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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Soluções para a crise


Quero hoje escrever, sobre um aspecto interessante,actual e urgente, que é fornecer respostas para sair da crise. Hoje acusam as pessoas da minha convicção, que só criticamos, que não propomos nada, enfim, vamos então dar um contributo.
Não devemos para começar, olhar só para a inflação, particularmente, não é sustentável que o BCE continue a sobrepôr o controlo do aumento dos preços a outros objectivos de política económica, desde logo o crescimento e o emprego.


Acabar com a austeridade, que como já disse Paul Krugman, a austeridade não serve para resolver a crise, bem pelo contrário, só a agrava.


Acabar com a moeda única, acabando com as enormes diferenças entre as estruturas das economias participantes, promovendo a mercado interno e o desenvolvimento empresarial interno, com taxas aduaneiras e alfandegárias para limitar as importações.

Nacionalizar imediatamente a banca, tornando a banca, instrumento de desenvolvimento, ao serviço do país e dos interesses de desenvolvimento, com os lucros,a serem encaixados ao serviço de todos.


Reduzir o peso que o sector financeiro tem nas economias, o capital tem de ser controlado, fiscalizado e submetido aos interesses das nações, não sendo aos nações objecto dos interesses e da cobiça do capital e dos seus lucros, para desgraça de milhões.


Aumentar as tributações para as grandes fortunas, património, e para grandes rendimentos, em suma não aumentar o IVA, mas por exemplo, aumentar o imposto sobre capitais/transações financeiras.


Acabar com o offshore da zona franca da Madeira,que permite que milhões sejam branqueados e não sejam tributados.


Subir o salário mínimo nacional, dado que o nosso salário mínimo nacional mais é uma vergonha, quando comparamos com os da Bélgica €1189,29, Irlanda €1253,02, Grécia €739,56, Espanha €633,30, França €1151,80, Luxemburgo €1442,37, Holanda €1206,51, Eslovénia €512,08, Portugal €475,00, Reino Unido €922,68, com o nosso que é de de 475 €.


Realização de uma reforma agrária, com vista a criar um mercado nacional e sustentável, auto-suficiente, capaz de exportar mais do que importar.


As grandes crises saldam-se sempre por uma brutal transferência de riqueza da generalidade da população que empobrece para uma pequena minoria que enriquece ainda mais, por isso nada do que aqui está é irreal ou aldrabice, apenas, alguns pontos que ajudam seguramente a sair da crise.

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