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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Violação Pacta sunt servanda ou golpe de Estado silencioso?



O inexcedível Rui Tavares, na arte e no talento da invenção do absurdo, começa a surgir com uma tese perigosa e que ao lado de outras igualmente perigosas começam a proliferar na União Europeia, uma delas é a instituição de um governo económico, propostas oriundas da Alemanha e da França, apoiadas por Durão Barroso, que violariam o principio da última palavra dos parlamento nacionais, in loco perda da soberania nacional ou popular.

Rui Tavares ao seu melhor estilo declara que «Em Maio de 2014 há eleições europeias [preciso eu, para o Parlamento Europeu]. Nestas eleições deviam apresentar-se candidatos a Presidente da Comissão Europeia, à cabeça dos partidos pan-europeus [coitado do PCP que não pertence a nenhum!] que já existem. Esses homens e mulheres fariam campanha por todos os países e capitais da União, apreserntando o seu programa e legitimando democraticamente as opções que o vencedor viesse a apresentar à frente da Comissão (...)»

Indo mais longe na arte da violação das Constituições Nacionais e dos tratados europeus, Rui Tavares declara que «Quero notar apenas mais uma coisa: até agora não falei sobe mudanças de tratados. Por uma razão simples: não é preciso. Tudo o que até agora descrevi pode ser feito sem mudar os tratados, apenas com com consciencialização política e mobilização dos cidadãos(...)».

Desta forma Rui Tavares, pretende iniciar no seu curriculum pessoal, um procedimento de infração por violação dos tratados europeus e, facto inédito, na «Esquerda BLoquista??», onde à rebelia bem na moda da União Europeia Federalista, que também construiu a União Europeia nas costas dos povos e com práticas anti-democráticas, violando o principio do primado do direito, mas mais grave ainda, mecanismos de ordem jurídica internacional, à responsabilidade internacional dos Estados, aceitando como ponto de partida, a violação da nossa Constituição, do povo que legitimou os deputados europeus, dentro das suas competências e das competências legitimadas pela soberania popular.


Um de golpe de Estado federalista sem Rei «nem Rock» à boa maneira capitalista e dos federalistas europeus, é o que pretende Rui Tavares... Valha-me Deus, ter que ler os artigos deste tipo no jornal Público.

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