Outubro, pelo que foi e pelas suas repercussões mundiais, constitui o acontecimento histórico mais importante do século XX.
Não é por acaso que ataques, propaganda e campanhas anticomunistas têm tido sempre em todo o mundo dois alvos centrais: a revolução de Outubro de 1917 e a obra e papel de Lénine que, com o Partido Bolchevique, dirigiu a luta do proletariado russo e a revolução vitoriosa.
Ainda recentemente, quando do 80º aniversário da revolução, assistimos a uma furiosa, vil e orquestrada campanha, - com seminários, livros, programas nos grandes meios de comunicação social - apresentando a revolução de Outubro e a acção de Lénine, como histórias de odiosos crimes.
É natural que as forças do capital o façam. Sabem tudo quanto a Revolução de Outubro, Lénine, a URSS, e outras revoluções socialistas e nacional-libertadoras representaram na luta libertadora dos trabalhadores e dos povos.
Um partido comunista, para continuar a sê-lo, não pode, por atitude ou omissão, favorecer e ainda menos secundar tão reaccionárias campanhas. Outubro e Lénine são referências fundamentais.

4. Se a União Soviética, tal como outros países, sofreu uma evolução negativa, que a conduziu ao desastre, não foi por que tenha fracassado o ideal e projecto comunista. Foi sim porque, num complexo processo, cuja análise está por aprofundar, acabou por se instaurar um "modelo" que deixou de corresponder a esse ideal e projecto e em alguns aspectos o perverteu.
Poder centralizado e burocratizado em vez de poder dos trabalhadores. Estatização completa da economia. Perda de ligação viva do governo e do partido com a classe operária e as populações. Ouvidos fechados à crítica. Não realização da prometida democracia "mil vezes mais democrática que a mais democrática das democracias burguesas". Intolerável abuso de métodos repressivos. Dogmatização da ideologia do partido e sua imposição como doutrina do Estado.
Já num processo avançado de degradação, a "perestroika" prometeu correcção e viragem: com mais democracia "mais socialismo". Não cumpriu. Renegou a revolução. Renegou tudo quanto o povo havia realizado, alcançado e vitoriado. Renegou a luta heróica dos que deram a vida. Renegou democracia e renegou socialismo.
O desmoronamento da URSS e a evolução para o capitalismo - com o caos económico, a liquidação de direitos sociais, as guerras internas, os "gangs" de súbitos milionários, o proliferar de poderosas mafias, a vaga da corrupção do crime e da prostitituição - é uma terrível catástrofe e perda para os povos da ex-URSS. Perda terrível também para os povos do mundo, que deixa campo mais livre ao imperialismo para se lançar à ofensiva tentando liquidar à força todas as forças que se lhe oponham, e impor de novo o seu domínio mundial.
Explica-se que na ex-URSS e noutros países se observe o que já se chama "saudade do passado". Não no sentido de refazer um "modelo" condenado, mas para, rejeitando tudo quanto estava mal e muito era, recuperando direitos perdidos, valorizando realizações e experiência passadas, encontrando soluções novas, reempreender a construção do socialismo.

5. Nos últimos 150 anos, o capitalismo conheceu um desenvolvimento em ritmo acelerado. Novos passos na expansão mundial. Descobertas e conhecimentos das ciências. Tecnologias revolucionárias. Inesperado e vertiginoso desenvolvimento das forças produtivas nos países mais desenvolvidos.
Ganhou assim novo fôlego. Manteve porém a sua natureza exploradora, opressora e agressiva.
Estes 150 anos de capitalismo são assinalados por duas guerras mundiais que sacrificaram uma centena de milhão de vidas e destruíram países inteiros. Por outras guerras, agressões e intervenções militares. Pelo terrorismo de Estado. Pelos crimes e genocídios de ditaduras fascistas e de regimes autocráticos. Por rapinas devastadoras de recursos e violentas agressões ecológicas. Pela exploração colonial e neo-colonial e guerras coloniais.
É certo que, depois de sofrer grandes derrotas históricas que, com os comunistas, lhe infligiram os trabalhadores e os povos, o capitalismo conseguiu, na segunda metade do século XX, inverter de momento a tendência da evolução mundial que vinha a processar-se a favor do socialismo. E, ao mesmo tempo que agrava ainda mais a exploração e opressão de classe, as desigualdades, injustiças e flagelos sociais, proclama-se como um sistema final, um "capitalismo civilizado", no qual desaparece a luta de classes através de soluções de consenso, e no qual imperará o "pensamento único", ou seja, a ideologia do capitalismo, que se acoberta na proclamação do "fim das ideologias".
A verdade é porém que o capitalismo, passados 150 anos do Manifesto Comunista, nem sequer resolveu um único dos graves problemas da classe operária e das massas oprimidas apontados no Manifesto. E, ao findar o século, mostra-se incapaz de resolver os grandes problemas da humanidade, está roído por crescentes contradições. O que tem por diante não é o fim da luta de classes mas um novo e inevitável fluxo da luta dos trabalhadores e dos povos e novas explosões revolucionárias na continuidade da luta anunciada e lançada há 150 anos pelo Manifesto Comunista.
Por muito difícil que seja o percurso, o socialismo, aprendendo com vitórias e derrotas, continua a ser a verdadeira alternativa.

6. As teorias de Marx e Engels, das quais o Manifesto Comunista faz uma primeira síntese, revolucionaram o pensamento e as sociedades no século XX.
A sua expansão mundial foi possível por explicar o que até então não tinha explicação. Sobre a relação do ser humano com a natureza que o envolve. Sobre as contradições e história das sociedades. Sobre a economia capitalista e suas leis. Sobre a actualidade da construção revolucionária de uma nova sociedade. Porque científicas e dialécticas, teorias abertas à reflexão e contrárias à própria cristalização.
As conquistas das ciências, as transformações provocadas pelas novas tecnologias, a internacionalização a nível mundial dos processos produtivos, as alterações na composição social das sociedades, incluindo na composição do proletariado, obrigaram e obrigam a novas respostas e a um novo rigor dos princípios teóricos.
Curioso que certos estudiosos, quando falam do marxismo, investigam o pensamento de Marx antes de este ter formulado as grandes conclusões teóricas. Ou seja: de quando Marx ainda não era marxista. O marxismo há que considerá-lo em movimento, acompanhando a vida.
Lembre-se que, apenas passados 50 anos do Manifesto Comunista, já o desenvolvimento do capitalismo exigia novos acertos teóricos. Lembre-se que coube a Lénine definir o capitalismo monopolista, "o imperialismo etapa suprema do capitalismo", como indica o título da sua obra célebre. Neste e noutros aspectos, negar ou recusar o pensamento de Lénine é negar o marxismo ao longo do século XX. Não foram infelizmente poucos os que, começando por negar Lénine acabaram por negar Marx.
A ideologia que inspirou as transformações e conquistas revolucionárias do século XX é correctamente designada por marxismo-leninismo.
Além do mais, porque a teoria adquiriu na sociedade força material quando amplas massas a tomaram como sua e, mesmo que conhecendo e assimilando apenas aspectos essenciais, sentem nela inspiração para lutarem com convicção, coragem e confiança. O marxismo-leninismo foi a grande ideologia revolucionária que inspirou e encaminhou as grandes lutas, realizações e experiências libertadoras de transformação social que marcam para sempre o século XX, na história da humanidade.
Não sem um percurso acidentado. Tanto tendências revisionistas como dogmáticas têm com frequência incapacitado de responder criativamente às transformações da realidade. Se muitas respostas têm sido dadas, muitas mais estão por dar.
Entretanto, princípios fundamentais continuam válidos e continuam não só a explicar o mundo, mas também a indicar como transformá-lo.

7. Uma breve referência:
Válidos os princípios fundamentais do materialismo dialéctico que, rejeitando verdades absolutas e eternas, confia no conhecimento científico.
Válida a confiança no conhecimento das realidades exteriores ao ser humano dispensando a imaginativa crença em forças sobrenaturais que testemunha a insuficiência do saber.
Válida a descoberta do modo de produção, das relações de produção, como determinante "em última instância" da vida social.
Válido, como o Manifesto Comunista proclama, que "a história de todas as sociedades até agora existentes é a história da luta de classes".
Válido que uma política de classe, de exploração e opressão de classe, é característica da política dos governos dos estados capitalistas.
Válidos os princípios fundamentais da teoria económica, nomeadamente da teoria da mais-valia "pedra angular da teoria económica de Marx".
Válido que o capitalismo, tal como sistemas anteriores, contêm contradições que, em determinado momento histórico, conduzem à sua substituição e que, como indica o Manifesto Comunista, entrámos num tal momento histórico.
Válido o objectivo, a necessidade e a possibilidade de construir uma sociedade nova, que liquide a exploração do homem pelo homem, que erradique as grandes desigualdades, injustiças e flagelos sociais.
Não é por insistência dogmática, mas porque a vida o comprovou nos 150 anos decorridos desde o Manifesto Comunista, que se afirma a validade e actualidade de princípios essenciais.

