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sábado, 1 de outubro de 2011

Portugal o caso da anormalidade de sucesso.


Estou farto da treta constante e repetida, por jornais e televisões e seus papagaios, que Portugal não tem nada a ver com a Grécia. Somos uma excepção, a austeridade portuguesa resulta mesmo, na óptica dos mesmos, apesar de os números do desemprego não cessarem de aumentar, os precários que aumentam, os desempregados que não têm subsidio de desemprego, das reformas miseráveis que atribuem a reformados.

Pois bem, se de facto estamos no melhor dos caminhos, com o neoliberalismo a dominar, por enquanto, de cuja eficácia na própria reprodução do capitalismo se pode duvidar. Uma ilustração da própria deriva neoliberal, um subproduto da sofreguidão lucrativista empenhada, essencialmente, na conquista de lucros cada vez mais especulativos para os seus accionistas e seus correlegionários. Para isso apenas é preciso, que se estrague a vida a milhares de pessoas com a austeridade.

Daqui a uns tempos, vão ler novamente isto e vou detestar dizer: Tinha razão.

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