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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Novidades dos novos regimes islâmicos apoiados pelos Estados-Unidos da América





Pelos vistos a nova situação da Líbia está recheada de problemas, ainda a novo regime mal sentou o seu rabo, nas novas cadeiras de poder, ainda que fornecidas pela secretaria dos ingleses, franceses e americanos, mas já se começa a ver nuvens negras no horizonte.

Pelos vistos, temos uma nova Líbia, conservadora, islâmica e simpatizante de movimentos terroristas.

Por exemplo, é importante dizer com frontalidade quem são os membros que compõem o novo CNT (Conselho Nacional de Transição).
Já alguém se interrogou que é composto por elementos desertores do anterior regime, que colaboraram durante quase 42 anos com Kadhafi?
Então se o regime era criminoso, Kadhafi um bárbaro? Então, estes senhores não foram os seus ajudantes de campo? Fieis colaboradores e seguidores, até abandonarem o navio pelo oportunismo, como ratos.
Serão julgados pelos seus crimes, ou agora já são santificados pela santa virgem imaculada?

Mustafa Abdel Jali,foi durante anos, ministro de Kadhafi, hoje é o líder do CNT, embora a comunicação social, pareça querer esconder estes pormenores, a imprensa estrangeira aborda estas questões.

Já agora, os lideres das tribos que durante anos seguiram Kadhafi cegamente, também integram o CNT, quando no fundo, colaboraram diariamente, nas organizações populares do regime, eram o pilar que segurava o regime.

Depois temos a sociedade civil, esta sim também colaboracionista, mas com o ocidente, prontos a servirem os seus senhores, e a serem mais uma voz aliada no novo xadrez politico.


Não podemos esquecer, o actual governador de Tripoli, o Sr. Abdelhakim Belhaj, que é nada mais nada menos o fundador do ICG, grupo Islâmico com ligações á AL-QAEDA, que tem um pequeno exército leal, potencialmente destabilizador. Por isso a introdução da Lei Sharia, que confere um sinal de autenticidade ao novo regime, em sintonia com os regimes mais bárbaros a medievais, aliás suportados ou outrora também fomentados pelos Estados-Unidos da América.

Também de realçar, as recentes eleições tunisinas, que vão culminar numa nova Constituição, e num governo de transição, sendo que o partido também islâmico o « Ennahdha», venceu as eleições.

Pelos vistos, ninguém acha estranho na Europa e no mundo também, que estes movimentos chegaram ao poder, mas estão bastante próximos de todo o flanco sul da Europa, tornado agora a situação um pouco perigosa.

Hilariante, é saber que estes senhores chegaram mais uma vez ao poder, assim como no Afeganistão, com o apoio dos EUA, como não poderia deixar de ser...
Interessante, não acham?


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