8. Não foi apenas a escolha de um nome, mas uma declaração programática, ter sido editado o Manifesto Comunista com o título de Manifesto do Partido Comunista.
O projecto, não só de luta com objectivos a curto e médio prazo, mas de superação do capitalismo e de construção do socialismo continha, como um elemento central, a existência e acção não só de um novo partido, mas de um partido novo.
Um partido independente dos interesses, dos objectivos, da ideologia das forças do capital. Um partido da classe operária, como sublinhou Engels, "constituído, não como a cauda de qualquer partido burguês, mas sim como partido independente, que tem o seu próprio objectivo, a sua própria política".
Grandes e pequenas vitórias da causa comunista, a capacidade de resistência às mais violentas perseguições, pressões e tentativas de liquidação, devem-se à existência de partidos assim concebidos, embora com diferenças resultantes de lutarem em diferentes condições e terem diferentes percursos e história.
Inversamente muitas derrotas resultaram do facto de partidos se terem afastado dos ideais comunistas. Da ligação viva com a classe operária e as massas populares. Da sua natureza e independência política e ideológica de classe. Dos seus objectivos revolucionários. Do património histórico da luta. Da sua identidade que diferencia um partido comunista dos outros partidos. Seguindo tais caminhos, alguns partidos acabaram por dissolver-se ou converter-se noutra "coisa". Outros, evoluindo nesse sentido, absorvem-se em conflitualidades internas susceptíveis de conduzir a rupturas.
Neste findar do século XX, tal como quando foi proclamado o Manifesto Comunista, tanto a luta por objectivos a curto e a médio prazo, como a luta pelo socialismo, continuam a não poder dispensar partidos comunistas, com este ou outro nome, mas convictos e confiantes nos traços essenciais da sua identidade.
Concretamente: A natureza e política de classe. A ligação à classe operária e às vastas massas populares. A defesa dos seus interesses e direitos. O objectivo da construção da sociedade socialista. A firmeza ideológica. A solidariedade internacionalista tendo como raiz o internacionalismo proletário. E também respeito pela verdade, convicção, confiança e coragem.

Leia-se ou releia-se o Manifesto Comunista. Passe-se em revista, sem ideias feitas nem preconceitos, a história dos 150 anos decorridos. Não se apresente como novo o que já é velho e revelho nem se diga ser velho o que é historicamente novo. Não se insista em proclamar que morreu o que está vivo e que viverá para sempre um sistema social já historicamente condenado. A história indica e a vida mostrará que o futuro não pertence ao capitalismo mas ao socialismo e ao comunismo."

"O Militante" Nº 233 - Março / Abril - 1998

domingo, 4 de julho de 2010

Questões...





Liberdade

“Estou condenado a ser livre” escrevia Sartre como a síntese de um paradigma existencialista transversal. Esta concentração da racionalidade sobre o homem, vem recentrar o debate filosófico sobre a Humanidade. Aliás, Jean-Paul Sartre afirmou mesmo que “o humanismo é o existencialismo”.

Independentemente do impacto inegável que o contributo desse pensador nos trouxe, particularmente tendo em conta o momento histórico em que o fez, é importante relativizar a absolutização da liberdade que acaba por, de alguma forma, estar latente no pensamento sartriano.

Se o pensamento lógico, o raciocínio do ser humano, é baseado em premissas que partem de conceitos e, de acordo com o existencialismo ateu de Sartre, é essa propriedade humana que lhe confere a liberdade, então não poderemos absolutizar os graus de liberdade a que Sartre alude na sua obra e legado filosófico. Também é certo que Sartre bem distingue entre o acto e o não-acto, assim eliminando confusão entre a liberdade e a não-liberdade, relacionando essa distinção com a presença ou ausência de consciência da acção, ou com a presença ou ausência de vontade da acção.
E também não existe na obra de Sartre uma eliminação das assimetrias de classe e sua repercussão nas estruturas racionais do Ser Humano. Porém, também não lhe é dada a dimensão que julgo ser justo atribuir a essas anisotropias sociais. Pois que o conceito de liberdade, se absolutizado, esbarra na evidência de uma realidade que diariamente o nega.

Pois que se a liberdade é o resultado da soma das operações racionais e se traduz na possibilidade inalienável de escolha do Ser Humano, então a quantidade de variáveis disponíveis condiciona o grau de liberdade. Essa análise não é hoje suficientemente consolidada pelos acólitos burgueses do existencialismo pós-Sartre. A absolutização do conceito de liberdade, a sua dramatização como forma de constatação de eloquência intelectual, reflecte-se afinal na supressão das diferenças inerentes ao facto de existirem diferentes graus de cultura, de consciência e de acesso à informação. Em sentido figurado, se o raciocínio humano fosse um puzzle, ele só pode ser construído se o sujeito tiver à sua disposição todas as peças. Nessa analogia, as peças serão precisamente a informação, a cultura, o conhecimento, a experiência. A partir do momento em que existe uma condicionante à disponibilidade de cada uma das peças, então também o resultado final do puzzle está condicionado.

Obviamente que o pensamento humano não pode ser simplificado ao ponto de uma equação ou de um algoritmo simples. No entanto, com a necessária consideração das óbvias diferenças no grau de complexidade, podemos comparar o condicionamento do pensamento humano como a condição dos resultado s de uma equação. Claro que a caracterização de uma função matemática está condicionada pelo universo a que pertencem as variáveis. Da mesma forma, o resultado de um equação pode ser determinado em função do universo de trabalho. Por exemplo, se x^2=2, x E R é uma equação de resultado simples, com x=(raíz de 2) ou (simétrico da raíz de 2), já a mesma equação mas com x E N não tem solução possível.

Ora, sem querer obviamente comparar a estrutura racional humana a uma mera equação linear, certo é que mesmo a criatividade e inteligência (capacidades que determinam soluções onde aparentemente são impossíveis) estão condicionadas ao estímulo ou ausência dele. Caso contrário, a evolução tecnológica, artística, científica e cultural da Humanidade não seria um processo gradual, mas sim absoluto e momentâneo.

Ou seja, o conjunto das peças, dos elementos, das variáveis culturais, sociais e económicas, à disposição da capacidade intelectual de cada Ser Humano determina em grande parte a amplitude da sua liberdade. Independentemente da sua inteligência, das suas capacidades intelectuais, o grau de acesso à informação e ao conhecimento, condiciona o grau de liberdade para a acção e para a escolha.

Daí a forma tentacular e fortemente controladora como o sistema capitalista, as corporações e os estados subservientes, condicionam a disponibilidade de informação e impedem a difusão da consciência dialéctica e bloqueiam o raciocínio materialista através dos meios de comunicação e educação de massas. A limitação do conjunto de variáveis disponíveis para o pensamento, determina assim uma gradação de liberdades em função do posicionamento de cada indivíduo no tabuleiro da luta de classes. Não nos referimos aqui à liberdade legalmente considerada, nem tampouco à liberdade económica que está manifestamente afectada de brutais constrangimentos e garrotes em função da posição económica de cada um. Não é necessário grande estudo para rapidamente verificar que essa liberdade material está inteiramente dependente do papel de cada um na sociedade capitalista.
O Explorador detém um grau de liberdade material infinitamente superior à do Explorado. O patrão detém um conjunto de liberdades materiais que o seu empregado não detém, nem poderá alguma vez deter enquanto for trabalhador e não se tornar ele próprio em patrão. Mas no que à liberdade intelectual diz respeito, o processo não é tão diferente quanto isso.

É certo que Sartre tem razão quando afirma que o Ser Humano não pode escolher não escolher, pois essa a única liberdade que não lhe assiste. Está, pois, condenado a ser livre. Mas há toda uma hierarquização dos graus de liberdade que, incontornavelmente, se verifica entre os homens e impede a absolutização do conceito. Por exemplo, um trabalhador ofendido nos seus direitos laborais pode optar, no plano intelectual e racional, pela luta ou pela capitulação. É um facto, ele pode. Não podemos é, no entanto, negar que existem diversas formas de limitar essa capacidade de escolha. Se o trabalhador em causa não tiver acesso a dados sobre lutas de trabalhadores noutros casos, se o trabalhador não tiver acesso a informação sobre organização sindical dos trabalhadores, sobre os mecanismos de exploração capitalista, sobre os resultados de outras situações semelhantes, e se o mesmo trabalhador apenas dispuser de informação sobre trabalhadores que capitularam e que não se organizaram, negociando posições menos favoráveis mas mais favoráveis que o desemprego, então esse trabalhador terá certamente uma tendência para optar pela capitulação. Isso significa objectivamente que o grau de liberdade desse trabalhador está limitado.
Como tal, existindo limitação, e sendo essa limitação diferente de indivíduo para indivíduo, e em função da hegemonia cultural de classe em vigor em cada momento histórico, então a liberdade de escolha, sendo real, não é absoluta.

domingo, 6 de junho de 2010

Perdoai-os Senhor, eles sabem o que fazem (II)


















Pois bem, continuando o que ficou por escrever, no primeiro ensaio, quero continuar a saga contra aquilo que eu considero a instituição mais podre e mais fascizante (salvo raras excepções) que continua e teima em continuar a pairar sobre as sociedades, a Igreja Católica Romana, a verdade sobre a relação da Igreja com os regimes ditatoriais na Europa, nos anos 20, 30 e 40, é desconhecida pela maioria. O regime nazista da Alemanha de Hitler, o fascismo sob a autoridade de Mussolini na Itália e de Franco na Espanha, como também a ditadura portuguesa Salazarista, foram apoiadas pela maioria cristã. Nas ditaduras da Eslováquia e da Croácia, estabeleceram regimes clero-fascista.
Desconhecida por aqueles "senhores e cavalheiros, meninos, doces e puros" que ao Domingo, lá estão a a fazer o "sinal da santa cruz" cândidos, com a MÃO DIREITA bem levantada, depois querendo ser humanistas.... tentando, porque querer e tentar é uma história bem diferente.... do ser de facto...
Como não poderia deixar de ser quero aqui deixar um albúm de fotos, e uns apontamentos sobre esse período, que alguns teimam em ignorar, outros teimam em omitir, outros, enfim, pobres almas que vagueiam na sua "Humilde" questão de serem "não-radicais"...

