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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Camorra ideológica


Parece que segundo as palavras do vereador socialista Márcio Correia de Santa Maria da Feira, existem "limites para a liberdade de expressão, para a liberdade criativa e para, essencialmente, a criação cultural." ao que parece Emídio Sousa, vice-presidente da autarquia de Santa Maria da Feira, juntou-se no coro, este como não poderia deixar de ser, um social-democrata.


Tudo isto foi motivado porque a ENFARTE, companhia Barcelense, apresentou uma série de intervenções culturais, legitimas e artísticas, intervenções contra o sistema podre e bafiento que inunda este mausoléu de nome Portugal.
Afinal de contas a apresentação de Vidinhas Low Cost, não pode ser aplaudida, porque segundo este "intelectuais de pastilha elástica" não gostaram que a ENFARTE criticasse os "honestos e paladinos da liberdade" PSD, PS e CDS-PP, onde para cúmulo Márcio Correia acrescenta que existem " limites para a liberdade de expressão, para a liberdade criativa e para, essencialmente, a criação cultural. O que se passou é verdadeiramente inadmissível e é mau para a imagem de Santa Maria da Feira", considerou o mesmo...

É assim, talvez este tipo de gente se sinta tentada a calar pessoas que são contrárias aos abusos de poder, má governação e estado cadavérico a que submeteram Portugal, mas não podem subverter direitos fundamentais dos portugueses.


Se estes ilustres respeitassem mesmo a liberdade não teriam criticado a manifestação e realização artística, e não teriam utilizado argumentos que menorizam ou neutralizam quem deles discorda. E se estes não são tiques salazarentos, o que são?
Dá que pensar, não dá?

O direito das manifestações culturais são direitos humanos garantidos por um processo politico onde instrumentos, jurídicos, sociais, económicos e culturais são utilizados com a finalidade de garantir a liberdade de manifestação cultural e o amplo acesso aos bens culturais entre eles a celebração do que ENFARTE realizou e bem.


Se esta gente mandasse, e fosse governante deste país, porque já basta ser de uma câmara municipal, não sei o que seria deste pobre País.

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