Já nem tempos da ocupação romana se cultivava a vinha e se fazia vinho nos vales do Alto Douro. A história da região é simultaneamente fascinante e dramática, desde os tempos imemoriais em que o Douro era sobretudo esforço e violência.
Diz-se que o Douro é uma região rica, só que essa riqueza é aparente. O dinheiro gerado na vinha vai para Gaia, as receitas geradas pela energia hidroeléctrica vão para Lisboa, são estas as politicas que têm massacrado a região.
A região, rica em microclimas como consequência da sua acidentada orografia, divide-se em três sub-regiões - Baixo Corgo, Cima Corgo e Douro Superior, produzindo-se em cada uma delas vinhos de qualidade brancos, tintos e rosados, vinhos espumantes, licorosos e ainda aguardentes de vinho com especificidades próprias.
Uma região que tem todas as condições e potencialidades, não para figurar nestas condições na manchete de um jornal, mas sim para ser um expoente de grandeza, mas seguramente que não vai deixar de continuar assim, enquanto não inverter estas politicas.
Gostaria apenas de relembrar o facto de ter sido a primeira região demarcada e regulamentada do mundo, aquando da criação pelo Marquês de Pombal, da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, em 1756, que percebeu a sua enorme importância. Era importante que agora também o fizessem.
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