LEGENDAS

Pois quero começar com uma fotografia do então cardeal Pacelli, que mais tarde seria o papa Pio XII, em 1933, quando era secretário de Estado do Vaticano, firmando acordos com o governo Alemão. Em pé, à direita, vê-se o então prelado do Vaticano Montini, quer viria ser o papa Paulo VI (1)


Eugenio Pacelli, Papa Pio XII de 1939 a 1958. Diplomático brilhante, político astuto, foi designado Núncio Papal na Alemanha em 1920, sendo o primeiro núncio neste país desde o século XVI. Muitos historiadores consideram sua ajuda, fundamental para Hitler chegar ao poder. Personagem destacado no século XX, transforma o Vaticano em um intrumento político global. Sua posição anticomunista era clara e assim se transforma num dos principais instigadores da Guerra Fria (2)



Em 20 de Abril de 1939, o arcebispo Cesare Orsenigo, nuncio Papal em Berlim, celebra o aniversário de Hitler. Essas celebrações iniciadas pelo Papa Pio XII, se transformaram em tradição, comemoradas por seguidos anos, todo dia 20 de abril (3)



Religiosas cristãs junto aos nazistas, na cerimônia da investidura de Ludwig Muller como bispo da Igreja do III Reich. Muller defendia o conceito de "uma poderosa Igreja Cristã que se unirá todo povo alemão" (4)



Em setembro de 1933. os Diáconos Alemães Protestantes se reuniram em Hamburgo para celebrar o centenário de sua associação. Um Pastor Protestante discursou sobre o tema: "Diaconismo como ataque":
"Todo isto é diaconismo protestante: serviço e luta. Nós damos boas vindas a todos vocês como a SA de Jesus Cristo e a SS da Igreja, vocês bravos...(lutadores) da necessidade, miséria desespero e negligência"
Depois da guerra, a suástica foi retirada da maioria das fotos. Poucos não foram alteradas como essa. (Fotografía Contemporánea, siglo XX ) (SS e SA, eram os corpos do serviço secreto nazi, os mais terríveis)(5)



A primeira de origem da:
Die Jugend Des Fuhrers Adolf Hitler: Bildbuch uber die grossdeutsche Jugend, 1942
(A juventude do Fuhrer Adolfo Hilter: Livro de fotos da juventude alemã) A segunda foto de: Das Braune Heer: mit einem geleitwort von Adolf Hitler (O exército Pardo: com prólogo de Adolfo Hitler) (6)




Heil Hitler
Sacerdotes fazendo a saudação nazi em um encontro da juventude católica no estádio de Berlin-Neukolln em agosto de 1933.
Fonte: A Moral Reckoning: The Role of the Catholic Church in the Holocaust and Its Unfulfilled Duty of Repair by Daniel Jonah Goldhagen (7)



Hitler saúda o Muller "O bispo do Reich" e Abbot Schachleitner (8)



Capa da revista Cristã alemã, Abril 1939
Nesta época, a maioria dos crimes nazis já haviam sido cometidos. Comunistas, democratas, homosexuais e outros já haviam sido aprisionados em campos de concentração e as vergonhosas leis racistas, anti-judias de Nuremberg já haviam sido introduzidas desde 1935. A Alemanha já havia anexado a Áustria em 1938, e a Checoslováquia em março de 1939.
Tradução da capa:
Imprensa de Diáconos Alemães
REVISTA DE DIACONOS MASCULINOS - Orgão Oficial dos Diáconos Alemães - Um és tu Senhor, Cristo, mas todos vocês são humanos.
Ano 25- - Abril 1939 - - Nº 4 - abaixo da foto: Heil Führer de todos os Alemães. (9)



Após as tropas alemãs ocuparem parte da Jugoslávia, soldados fanáticos católicos sob a liderança de Ante Paveliç, invadiram a vizinha Croácia. Estes rebeldes cristãos eram os USTASHI. Impuseram um regime de terror comparável aos nazistas. Todas as religiões, exceto o Catolicismo Romano, eram perseguidas, a maioria era levada a campos de concentração. (10)




Esta é a entrada de um dos campos de concentração que os Ustashi construiram por todo seu país. Em Jasenovac, o mais notório, sob o comando de um frade Franciscano chamado Filipovic, apelidado de "Irmão Morte", atrocidades somente comparáveis a Auschwitz foram ali praticadas. Como os Nazistas, os Ustashi queimavam suas vítimas em fornos de olarias, transformadas em campo de concentração, como em Jasenovac. A diferença é que os nazistas matavam os prisioneiros e depois os queimavam e os Ustashis colocavam as vítimas vivas dentro dos fornos (11)



Quando era evidente que Alemanha e seus aliados perderiam a Segunda Guerra Mundial, esforços desesperados foram feitos para apagar as pistas das atrocidades. As valas comuns onde eram enterrados os corpos, foram abertas, os corpos eram moídos em betoneiras e os restos jogados nos rios. Os prisioneiros eram obrigados a fazer esse trabalho sujo. Um desses 3 judeus que aparece na foto, justamente a fazer este trabalho, reconheceu o cadáver de sua esposa entre tantos outros.
Estes actos vergonhosos para a raça humana, fazem parte do passado que não queremos ver repetir. A própria igreja católica tomou outros rumos. Ainda na década de 60, havia um sentimento anti-comunista radical da Santa Sé. A Igreja Católica apoiou as ditaduras militares na Argentina e no Brasil por esse motivo e durante a vigência desses estados totalitários, a Igreja tomou outra direção. Padres brasileiros tornaram-se socialistas. Muitos deram guarida aos militantes da resistência à ditadura, outros organizaram manifestações públicas contra o autoritarismo. Dom Helder Câmara, talvez o mais brilhante católico brasileiro de todos os tempos, teve uma actuação dígna de cristão fiel à causa humanitária em toda essa trajetória.
Por isso e por mais argumentos faustos que o actual Papa Bento XVI, fez uma encíclica extemporânea e infeliz.
Extemporânea porque o mundo mudou, infeliz porque lança todo pensamento cristão num embate desnecessário para nossa época. (12)



Pois é afinal de contas parece que a aquela já gasta e desgasta "cassete" treta pura e caluniosa de os comunistas serem sempre os maus da fita, começa a ser de desconfiar...
Porque afinal andam por ai uns bandos de "filhos da puta" que ao Domingo lá vão levantar a mão direita, em nome de "Deus" ou será em nome de Pacelli, ou do "frade do Terror" Filipovic...
Assim mais uma vez tenho que terminar com um:


Perdoai-os Senhor, Eles Sabem o que Fazem.

(As imagens estão por ordem decrescente, sendo que a primeira imagem no post, corresponde ao número 12 assim decorrendo até ao numero um,a última do post por inerência em relação á legenda apresentada em baixo pelo texto)

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Continuam os crimes destes Fascistas




Pois bem, neste dia em que o Estado de Israel, realizou mais um massacre, mais uma violação do Direito Internacional, o exército de Israel realizou mais um acto cobarde e logicamente criminoso contra a Humanidade.
Nada de novo, para mim jovem que desde a minha tenra idade se habituou a ver estes actos terriveis, com a dita "Comunidade Internacional" a "condenar" falsamente estes actos de terrorismo de Estado, falsamente, porque Israel é o cão de guarda avançado dos E.U.A. no médio oriente, e porque a União Europeia, joga na mesma moeda com esta situação.
Escrevo mais este artigo, porque como é comum nestas situações, existem pessoas que teimam em defender Israel, e teimam em falsear a História, uns por manifesta ignorância, outros por manifesta má-fé, querendo impor o branqueamento e falsidade Histórica, num claro apoio ao sionismo criminoso.
Para quem não sabe fica aqui apenas alguns exemplos de terrorismo, de quem o iniciou, pois parece-me a mim, que se realmente o terrorismo brutou no povo palestiniano,eles aprenderam com alguém, deixo aqui uns breves exemplos:

ORIGENS DO TERRORISMO NO MÉDIO ORIENTE

Quem começou o terrorismo no conflito árabe-israelense?
Bombas em cafés: utilizadas pelos sionistas pela primeira vez na Palestina em 17/Março/1937, em Jaffa.
Bombas em autocarros: utilizadas primeiro pelos sionistas em 20/Agosto e 26/Setembro/1937.
Bombas em mercados: utilizadas primeiro pelos sionistas em 06/Julho/1938, em Haifa.
Bombas em hotéis: utilizadas primeiro pelos sionistas em 22/Julho/1946, em Jerusalém.
Bombas em embaixadas estrangeiras: utilizadas primeiro pelos sionistas em 01/Outubro/1946, em Roma (contra britânicos).
Minagem de ambulâncias: utilizadas primeiro pelos sionistas em 31/Outubro/1946, em Petah Tikvah.
Cartas bomba: utilizadas primeiro pelos sionistas em Junho/1947 contra alvos britânicos no Reino Unido. (1)
No entanto,para além dos crimes e crimes que já todos conhecem, ficam aqui alguns menos falados destes assassinos monstruosos, onde por exemplo se cita aqui o ex-chefe forense do Instituto de Israel, Abu Kabir, tem admitido a prática macabra segundo noticiado pelo The New Zealand Herald. Patologistas forenses de Abu Kabir colhem órgãos em cadáveres, principalmente de palestinos, sem o consentimento de suas famílias.
A HRW (Human rights watch) recolheu mais de 20 resíduos de bombas de fósforo branco de 155 milímetros - todas produzidas nos Estados Unidos - em ruas residenciais, telhados de casas, uma escola da ONU, um hospital, um mercado e outras instalações civis. A organização acusa Israel de não ter se limitado a utilizar o fósforo branco em áreas abertas para criar cortinas de fumaça para as tropas no terreno, como permite o direito da guerra, mas de ter usado o elemento repetidamente em locais densamente povoados, causando sofrimento e mortes desnecessárias entre a população civil. Em contato com a pele, a substância provoca profundas queimaduras e pode causar danos irreparáveis a fígado, rins e coração que levam à morte isto em 2009.
Além de munições com urânio empobrecido e armas de fósforo, proibidas pelas Convenções de Genebra, revela-se agora que o exército israelense utilizou um novo tipo de armamento em áreas civis densamente povoadas: "flechettes".
Trata-se de dardos de metal com 4 cm de comprimento com quatro aletas atrás. São acondicionadas 5000 a 8000 "flechettes" em cada bomba de 120mm, as quais costumam ser disparadas por tanques. A bomba explode no ar e dispersa as "flechettes" numa área de aproximadamente 300m por 100m.
A notícia está em Uruknet...


Para terminar com a moralidade aqui fica como estes senhores se tornaram bem piores que a Alemanha Nazi, em Abril de 1943 os judeus do Gueto de Varsóvia foram massacrados pela máquina militar do III Reich nazi. Em Dezembro de 2008 os palestinos do Gueto de Gaza são massacrados pela máquina militar do IV Reich nazi-sionista. Ambos os povos exerceram o seu direito inalienável à revolta contra a opressão.
É hipócrita e cínica a atitude do governo português a recomendar que cessem os ataques de ambos os lados. Com essa argumentação pretende-se comparar a resistência digna do povo palestino e a acção criminosa do invasor sionista que massacra a população civil e destrói a infraestrutura de Gaza, depois de sustentar durante meses um bloqueio total contra o seu povo.
Este genocídio só é possível porque o lobby judeu mundial concede-lhe o combustível necessário, porque os EUA dá cobertura política, económica e bélica ao agressor, porque a União Europeia lhe deu um sinal verde e porque grande parte da população israelense dá apoio à limpeza étnica promovida pelo governo nazi-sionista.
Só o levantamento generalizado no mundo árabe e a solidariedade internacional, com todo tipo de protestos por toda a parte, poderá deter essa acção criminosa. Neste momento é importante reiterar a solidariedade com o governo legítimo do Hamas e repudiar a posição cúmplice do actual presidente da Autoridade Nacional Palestina, sr. Mahmud Abbas. Este, apesar da carnificina em curso, optou por acusar o Hamas pelo que está a acontecer e de forma submissa procura negociar com os assassinos do seu povo.
DA RESPONSABILIDADE COLECTIVA DE UM POVO
As novas atrocidades cometidas pelo estado judeu colocam questões candentes. O bombardeamento indiscriminado da população de Gaza pelos caças F-16 da entidade sionista até agora já provocou quase 300 mortos e 900 feridos. Isto vem na sequência de um sitiamento prolongado, em que se priva aquela população de alimentos, combustíveis e medicamentos. A palavra genocídio tem razão de ser. Ele está a ser efectuado desde há anos. É um genocídio em câmara lenta. A cumplicidade/passividade da União Europeia e dos governos de muitos países árabes (a começar pelo do Egipto) é notória. Mas acima de tudo é notória a conivência de grande parte dos cidadãos de Israel.
Na década de 1930 o cidadão médio da Alemanha podia alegar desconhecimento dos crimes perpetrados pelo nazismo. O aparelho de propaganda hitleriano jamais mencionava o holocausto em curso. A existência dos campos de concentração e dos fornos crematórios era cuidadosamente escondida. Os media da Alemanha nazi nunca mencionavam a existência de tais infâmias.
E o que se passa hoje em Israel? Os crimes do estado sionista são bem conhecidos. A realidade do apartheid é evidente para todos, basta olhar as muralhas que esquartejam a Palestina. Os assassinatos das sinistras polícias políticas de Israel são (em parte) divulgados nos media. As 100 toneladas de bombas já despejadas sobre a população indefesa de Gaza são anunciadas nos jornais israelenses. As perseguições ao espoliado povo palestino (10 mil palestinos presos) são notórias. Por isso – ao contrário do povo alemão dos anos 30-40 – o povo de Israel não pode alegar ignorância. Assim, exceptuando as forças democráticas e progressistas (como o PCI, o Hadash e algumas personalidades dignas) deve-se colocar o problema da responsabilidade colectiva dos cidadãos israelenses que permanecem passivos ou dão apoio (inclusive com o seu voto) a um governo que comete tais atrocidades
Chega meus senhores. Basta disto.


(1)-Para documentação, consulte-se The Arab Women's Information Committee e The Institute for Palestine Studies, Who Are the Terrorists? Aspects of Zionist and Israeli Terrorism, (Beirut: Institute for Palestine Studies, 1972).

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Poema Para Adriano Correia de Oliveira ( De Rui Namorado)




a boémia bebida gota a gota com raiva
a boémia sorvida alegria tão breve
era então que nos ríamos do que havia de ser

uma casa cercando o bolor destes anos
o emprego roendo gota a gota levando
o que resta no fundo dessa larga memória

era então que aventura
era estar devagar nessa curva do tempo
onde a areia mais leve se perdia entre os dedos
dia a dia fugindo ansiosa e suave

era então que nos ríamos devagar sem saber
desta náusea futura que ainda havia de ser

Na secreta raiz de algum poema
tu nasceste por dentro das palavras.

Cantar era para ti uma viagem.
Sentias a revolta, nervo a nervo,
como um pássaro ferido.

Neste tempo rasteiro e abafado,
guardavas o veneno precioso.

Ias para longe de mais e o tempo passa:
os milhafres do nojo prosseguiam,
rasgando a carne pura do teu sonho.

Matavas o silêncio.
Mas na sombra do tempo houve uma pausa,
um outono mais rápido,
um inverno mais súbito.
E as pétalas da noite desabaram,
corroendo o teu nome de grinaldas perdidas

Rui Namorado

terça-feira, 18 de maio de 2010

Ao Amor que nutro pelo Porto e pelo rio Douro




PORT WINE

O Douro é um rio de vinho
que tem a foz em Liverpool e em Londres
e em Nova-York e no Rio e em Buenos Aires:
quando chega ao mar vai nos navios,
cria seus lodos em garrafeiras velhas,
desemboca nos clubes e nos bars.

O Douro é um rio de barcos
onde remam os barqueiros suas desgraças,
primeiro se afundam em terra as suas vidas
que no rio se afundam as barcaças.

Nas sobremesas finas, as garrafas
assemelham cristais cheios de rubis,
em Cape-Town, em Sidney, em Paris,
tem um sabor generoso e fino
o sangue que dos cais exportamos em barris.

As margens do Douro são penedos
fecundados de sangue e amarguras
onde cava o meu povo as vinhas
como quem abre as próprias sepulturas:
nos entrepostos dos cais, em armazéns,
comerciantes trocam por esterlino
o vinho que é o sangue dos seus corpos,
moeda pobre que são os seus destinos.

Em Londres os lords e em Paris os snobs,
no Cabo e no Rio os fazendeiros ricos
acham no Porto um sabor divino,
mas a nós só nos sabe, só nos sabe,
à tristeza infinita de um destino.

O rio Douro é um rio de sangue,
por onde o sangue do meu povo corre.
Meu povo, liberta-te, liberta-te!,
Liberta-te, meu povo! – ou morre.



Joaquim Namorado, in A Poesia Necessária

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Alta traição





Este titulo queria dedicar profundamente a duas categorias diferentes de pessoas, as primeiras obviamente ignorantes e lamentavelmente porque teimam em ser ignorantes, no caso de ter que citar o Severo "casos graves e sérios de anti-comunismo psiquiátrico", outros a quem pelos vistos ser visto como alguém, que realmente defende o socialismo real e autentico, não pode ser comparado, aos que acham votar no partido socialista "é liberdade, é rosas, é não ser extremista"... Pobres coitados esses, que estão na cartilha do Passos Coelho, todos iguais, todos defensores do mesmo, a politica ao serviço da alta finança, seja ela qual for, a nacional ou a internacional.
Pois bem, este titulo, não o escolhi o tema por acaso, não acredito nessa filosofia do acaso, pois neste país, fétido e que teima em se esconder como dizia Eça, os problemas são sempre constantes, alguns por muito que pareça incompreensível aos olhos dos leitores, são problemas que se arrastam á séculos, com questões quer de origem económica, como de mentalidades, como questões de dependência estrangeira, falta de soberania nacional acima de tudo, claro que para quem não teve lições de História, ou para quem não se interesse pelo nosso país, corre o sério risco, de continuar a afundar mais este triste país, decrépito e comparável a um mausoléu bafiento.
Espanhois, Ingleses, Franceses, Holandeses, outrora, hoje Espanhois, Franceses, Ingleses, mas sobretudo Alemães devido ao controlo da moeda Euro, sujeitam Portugal aos seus interesses, ás medidas leoninas deste P.E.C.que as passo a enumerar:

CORTE NO INVESTIMENTO PÚBLICO: o peso do investimento público no PIB vai cair de 4,2% em 2009 para 2,9% em 2013.

SALÁRIOS CONGELADOS: os funcionários públicos vão ter aumentos salariais abaixo da inflação até 2013.

APOIOS À ECONOMIA: algumas das medidas anti-crise, como o alargamento do subsídio de desemprego e o subsídio de contratação de jovens, vão ser retiradas já em 2011.

TECTO MÁXIMO PARA BENEFÍCIOS FISCAIS E DEDUÇÕES: os contribuintes vão passar a ter um tecto máximo para os montantes dos benefícios e deduções fiscais de que poderão beneficiar.
CORTE NAS PRESTAÇÕES SOCIAIS: o Governo vai cortar em 0,5% os gastos com prestações sociais até 2013.


RECEITA
NOVO ESCALÃO DE IRS: o Governo cria um novo escalão de IRS de 45% para quem tenha rendimentos anuais superiores a 150 mil euros. A nova taxa será temporária e vai durar até 2013. Estas medidas incidem já sobre os rendimentos obtidos em 2010.

PRIVATIZAÇÕES: Esta será a principal via para reduzir a dívida pública. O Governo prevê um encaixe de 6 mil milhões de euros de receitas.

Traduzem evidentemente mais sacrifícios aos do costume, mais miséria, mais estagnação, mais pobreza, menos desenvolvimento, mais dependência externa, maior submissãos aos interesses do Eixo Berlim-Paris.
Contudo não vou criticar nem Sócrates, nem Passos Coelho, Nem tão poucos os elogios de "Estado do Mário Soares", quando estes senhores, no fundo, bem lá no fundo, apesar dos problemas e dos males que trouxeram e continuam a trazer ao nosso povo, são "filhos do mesma besta" desde D. Leonor e o Conde de Andeiro seu marido, passando Os Governadores do Reino, tal como Judas, estavam vendidos a Filipe II, que pagara sete mil ducados a cada em 1580, passando em 1807 o clero, a nobreza, juizes, oficiais do exercito, alto funcionalismo público e a incipiente burguesia que não foi para o Brasil, adoptam uma atitude colaboracionista com os invasores restando apenas a Junot, afim de evitar qualquer insurreição armada, desmantelar o exército português, assim com as estruturas administrativas, ao Rei D. Carlos em 1890 no ultimato Inglês e o mapa cor-de-rosa, aos traidores Salazar e a cedência territorial dos Açores, ao Mário Soares e a sua cartilha sucessora e a submissão a Americanos, Franceses e Alemães.
Assim continua este país, feito de traições ao povo e á pátria.
Mas como a História nos ensina, como a resistência não acaba, havemos de colocar novamente um ponto final nisto.
Pois uma crise que vai demorar décadas a pagar, não pode ser suportada pelo povo que não têm culpa.
Em Ironia e em tragico-comédia histórica termino com um: Luís XVI por bem menos do que isto parou na guilhotina.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

A grande Vitória da U.R.S.S.




Começo com uma boa verdade, não sou imparcial, como disse alguém em uma entrevista ao jornalista do J.N. de uma forma jocosa "Quero que a imparcialidade se foda",no entanto não confundir imparcialidade, com independência e rigor históricos, isto porque como estamos habituados a ter péssimos professores de História e ainda piores conselhos científicos de História neste país, a necessidade imperiosa de quebrar o preconceito de algumas pessoas, o direito a escrever a verdade Histórica e a objectiva, com instrumentos de rigor e não de manipulação como assistimos nos mais variados quadrantes da sociedade, desde o sistema de ensino, passando pelos meios de comunicação social,através das mais variadas formas, torna possível não tirar as devidas lições da história, seus ensinamentos, suas experiências mais valiosas e mais negativas, isto até porque este artigo mesmo sendo dedicado ao país que ficou consagrado na história com União das Republicas Socialistas Soviéticas, aproveito para dizer o que ultimamente e felizmente sectores ligados á história militar, civil e quadrantes politicamente esclarecidos, que o branqueamento do fascismo Português é uma realidade, embora isso como tenha dito Álvaro Cunhal não seja um processo novo, e englobando uma ofensiva clara e um ajuste de contas com a história deste país.
Contudo é salutar e de extrema importância as pessoas terem um mínimo de contexto histórico sobre a segunda guerra mundial, tenho a mais profunda convicção que não existe um conhecimento alongado sobre as razões que levaram a que o Nazismo tivesse realizado a sua guerra imperialista, imperialista igualmente como a França Colonialista e Inglaterra Colonialista, assim como os imperialistas que supostamente venceram a segunda guerra mundial, isto claro para quem quer continuar cego, é uma boa tese, contudo antes de nós chegarmos, aproveito para dizer que os capitalistas americanos apoiaram o nazismo Alemão, foram cruciais, citando o jornalista americano Edwin Black. O lançamento mundial de seu livro IBM e o Holocausto acirrou as discussões em torno do holocausto anti-semita perpetrado pelos alemães. Segundo o autor, graças à tecnologia da Dehomag, a subsidiária da IBM na Alemanha, os nazistas puderam mais facilmente localizar, identificar e assassinar os judeus. "Quem acreditar que de algum modo o holocausto não teria ocorrido sem a IBM está redondamente enganado", escreve Black. "Mas há razões para examinar os fantásticos números atingidos por Hitler na matança de tantos milhões de seres humanos com tanta rapidez e analisar o papel crucial da automação e da tecnologia no genocídio Segundo Black, para que a máquina de morte engendrada por Hitler funcionasse, era preciso primeiro catalogar suas vítimas, tarefa nada fácil. Afinal, para começar, havia enorme quantidade de judeus e era preciso primeiro identificá-los e registrá-los em listas. Aí teria entrado a IBM. A poderosa corporação não dispunha ainda dos PCs que ajudaram a promover sua expansão, mas dominava uma tecnologia adequada para a tarefa: as máquinas Holleriths de cartões perfurados. Black tenta provar que os equipamentos desenvolvidos para uso no censo americano foram instrumentais na tarefa de dizimar o povo judeu empreendida pelos nazistas.

Precursora dos computadores modernos, a tecnologia consistia na perfuração de cartões em pontos específicos que serviam para a identificação das características de um determinado indivíduo. Com colunas e linhas numeradas, havia centenas de combinações possíveis. As colunas relacionavam diferentes categorias e as linhas tratavam de particularizar o indivíduo. As colunas 3 e 4, por exemplo, enumeravam dezasseis categorias de cidadãos. O furo na linha 3 identificava o homossexual. A linha 12 indicava um cigano e a linha 8 identificava os judeus.

Quando se passou da perseguição ao extermínio, as máquinas da IBM continuaram fazendo seu trabalho. Algumas delas, segundo o autor, instaladas em campos de concentração. Mesmo durante a guerra, ocasião em que empresas americanas ficaram proibidas de negociar com a Alemanha, a IBM usou suas subsidiárias europeias, principalmente a suíça e a alemã Dehomag, para continuar facturando alto com as demandas nazistas, sustenta Edwin Black. O fundador da IBM, Thomas J. Watson, acabou sendo condecorado por Hitler em 1937 pelos serviços prestados. Em 1940, pressionado, Watson, que não escondia sua simpatia pelo líder nazista, devolveu a comenda.

Isto é o que descreve Edwin Black. Os que examinaram o livro com experiência no tema acham que sua descrição força demais nas cores e nos fatos. "É ridículo imaginar que o holocausto ocorreu graças à IBM. A maioria dos planos e sua execução foram desenhados a mão mesmo, com lápis e papel", rebate Efraim Zuroff, diretor do Simon Wiesenthal Center, de Israel, um dos maiores centros de estudo do holocausto no mundo. "Não há novidade nessas revelações. Acho que estão fazendo uma tempestade m copo d’água para vender livro", diz Zuroff. Um dos mais controversos estudiosos do assunto, o historiador americano Norman Finkelstein, lembrou imediatamente do argumento de seu livro The Holocaust Industry (A Indústria do Holocausto), lançado no ano passado, no qual condena as tentativas de responsabilização de empresas e governos pelo genocídio com o propósito de auferir vantagens. Ele se recusou a comentar as acusações à IBM, por não ter lido o livro de Black, mas disse que o lançamento da semana passada pode estar incluído na categoria caça-níquel.

Especialista em temas relacionados ao holocausto, a geógrafa Solange Terezinha Guimarães, da Universidade Estadual Paulista, lembra que não foram apenas a IBM e suas subsidiárias que colaboraram com o regime de Adolf Hitler. "Se vamos falar de responsabilidades, temos de citar outras empresas, como a IG-Farben, que deu origem à Basf e foi a principal fornecedora do gás usado nas câmaras dos campos de concentração", diz. A IG-Farben era o principal conglomerado industrial da Alemanha nazista e, com o fim do conflito, teve vários de seus executivos condenados por crimes de guerra pelo Tribunal de Nuremberg, que julgou as atrocidades cometidas no período. A empresa se dividiu em companhias menores, hoje tão famosas quanto a IBM, como é o caso de Basf, Hoescht e Bayer.
A farta documentação que o sustenta não livra o trabalho de Edwin Black de um equívoco fatal: a falta de perspectiva histórica. Black avalia principalmente acontecimentos ocorridos entre 1933 e 1939, época da ascensão do nazismo na Europa, com a visão actual do fenómeno. Diferentemente da percepção que se tem hoje do nazismo, uma ideologia contrária à própria humanidade, o conceito que se tinha na época não era tão nítido nem tão clara a informação sobre seus actos. Hitler era chefe de um governo legítimo e democraticamente eleito, que estava promovendo a recuperação económica da Alemanha e suscitava simpatias mesmo nos Estados Unidos e na Europa democrática. As atrocidades do nazismo contra os judeus, que já estavam ocorrendo, não eram amplamente conhecidas e, de certa forma, batiam com o largamente disseminado anti-semitismo que grassava em toda a Europa, da Rússia até a França. Assim, muita gente acima de qualquer suspeita acabou aderindo ao fascínio do führer alemão.
Henry Ford, fundador da maior fabricante de carros dos Estados Unidos, nunca escondeu sua admiração por Hitler. A simpatia era correspondida e Hitler cita o nome do empresário americano em Mein Kampf, livro autobiográfico do líder nazista. A exemplo de Watson, Ford também foi condecorado por Hitler em 1938. As boas relações com os nazistas renderam à Ford alemã uma encomenda de 100.000 caminhões para o Exército alemão em 1942. A imagem romântica e combativa da resistência francesa também não corresponde à realidade. Até meados de 1941, os nazistas foram muitos bem tratados na França ocupada. Paris fez uma festa com a dinheirama dos soldados e oficiais nazistas. Pelas salas suntuosas do Hotel Ritz, onde morava, a famosa estilista Coco Chanel exibia seu amante, um oficial nazista atlético, jogador de ténis, bom bebedor de champanhe. Depois da guerra, Chanel tentou minimizar o caso. "Na minha idade, quando um homem quer dormir com você, não dá para pedir seu passaporte", disse. Documentos revelados na França, em 1999, mostram seu envolvimento político com oficiais alemães. Chanel teria inclusive sido incumbida pelo alto comando da Wehrmacht, o Exército nazista, de sondar o primeiro-ministro inglês, Winston Churchill, sobre a possibilidade de a Inglaterra assinar um acordo de paz em separado com a Alemanha. Colaboração mais direta teve Ferdinand Porsche, um dos mais talentosos designers de automóveis da época. A admiração de Hitler por Ford levou-o à idéia de produzir na Alemanha um carro popular. Encarregado da tarefa, Porsche inventou o Volkswagen ("carro do povo") em 1935. Com o início da guerra, passou a desenhar tanques para o Exército alemão.
Com o lusco-fusco ideológico que caracterizou a época, fica difícil traçar a fronteira entre o colaboracionismo explícito com o regime nazista e a prestação de serviço a um cliente. Essa confusão atingiu seu grau mais dramático na França ocupada pelos nazistas em 1940. Ao dominar o país, os alemães instalaram um governo na cidade de Vichy, de onde o país seria governado pelos próprios franceses mas a serviço do führer. Coube ao marechal Henri-Philippe Pétain o serviço sujo. Mas ele não estava sozinho. A França de Vichy só sobreviveu graças ao anti-semitismo latente entre os franceses, que aumentou ainda mais após a ocupação. A febre do colaboracionismo acabou levando Louis Renault a colocar suas fábricas de automóvel a serviço do adversário. Ao contrário de Ford e Porsche, Renault foi preso em 1944. Acusado de traição, morreu na cadeia no mesmo ano.
O papel chave na definição da estratégia do Ocidente no pós-guerra foi desempenhado pelas principais instituições financeiras da Grã-Bretanha e dos EUA – o Banco da Inglaterra e o Federal Reserve System – e as organizações financeiras e industriais que estavam estreitamente com elas relacionadas. Elas procuraram controle absoluto sobre o sistema financeiro alemão a fim de dominar a política central europeia. As fases da implementação da estratégia foram:



1919-1924 – Criação das condições para influxos financeiros estado-unidenses maciços na economia alemã.


1924-1929 – Estabelecimento de controle sobre o sistema financeiro alemão e o apoio financeiro ao movimento nacional socialista.


1929-1933 – Período em que foi provocada uma profunda crise económica na Alemanha e aos nazis foi dada a oportunidade de tomarem o poder.


1933-1939 – A cooperação financeira com o regime nazi e o apoio à sua política internacional expansionista, o que significava preparar e desencadear a nova Guerra Mundial.
Durante a primeira fase, a expansão financeira dos EUA sobre a Europa foi tornada possível principalmente pelo endividamento do tempo da guerra e o problema estreitamente relacionado das reparações alemãs. Além de formalmente ficarem envolvidos na I Guerra Mundial, os EUA proporcionaram US$8,8 mil milhões em empréstimos aos seus aliados. A maior parte do dinheiro foi para a Grã-Bretanha e a França. Quando no endividamento geral do tempo da guerra se incluem os empréstimos proporcionados pelos EUA em 1919-1921, ele totaliza mais de US$11 mil milhões [1] . Por sua vez, os países que receberam os créditos tentavam resolver os seus problemas às expensas da Alemanha sobre a qual impuseram enormes reparações a serem pagas em termos extremamente pesados. A saída de fluxos financeiros e a inevitável evasão fiscal dentro da Alemanha sob estas condições deixaram-na com um défice orçamental de tais proporções que só podiam ser compensados pela desmedida impressão de dinheiro a qual disparou um colapso da divisa alemã. Em 1923 a inflação na Alemanha atingiu os 578,513% e US$1 valia 4,2 milhões de milhões de marcos. Os industriais alemães começaram a ignorar abertamente as exigências de reparação, sendo o resultado a crise de Janeiro de 1923 durante a qual o Ruhr foi ocupado pela França e pela Bélgica.

Isto foi exactamente a situação que os círculos dirigentes anglo-americanos aguardavam, pois – quando a França envolveu-se e demonstrou incapacidade total – apresentou-se-lhes a oportunidade de assumir o comando. O secretário de Estado dos EUA, C.E. Hughes, disse que os EUA estavam à espera de a Europa ficar pronta para aceitar a oferta estado-unidense. [2]

Os contornos do novo projecto foram traçados no J.P. Morgan and Co. a pedido do governador do Banco da Inglaterra, Montagu Norman . Era baseado na ideias do representante do Dresdner Bank, Hjalmar Schacht, as quais havia formulado em Março de 1922 para John Foster Dulles, o qual fora um conselheiro legal do presidente Woodrow Wilson na Conferência de Paz de Paris e subsequentemente o secretário de Estado dos EUA sob D. Einsenhower. Dulles passou o documento de Schacht ao principal emissário da J.P. Mongan and Co. e depois disso a J.P. Morgan recomendou J. Schacht a M. Norman e ele aos líderes da República de Weimar. Em Dezembro de 1923 J. Schacht foi nomeado presidente do Reichsbank e foi providencial para juntar os círculos financeiros anglo-americanos e alemão. [3]

No Verão de 1924 o projecto que se tornou conhecido como Plano Dawes (de acordo com o nome do presidente do grupo de peritos que o redigiu, um banqueiro estado-unidense que dirigia um dos bancos do grupo Morgan) foi adoptado na Conferência de Londres. Ele previa reduzir as reparações à metade e especificava de que fontes o dinheiro para pagá-las deveria ser retirado. Numa perspectiva mais ampla, a prioridade era criar um ambiente hospitaleiro aos investimentos estado-unidenses, sendo a estabilização do marco alemão um pré requisito. Um grande crédito – US$200 milhões (800 milhões de marcos) – foi concedido à Alemanha, metade da quantia vindo do J.P. Morgan. No processo, os bancos anglo-americanos ganharam controle não só sobre a transferência de pagamentos da Alemanha como também sobre o orçamento do país, a circulação monetária e numa grande medida sobre o seu sistema bancário. Em Agosto de 1924 a Alemanha emitia uma nova divisa, a sua situação financeira tornava-se relativamente estável e, como escreveu G. Preparata, a República de Weimar estava pronta para a mais espectacular assistência económica da história à qual seguir-se-ia a pior tragédia mundial – o sangue americano fluía dentro das veias financeiras da Alemanha. [4]

As consequências seguiram-se imediatamente.

Primeiro, emergiu o chamado círculo absurdo de Weimar porque as reparações anuais foram gastas pelos aliados dos EUA para reembolsarem as suas dívidas. O ouro que a Alemanha entregava como reparações era vendido e aterrava nos EUA, de onde retornava como ajuda à Alemanha de acordo com o plano. Então a Alemanha passava-o outra vez para a Grã-Bretanha e a França, e ambos usavam-no para reembolsar as suas dívidas do tempo da guerra aos EUA. Os EUA ganhavam juros sobre o ouro e enviavam-no de volta para a Alemanha. Em resultado, todos na Alemanha sobreviviam a crédito e era claro que se a Wall Street retirasse os créditos seguir-se-ia a completa bancarrota do país. Sob tal cenário os bancos dos EUA não teriam sofrido danos uma vez que vendiam os títulos que obtinham em retorno dos créditos a cidadãos dos EUA.

Segundo, embora formalmente os créditos fossem concedidos para facilitar pagamentos, na realidade a Alemanha estava a reconstruir o seu potencial militar-industrial. Estava a pagar os créditos com acções de companhias alemãs e no todo o processo traduzia-se na integração activa dos capital estado-unidense na economia alemã. Um total de aproximadamente 63 mil milhões de marcos ouros foram injectados na economia alemã em 1924-1929 (30 mil milhões dos quais na forma de empréstimos), enquanto as reparações montavam a apenas 10 mil milhões [5] . Uns 70% dos recursos financeiros vieram de bancos dos EUA, principalmente do J.P. Morgan. Já em 1929 a indústria da Alemanha evoluía para a segunda maior do mundo, sendo em grande medida controlada pelos principais grupos estado-unidenses.

A IG Farben, por exemplo, que foi o fornecedor número um do exército alemão – e também cobriu 45% do custo da campanha eleitoral de A. Hitler em 1930 – estava sob o controle da Standard Oil de Rockefeller. Os Morgans controlavam os grandes das indústrias electro-técnicas e de rádio alemãs – AEG e Siemens – via General Electric (a GE detinha 30% da AEG em 1933) e 40% da rede telefónica alemã – via ITT Corporation, que também possuía 30% do fabricante de aviões Focke-Wulf. A General Motors, a qual pertencia à família Dupont, ganhou o controle da Opel. Henry Ford possuía 100% das acções da Volkswagen. O segundo maior monopólio industrial da Alemanha, a Vereinigte Stahlwerke possuída por Thyssen, Flick, Wolff, Vogler e outros, foi criado em 1926 com a ajuda da Dillon, Read & Co. de Rockfeller. [6]

A cooperação estado-unidense com o complexo militar-industrial alemão era tão vasta e intensa que em 1933 os bancos dos EUA controlavam os principais sectores da indústria alemã e bancos como o Deutsche Bank, Dresdner Bank, etc. Os concederam mais de 150 empréstimos a longo prazo durante sete anos para atingirem o objectivo e o Plano Dawes é muitas vezes mencionado como o primeiro plano quinquenal da Alemanha anterior à guerra.

Como um processo paralelo os mesmo actores promoveram a força política que deveria desempenhar o papel chave na realização dos planos anglo-americanos. Ao partido nazi e pessoalmente a Adolf Hitler foram dados generosos apoios financeiros.

Constituído em 1919, o partido nazi entrou na fase de crescimento só na Primavera de 1922 quando o seu líder começou a receber financiamento substancial. O antigo primeiro-ministro Heirich Brüning afirmou por escrito que a partir de 1923 recebeu grandes somas de dinheiro do exterior. A sua fonte era obscura mas sabia-se que elas chegavam através de bancos da Suíça e da Suécia. Também se sabe que em 1922 teve uma reunião como o adido militar dos EUA na Alemanha, capitão Truman Smith, o qual apresentou a Washington um relato pormenorizado da mesma com uma avaliação positiva de Hitler. Foi Smith que apresentou ao círculo de Hitler o licenciado por Harvard Ernst Franz Sedgwick Hanfstaengl (Putzi) , um indivíduo que teve séria influência sobre Hitler nos anos de formação da sua carreira política, proporcionando-lhe apoio financeiro substancial e conectando-o a políticos britânicos de alto escalão. [7] Hanfstaengl deixou a Alemanha em 1937 e serviu como conselheiro de Roosevelt durante a II Guerra Mundial.

Hitler foi condicionado para actuar em altos escalões políticos, mas o seu partido estava destinado a permanecer periférico enquanto a prosperidade da Alemanha continuasse. A perspectiva para ele mudou subitamente quando irrompeu a crise.

A terceira fase da estratégia dos círculos financeiros anglo-americano começou a materializar-se no fim de 1929, a seguir ao crash do mercado de acções dos EUA provocado pelo Federal Reserve. É indicado dos planos de grande alcance que já em 1928 a Wall Street começasse a cancelar créditos para a Alemanha. Após o colapso financeiro nos EUA, o Banco da Inglaterra, o Federal Reserve e o J.P. Morgan decidiram cortar créditos à Alemanha e portanto dispararam uma crise bancária e uma depressão económica na Europa Central. Em Setembro de 1931 a Grã-Bretanha abandonou o padrão ouro, assim destruindo deliberadamente o sistema de pagamentos internacional e, entre outras coisas, sufocando financeiramente a República de Weimar. Mesmo um prolongamento mínimo de créditos proporcionados moderadamente podia impedir a crise [8] mas Hjalmar Schacht inesperadamente optou por demitir-se, e o novo presidente do Reichsbank, Hans Luther, nomeado a pedido de Montagu Norman e do responsável executivo chefe do Federal Reserve, George Harrison , obedientemente absteve-se de quaisquer tentativas de impedir o colapso dos principais bancos alemães.

Ao mesmo tempo, o Partido Nacional Socialista Alemão experimentou uma espécie de milagre financeiro. Tendo recebido donativos maciços da Thyssen, IG Farben e Kirdorf teve 6,4 milhões de votos em Setembro de 1930 e tornou-se o partido número dois no Reichstag. Após o êxito eleitoral ele começou a receber generosas entradas financeiras do exterior. Hjalmar Schacht actuava como a ligação entre industriais alemães e centros financeiros estrangeiros.

Em Outubro de 1931 A. Rosenberg visitou Londres e encontrou-se com os principais banqueiros e homens de negócios britânicos, incluindo Montagu Norman, o presidente da Royal Dutch-Shell Henri Deterding que deu a Hitler 10 milhões de marcos antes de 1933, e Frank Tyarks presidente do Schroder Bank filiado ao J. Henry Schroder Bank AG de Nova York e o Stein Bank com sede em Colónia possuído pelo barão Kurt von Schroder. O Schroder Bank ocupava uma posição extremamente influente na rede bancária global e era membro do círculos estreito de bancos de Londres que tinham influência reconhecida sobre a administração do Banco da Inglaterra. Tyarks era o confidente de Schroder no Banco da Inglaterra em 1918-1945. Schroder também mantinha relações estreitas com Morgan e Rockefeller e seus interesses eram representados oficialmente na Wall Street por Sullivan e Cromwell, uma firma legal que empregava John Foster e Allen Dulles (o último participava no conselho de directores do banco de Schroder).

As conexões eram de importância crucial para os nazis desde quando – depois de 1931 – o barão von Schroder e Schacht pediram aos industriais e magnatas financeiros da Alemanha para apoiar os nazis e a primeira pergunta que eles lhes fizeram era como a comunidade financeira internacional e Montagu Norman em particular viam a perspectiva de um governo alemão liderado por Hitler e se eles estariam prontos a conceder créditos. A resposta foi positiva e em 4 de Janeiro de 1932 Hitler encontrou-se com Papen na villa de Kurt von Schroder e fizeram um acordo secreto para o apoio do Partido Nacional Socialista Alemão, o qual na altura estava sobrecarregado com enormes dívidas. Os irmãos Dulles também estavam presente, o que é um facto que os seus biógrafos preferem não mencionar [9] . Outra reunião entre Hitler, Schroder, Papen e Kepler, durante a qual o programa de Hitler foi plenamente aprovado, teve lugar em 14 de Janeiro de 1933. A decisão de transferir o poder para os nazis foi tomada durante esta reunião e em 30 de Janeiro Hitler tornou-se o chanceler do Reich. Estes desenvolvimentos abriram a quarta fase da implementação da estratégia.

Os círculos dirigentes anglo-americanos encaravam o novo governo alemão bastante favoravelmente. Quando Hitler se recusou a pagar reparações, pondo em risco o esquema da Grã-Bretanha e da França de reembolso das suas dívidas de guerra, nenhum dos dois países reagiu com quaisquer reclamações. Além disso, os EUA concederam um total de US$1 mil milhões em novos créditos à Alemanha em Maio de 1933 a seguir à visita aos EUA de Schacht, que foi reintegrado como presidente do Reichsbank, onde manteve reuniões com o presidente dos Estados Unidos e os principais banqueiros da Wall Street. Schacht também visitou Londres em Junho, encontrou-se com Norman e conseguiu obter um empréstimo de US$2 mil milhões da Grã-Bretanha bem como uma renúncia a velhas dívidas. Portanto os nazis alcançaram o que governos alemães anteriores não podiam sequer sonhar.

Quando um grupo de grandes banqueiros encontrou-se com Norman para discutir a situação política na Europa no princípio de 1934, a Alemanha foi avaliada como força estabilizadora. Norman visitou Berlim em Maio do mesmo ano para efectuar um acordo sobre o apoio financeiro secreto ao novo regime. No Verão de 1934 a Grã-Bretanha assinou o acordo de transferência britânico-germânico o qual tornou-se um dos fundamentos da política britânica nas relações com o Terceiro Reich e no fim da década de 1930 a Alemanha tornara-se o principal parceiro comercial da Grã-Bretanha. Ao mesmo tempo, a Grã-Bretanha restaurou em 1931 a moratória sobre o reembolso de dívidas relativas ao Plano Dawes e de todas as dívidas da Alemanha a bancos britânicos. Além disso, Montagu Norman avançou um novo empréstimo de 4 milhões de libras aos nazis a fim de injectar liquidez adicional à economia alemã. Companhias privadas alemãs, tais como a IG Farben, também puderam tomar dinheiro emprestado na Grã-Bretanha enquanto o Banco da Inglaterra advertia os seus empregados de que o assunto era estritamente confidencial. [10] O Schroder Bank serviu como o principal agente da Alemanha na Grã-Bretanha e em 1936 a sua divisão de Nova York fundiu-se com o império Rockefeller para formar o banco de investimento Schroder Rockefeller and Co. o qual The Times descreveu como o propagandista económico do eixo Berlim-Roma.

Finalmente, em 1939, a Alemanha reembolsou apenas 10% do seu endividamento de 1932, mas os círculos financeiros internacionais continuaram a ser gentis com os nazis. Hitler disse que o seu plano de quatro anos era baseado em créditos externos e ele nunca teve quaisquer preocupações de que se levantassem problemas quanto a isto.

Sob o regime nazi, o dinheiro estrangeiro na Alemanha aumentou principalmente na base de investimentos directos. Em Agosto de 1934 a Standard Oil comprou 730 mil acres [295.422 hectares] de terra na Alemanha para construir refinarias, as quais abasteciam os nazis com combustível. Aproximadamente ao mesmo tempo, equipamentos avançados dos EUA no valor de US$1 mil milhões foram entregues secretamente a fábricas de aviões alemãs. A Pratt and Whitney, a Douglas e a Bendix Aviation forneceram à Alemanha um grande número de patentes militares e os Junkers 87 alemães eram fabricados utilizando tecnologias importadas dos EUA. Em 1941 os investimentos estado-unidenses na Alemanha atingiam US$475 milhões. A Standard Oil investiu US$120 milhões, a General Motors US$35 milhões, a ITT US$30 milhões e a Ford US$17,5 milhões [11] .

O Bank for International Settlements , criado em 1930 no âmbito do Plano Young para regular a extracção e distribuição das reparações alemãs, desempenhou um papel particular na manutenção das ligações entre os círculos financeiros dos EUA e da Alemanha. Inicialmente estabelecido para controlar a transferência de divisas estrangeiras da Alemanha para o exterior, assumiu uma missão oposta e começou a actuar como canal para despejar dinheiro dos EUA e da Grã-Bretanh nas reservas nazis. No princípio da II Guerra Mundial o Bank for International Settlements estava sob o controle total de Hitler apesar de ser dirigido por Thomas McKittrick, um americano. O novo objectivo foi inventado pelo mesmo Hjalmar Schacht, que almejava criar uma instituição capaz de manter os banqueiros do mundo conectados no caso de um conflito militar global. Para este objectivo, os estatutos do Bank for International Settlements garantiam que ele permaneceria intacto – não sujeito a confisco, liquidação ou controle – sob quaisquer circunstâncias.

A estreita cooperação financeira e económica entre os anglo-americanos e os círculos de negócios nazis foi o pano de fundo das políticas de apaziguamento e do Acordo de Munique. Nos dias de hoje, quando a elite financeira global está a implementar o seu plano de Grande Depressão-2 como um prólogo para a instituição da "nova ordem mundial", é uma tarefa urgente revelar o papel chave que a mesma desempenhou na organização dos crimes do passado contra a humanidade.
Contudo para isso é necessário entender isto, e a necessidade de a Alemanha nazi classificar como seu inimigo mortal a União Soviética, a pátria dos trabalhadores, a necessidade de acabar com o ideal de classe e o sonho do fim da exploração do Homem sobre o Homem, os capitalista desde o surgimento da pátria dos trabalhadores e do ideal comunista, apoiaram as ditaduras como a nossa, a Espanhola, A Alemã, A itália primeiramente, a Romena, entre outros regimos torcionários.
Obviamente que esse desfecho seria inevitável com o inicio da "Operação Barba Ruiva" ou "Barbarosa" no 22-06-1941, que consistiu na ataque feito em três frentes destinava-se a atacar Leninegrado no sector norte, Moscovo no sector central e Kiev no sector sul.
Segundo os planos da operação determinados pelo próprio Hitler a operação deveria ser rápida e incisiva, com o envolvimento de grandes forças russas pelas pinças das forças blindadas alemãs, com o objectivo de desarticular as forças soviéticas, cerca-las e extermina-las.

O objectivo de «Barbarossa» era a destruição completa da União Soviética, reduzindo a Rússia a um estado tributário empurrado para oriente dos montes Urais, e para a extensão da estepe siberiana, para onde também seriam enviados os sobreviventes e os indesejáveis.

Estava previsto que a União Soviética fosse vencida em 12 semanas, devendo a operação acabar portanto em 22 de Setembro, antes do inicio do inverno russo.
A operação, preparada para o inicio da Primavera, foi atrasada por causa dos acontecimentos nos Balcãs, com a operação contra a Jugoslávia e posteriormente contra a Grécia, que acabou por resultar num atraso e na marcação do inicio da operação para 22 de Junho de 1941.

A maior operação militar da História

O dispositivo alemão

A força de invasão alemã dividia-se em três grandes grupos de exércitos, cada um com objectivos definidos:

O grupo norte, comandado por Von Leeb era o mais pequeno e estava composto pelo 18º exército, o 16º exército e o 4º exército blindado, este último colocado numa posição central. Esta força destinava-se a tomar os estados do Báltico e a dirigir-se contra Leninegrado.

O grupo central, sob o comando de Von Bock era constituído pelo 9º exército, pelo 4º exército (o mais poderoso exército alemão em 1941), juntamente com o 3º exército blindado e o 2º exército blindado. Tratava-se do ponto de vista da operação do mais importante grupo, pois possuía dois exércitos blindados, os quais inicialmente tinham como objectivo uma operação em «pinça» para cercar os exércitos soviéticos na região de Bialystok, mas que posteriormente poderiam ser utilizados em apoio das forças dos outros dois grupos (o que veio a acontecer, quando os blindados do gen. Guderian inflectiram para sul, para apoiar a tomada de Kiev).

O grupo sul, sob o comando de Von Rundstedt incluía o 6º exército, o 17º exército e o 1º exército blindado. Além destas forças, a sul, na Roménia, sob o seu comando estavam os 3º e 4º exércitos romenos e entre estes dois exércitos, o 11º exército alemão.

De forma isolada, na fronteira finlandesa, uma outra ofensiva seria levada a cabo pelo exército finlandês, que no entanto só actuará uma semana depois do ataque inicial e com o objectivo de recuperar o território que a URSS tinha subtraído à Finlândia em 1939.


O dispositivo soviético

Os exércitos da União Soviética, estavam dispostos em profundidade e numa posição eminentemente defensiva. Esta disposição foi resultado de ordens directas de Estaline para evitar hostilizar os alemães.

As forças soviéticas também estavam dispostas em três grandes comandos, embora não coincidentes com os alemães.

A norte, a Frente de Noroeste, com o comando do general Kuznetsov, dispunha de dois exércitos, o 8º e o 11º. Alguns dias após a invasão, será criado o comando norte, quando se torna evidente o objectivo alemão de tomar Leninegrado.

A sul deste e na Frente Ocidental soviética, correspondente à Bielorússia, estavam três exércitos sob o comando do general Pavlov, a saber, o 3º, o 10º e o 4º. A este juntava-se um comando sob a responsabilidade do grupo de exércitos (13º exército) que geria unidades independentes.

No sudoeste, os soviéticos tinham colocado as suas forças mais poderosas, com um total de seis exércitos sob o comando do marechal Budenny, e com o general Kirponos no comando operacional.
Este grande grupo de exércitos, com mais de 1.000.000 de efectivos contava acima de tudo com a força do 5º e do 6º exércitos, os quais tinham atribuídos cada um deles seis divisões de tanques e que estavam directamente em contacto com as forças alemãs na Polónia ocupada.
Mais para sul, Kirponos tinha dispostos mais quatro exércitos, em frente às fronteiras da Hungria e da Roménia. Estes eram o 26º, o 12º, o 18º e 9º exércitos
Às primeiras horas da manhã de 22 de Junho (um Domingo) a Luftwaffe destrói milhares de aviões soviéticos no chão e a fronteira começa a ser atravessada em enumeros pontos. A aviação soviética é alias a arma mais afectada, pois as perdas são tremendas e os aviões russos praticamente desaparecem dos céus. Há notícia de alguns ataques levados a cabo por bombardeiros russos que foram mandados atacar sem qualquer protecção de caças.
O descalabro foi completo, a maioria dos aviões abatidos no chão e os que sobravam foram utilizados de forma absolutamente incompetente.

Em terra, os objectivos alemães começam a ser tomados rapidamente, com a principal operação em «pinça» a ser levada a cabo pelo avanço dos dois exércitos blindados do grupo de exércitos centro «Mitte». Os tanques do general Hoth deverão encontrar-se com os tanques de Guderian em Minsk, a capital da Bielorússia.
Foi assim que o imperialismo se lança na ofensiva, orgulhoso e confiante depois de ter ajoelhado a seus pés a Europa, Julgou que em 8 semanas (dois meses atente-se) que ia esmagar a pátria do socialismo.
No entanto a resistência do povo soviétio foi fascinante, abnegada e carregada de heroísmo, pois estava em causa a sua sobrevivência, e também as grandiosas conquistas da revolução de Outobro de Lénine.
Sob o lema de conquistar, dividir e reinar, escravizando o povo sociético, este exercito criminoso praticou os piores crimes, os piores massacres e sevicias, sendo elogiados por bastantes quadrantes, desde o nosso país, passando pelo Franquismo Espanhol, a Alemanha Nazi lançou-se na ofensiva, que inicialmente correu bem para as suas hordas, no entanto a União Soviética lançava-se na defese com unas e dentes do seu espaço.
Existe hoje quem queira dizer que a batalha de Estalinegrado era o símbolo de esta ostentar o nome do secretário-geral do PCUS, não obstante, escondendo os motivos reais que levaram a que essa cidade tivesse que ser tomada, porque era o ultimo bastião antes dos grandes campos petroliferos do caûcaso, ou então do cerco de Lenigrado para asfixiar a zona central da guerra, os as portas de Moscovo, onde estavam os dirigentes e a liderança soviéticas, com a estratégia da resistência.
De conferir que hoje diz-se que a principal batalha foi a de Estalinegrado, embora fosse ai, que realmente se desfize-se o mito da invencibilidade nazi, a principal batalha foi a batalha de Kursk, onde a 12 de Julho, se desfez a espinha dorsal da Alemanha nazi, onde a 12 de Julho, os exércitos soviéticos sob o comando de Popov lançam no sector norte, entre o 2º exército blindado e o 9º exército, um fortíssimo contra-ataque, na direcção de Bryansk e perante a violência do ataque soviético, que faz tremer toda a frente alemã, Hitler ordena o cancelamento da operação Cidadela.

Na batalha de Kursk, participaram mais de quatro mil e quinhentos blindados e foi a maior batalha de tanques da II Guerra Mundial.

Para muitos historiadores, a vitória soviética em Kursk, ao conseguir pela primeira vez desarticular completamente uma ofensiva alemã, feita segundo as regras do Blitzkrieg, foi mais que Estalinegrado, o verdadeiro ponto de viragem da guerra.

A vitória de Kursk, mostrou ainda que ao contrário do mito até então criado, o exército soviético tinha capacidade para efectuar ataques com sucesso mesmo durante o Verão.

A Alemanha perdeu 30 divisões, sete das quais blindadas, durante os seis dias da batalha. Kursk foi a ultima batalha em que do lado alemão ainda se considerava a possibilidade de vitória.
Aprendam História senhores, porque para se chegar no Reichstag no dia 8 de Maio, tiveram que superar estas forças e estas resistêncis da Alemanha Nazi, pois ao contrário de alguns vencedores, que desembarcaram na Normandia, com "meia-duzia" de forças e de dispositivos, viu-se quais as preocupações da Alemanha Nazi, assustados com o Exercito do Povo.
Pois a grande vencedera desta guera foi mesmo a união soviética.
Um obrigado aos corajosos povos que triunfaram sobre o mal.
Um bem-haja.


1. A.A. Gromyko. Foreign Expansion of Capital. History and Modernity. Moscow, Mysl Publishers, 1982. P. 84
2 Ver: History of Diplomacy. Moscow. Political Literature Publishers, 1965. V. 3, P. 357
3 G. Preparata, "Conjuring Hitler: How Britain and America Made the Third Reich"
4 Ibid. P. 34
5 History of Diplomacy, P. 502.
6 Ver: C.Sutton A. Wall Street and the Rise of Hitler. Arlington House Publishers, New Rochelle, New York. 1976, http://www.reformation.org/wall-st-hitler.html . R. Epperson. The Invisible Hand. Viewing History as Conspiracy. Kyiv, 2003
7 Ver; Sutton, Opt. Cit. Starikov. Who Made Hitler Attack Stalin. St. Petersburg, Piter Publishers, 2008. P. 78-80
8 F. Engdal. Century of War -Anglo-American Oil Politics and the New World Order. Pluto Press, 2004
9 Mullins E. Secrets of the Federal Reserve. Published by the Federal Reserve Bank of Boston in its seventh printing, 1982, http://www.apfn.org/apfn/reserve.htm
10 Preparata, Ibid. Nenhuma evidência referente ao assunto pôde ser encontrada nos arquivos do banco.
11 Ch. Higham's Trading With the Enemy: An Expose of the Nazi-American Money Plot, 1933-1949. Escrito com base em materiais desclassificados em 1978-1980, proporciona o quadro mais completo da cooperação financeira, económica e política entre os EUA e os negócios alemães na época antes e durante a guerra.